tag:blogger.com,1999:blog-29546143078285935002024-03-13T00:10:00.226-07:00Estranhezas CinematográficasUnknownnoreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-60795297784510586402011-09-02T12:44:00.000-07:002011-09-02T15:07:33.678-07:00Adaptação (2002)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbEjMuXaOv9gFbkkdyXvE00KQlVNdTo08j4zrPg9haau4tobzV_eA0DplwdqnP-9VI7gK3UuCKCq_A6xbSizeHM27_VQtMdA2fk12VzT0W9Ecmx1b5DBCRqW29EGrNX2ADcdqTKmwymNt1/s1600/capa.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 188px; height: 268px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbEjMuXaOv9gFbkkdyXvE00KQlVNdTo08j4zrPg9haau4tobzV_eA0DplwdqnP-9VI7gK3UuCKCq_A6xbSizeHM27_VQtMdA2fk12VzT0W9Ecmx1b5DBCRqW29EGrNX2ADcdqTKmwymNt1/s400/capa.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647854211271317746" /><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-decorations-in-effect: none; "><b><span class="Apple-style-span">Adaptation</span></b></span></a><div><b><span class="Apple-style-span">Direção: Spike Jonze</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span">EUA,2002</span></b></div><div><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Você sabe o que é metalinguagem? É o ato de usar uma linguagem para falar dela mesma ou, no caso de um filme, seria uma película que discute o próprio cinema ou sua própria criação. <b>“Cantando na Chuva”</b> faz uma experiência memorável que mostra, de maneira muito divertida, a transição do cinema mudo para o falado. <b>“Cinema Paradiso” </b>leva à tela um jeito belo e poético de falar sobre todo o encantamento que o cinema traz às pessoas. <b>“A Sombra do Vampiro” </b> é um filme dentro do filme no qual, após não conseguir os diretos de <b>“Drácula”,</b> de <i>Bram Stoker,</i> o diretor decide mudar o nome do protagonista e local onde se passa a história para ir em frente com seu projeto.</span></div><div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "></span></div><div><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Mas o melhor exemplo de metalinguagem no cinema é sem dúvida <b>“Adaptação”</b>, que também tem presença garantida na lista dos meus 10 melhores filmes de todos os tempos. A obra narra a história de <i>Charlie Kaufman</i>, o próprio roteirista do filme que se inclui na trama, na busca da melhor maneira de passar para as telas o livro <i>“O Ladrão de Orquídeas”</i>, de <i>Susan Orlean</i>. Mas logo ele percebe que passar o material para o cinema vai ser tarefa difícil, quase impossível, porque falta uma linha narrativa e uma história central.</span></div><div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "></span></div></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLCYr0HPbATlbaWRtaRRzYjm3zoSDC9xZsHQUvGnOJ7R7bJ7HylTg10cLmkKJhA-oMtf_BmhYu2AT4nEKJuCuvNE1kJgarIYZ6a6thza-kvS9tjWQIdg76OEoQhjHlHk9CdC4bivNRFZJ2/s400/ROTERISTA.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647853865715075890" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 226px; " /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); ">
<br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span">É justamente nesse momento de pré-produção em que o filme se passa, tão natural que parece surgir na velocidade das palavras de Kaufman, interpretado por <i>Nicolas Cage</i> de maneira fora de série. O filme é uma mistura de realidade e ficção, com uma intensidade diferente em cada sequência, que nos faz pensar ser todo ele é baseado em fatos reais da produção. Grande parte dos eventos não deixa de ser, mas não vou revelar aqui o que é ou não real para não influenciar quem é de Saturno e ainda não viu esse bibelô da sétima arte.</span></div><div></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">A história se desenrola em 2 núcleos: em um deles está Charlie, gordo, tímido e nada social com as mulheres, junto com seu irmão gêmeo Donald (também interpretado magistralmente por Nicolas Cage), que almeja se tornar um roteirista, é ambicioso e totalmente solto, ou seja, o contrário do irmão. Durante o filme, o conflito entre os dois vai do amor ao ódio, da ternura à falta de senso.</span></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKroo848bedTdS5jbzbvzZuzwOQgGew9QGIgbfk3uD1j94Ps6p8SW7WZo4qvIltXGYe-ZPeD8dSVv8zKdub6kwHiOkNHvQKbXweRezquPw0rYdLrNsa6nFYA0G1EbD4fH7f3Z9BTBsZgKJ/s400/G%25C3%25AAmeos.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647852970144839266" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 355px; height: 250px; " /></div><div><span class="Apple-style-span">O outro núcleo conta a história do livro de Susan, interpretada com <i>Meryl Streep</i> na atuação que lhe rendeu a estatueta. Ela é uma jornalista casada (leia-se mal casada) que vai fazer uma reportagem sobre o doidão Jonh Laroche (Chris Cooper, genialmente genial e irreconhecível), um homem de meia idade que vive de roubar orquídeas raras dos pântanos da Flórida. </span></div><div><div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdk_xX9_uxjceXd33SMaZqmgGxFZcjVs-9oeqW0SD1Luy71Mkcyue4P76DVN0w1zJ0OG11NRhwzI96svQN5kotDPd6Vonu0YWgqLvjkCbGbtNXXVExhL5ihKNOo81EFUNMVeRq5N54YCMF/s400/lAROCHE.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647852473987473234" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 264px; " /></span></div></div></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; ">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Os caminhos desses 4 personagens seguem paralelos até um explosivo encontro final, mostrando que uma reviravolta sempre pode (e deve) acontecer no cinema. E falando de Charlie Kaufman, o melhor roteirista de Hollywood atualmente, você pode esperar tudo, e quando falo tudo, é qualquer coisa mesmo. Basta lembrar duas de suas obras primas: <b>“Quero ser Jonh Malkovich”,</b> também do diretor Spike Jonze e o viajado <b>“Brilho eterno de uma mente sem lembranças”, </b>dirigido por Michel Gondry.</span></div><div><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">É muito difícil escrever sobre um filme tão complexo como <b>“Adaptação”</b>, cheio de sutilezas e armadilhas conceituais, mas resolvi tentar, porque além de ser um dos meus preferidos, fala muito sobre <b>Robert Mckee</b> e seu famoso Workshop de roteiro cinematográfico, o qual terei o prazer de fazer do dia 10 a 13 de setembro, aqui em São Paulo. <b>E o melhor: farei um post especialíssimo com detalhes do curso!</b></span></div><div><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">No filme, <b>Mckee</b> (interpretado por Brian Cox) é literalmente detonado, apesar de ter papel fundamental no desenrolar da história. Ele é mostrado como um professor que xinga e trata os alunos como lixo, dono de um estrelismo além da conta. </span></div><div><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">E na vida real? Será Mckee um porco capitalista ou um gênio por trás de muitas estatuetas?</span></div><div><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">No próximo post conto tudo para vocês. </span></div><div>
<br /></div></div>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-71124327181931643462011-08-10T14:50:00.000-07:002011-09-11T09:57:16.932-07:00<div><div style="color: rgb(255, 255, 255); text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><a href="http://http//estranhocinema.blogspot.com/2011/08/kick-ass-2010-idem-direcao-matthew-vaughn.html"><b></b></a></span></div><span><div style="text-align: left; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span><span><span><span><a href="http://estranhocinema.blogspot.com/2011/08/kick-ass-idem-direcao-matthew-vaughn.html">Kick-Ass (2010)</a></span></span></span></span></span></span></div></span></div><div style="text-align: left; "><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: left; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Direção: Matthew Vaughn</span></span></div><div style="text-align: left; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /></span></span></div><div style="text-align: left; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">EUA, 2010</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="margin-right: auto; margin-left: auto;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFE59cdWAHQqK_MImOfmcEmmFy1GWuI-nEFd0a3OzmaNI8uWJU10r8fIIaP6-0wslR8J-t9TQ3qXQmXXsz0oBZK6myavsSTmXIebnBbIAXH3J9Kf-lPf95C3oYc00Fd8OvV2TeMikx6kML/s200/kick+ass.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639358709087083938" style="text-align: justify; display: block; margin: 0px auto 10px; cursor: pointer; width: 135px; height: 200px;" border="0" /></span> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 0); "><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span>Quem já quis ser um super-herói? Melhor dizend</span><span>o: quem </span><span><i>nunca</i> quis ser um super-herói (ou,</span><span> vá lá, um super-vilão)? Por mais pueril que a ideia seja</span><span>, todos já se imaginaram tendo alguma habilidade excepcional, como voar, ler pensamentos ou visão de raio-x (mesmo que fosse só para espiar aquela vizinha gostosa). <span> </span>Mas a realidade é cruel e ninguém tem qualquer dom super-humano (pelo menos por </span><span>enquanto).</span></span></p><span class="Apple-style-span" style="margin-right: auto; margin-left: auto;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZQ_6Eh6a1iI23I29Rdzmu0RypiH7oRlHCwq2R8sHyIpVbm-pVvkHU-izmSacWe_qZwalsxx2TDmhbXZR5c7gNS61WX4K0j0v2ijuH2mfdpffIQpkwp36EeEEFGtAoRyu1R8B-4aao3S56/s200/kickass_02.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639351954349095522" style="text-align: justify; display: block; margin: 0px auto 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 130px;" border="0" /></span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span style=";font-family:";font-size:130%;">Não que isso seja um empecilho para Dave Lizewski </span><span style=";font-family:";font-size:130%;">(<i>Aaron J</i></span><span style=";font-family:";font-size:130%;"><i>ohnson</i>, de <b>“O garoto de Liverpool”).</b> Dave é um daqu</span><span>eles losers clássicos do cinema americano: um jovem nerd que tem poucos amigos e nenhuma namorada. Órfão de mãe, mora com o pai e um de seus principais hobbies é se masturbar vendo imagens sensuais na internet. (Lembrando que, quando você é adolescente, o conceito de “sensual” é bem abrangente.)</span></span></p></div><div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span style=";font-family:";font-size:130%;">Aficionado por quadrinhos, Dave não entende por que nun</span><span style=";font-family:";font-size:130%;">ca alguém pensou em vestir uma fantasia e sair combatendo o crime. Assim, resolve ser o</span><span style=";font-family:";font-size:130%;"> primeiro e, com um traje de mergulho compr</span><span style=";font-family:";font-size:130%;">ado no eBay</span><span>, adota o nome de Kick-Ass.</span></span></p><span style="font-size:130%;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJA3vFzIXOfkAw3eh7aohjRzuHiGKWG7qT8tDzemIU_KYqwC9IONrmtE6hUhTcxqv_j9kJQYVCzfyHuNN4dY8QzBSw3FKJfHHXC3s8q_o4HPwdHW0LAihzLcRwpxhFpJ7H3zC-uhMNLlcN/s200/kickass_01.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639358431467714370" style="text-align: justify; display: block; margin: 0px auto 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 128px;" border="0" /></span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span>Sentindo-se preparado, mesmo não estando nem um pouco, já em sua primeira “missão” ele descobre que as coisas não serão fáceis. Ao tentar impedir um assalto, é surrado, esfaqueado e atropelado. Depois disso, muitos desistiriam, mas não Dave.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span style=";font-family:";font-size:130%;">Passa meses no hospital, onde médicos colocam placas de metal no seu corpo (que aumentam sua resistência à dor). Recuperado, parte em nova investi</span><span class="Apple-style-span">da, na qual não é plenamente bem-sucedido, mas ao menos consegue atrair vários curiosos, que, munidos de celulares, gravam em vídeo sua performance e não tardam a divulgá-la na internet, transformando-o em um ícone.</span></span></p></div><div><div style="text-align: center; "><span style="font-size:130%;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiXKN0uuciyS62PYZRWH5ZClCdmeKWpDCFfS09yzAGdo326EeQcRqoOcOQZRHX7ehFZUOwWPNlAb0b-uQl8F0H5pb8kDdVsZpnH54TuYqB6zmJmWYgOM26zUfrgC1Zwfmi6Qh6mGYSCiCq/s200/kickass_07.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639358433212070130" style="text-align: justify; display: block; margin: 0px auto 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 130px;" border="0" /></span></div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span style=";font-family:";font-size:130%;">Nas mãos de um diretor menos talentoso – e, por que não dizer?, corajoso -, <b>“Kick-Ass</b>”, adaptação homônima da HQ de Mark Millar e John Romita Jr., lançada em 2008, viraria um filme infantil com uma mensagem edificante. Porém, o que o inglês <i>Matthew Vaughn</i> (que mais tarde dirigiria <b>“X-Men: Primeira classe”)</b></span><span style=";font-family:";font-size:130%;"> exibe aqui é um verdadeiro tratado do pop.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span>Das referências à trilha sonora, tudo é acessível à Geração YouTube (o site, aliás, tem importância vital na trama), aquela acostumada a ver (e saber) as coisas na hora em que acontecem.</span></p><span style="font-size:130%;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4zYAliF24DYwe-IlC6uTpn-bVlVfjDTF2oFGRilgnu-13Pa6xjmdnRnG3Kp0x6fxjfAAzaZKFIrEIEIUJTeggLYPU77qxqJnpIsEaeBL9N9_JW54EQn2XX0sxwztA_JjciAv_MC0MbBb8/s200/kickass_06.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639358428699800370" style="text-align: justify; display: block; margin: 0px auto 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 133px;" border="0" /></span></div><div style="text-align: justify; "><span style="font-size:130%;"><br /></span></div><div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span style="line-height: 115%; "><span>Embora o persona</span><span>gem prin</span><span>cipal seja Dave, a alma do filme se encontra em outros dois: Hit-Girl e Big Daddy. Interpretados por</span><span><span> Chloë Grace Moretz e Nicolas Cage (este último em um papel bacana como há muito não se via em sua carreira), eles são heróis de verdade, com treinamento, agilidade e precisão, além de um arsenal completo (ou seja, tudo que Kick-Ass não tem). O espectador mais sensível talvez se choque ao ver uma garotinha de cerca de dez anos falando palavrões enquanto mata e mutila homens com o triplo de seu tamanho. Mas quem estiver no estado de espírito adequado, além de se divertir, verá que por trás de toda aquela violência há uma história de genuíno amor de pai e filha.</span></span><span class="apple-style-span"><span><span></span></span><span style="background-image: none; background-attachment: scroll; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-position: 0% 0%; "></span></span></span></span></p><span style="font-size: 130%; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv7uDUD4-hsLyHV3H3Ykhd3FUScpUI607ETo-kq8gbWG-I8NPpxhtEqHuqyJOL4BHcLiirzZvdvqXE0mi-5nxGa8NXm9pZnt-xT1SfypZMQUz-qoldwrKh5_PrGQvoDOAfBl3WCh07Wsr7/s200/kickass_18.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639358421722769602" style="text-align: justify; display: block; margin: 0px auto 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 134px;" border="0" /></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><br /></span></div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 17px; "><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%; ">Além do trio, convém citar o mafioso Frank (<i>Mark Strong</i>, de <b>“Sherlock Holmes”</b>), e seu filho Chris (<i>Christopher Mintz-Plasse</i>, o McLovin de <b>“Superbad”</b>), cujos caminhos inevitavelmente cruzarão o dos heróis, de uma forma da qual nenhum deles sairá ileso.</span></span></span></span></p><span style="font-size:130%;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvyqbM3fsbs1ktGEoBywRWpfkzKHzGHXJhvhpRjcDgPL6whiEoycuZbG1Mq6NaW8xcnprfaJuVut43y8_0VqL_fycnfkgsFzWHBgrEYsVM3KeRpAGXse-XTKNcS_f-gzp-A01r9cg5CmAi/s200/Kickass-21.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639358421317440258" style="text-align: justify; display: block; margin: 0px auto 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 166px;" border="0" /></span></div><div><div style="text-align: justify; "><span style="font-size:130%;"><br /></span></div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%; "><span class="Apple-style-span">Apesar dos já citados elementos pop, “Kick-Ass” é cinema de verdade, uma obra cheia de sentimento que merecia mais destaque do que de fato</span> teve.</span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%; "><br /></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%; ">Por <i>Leilson de Souza</i> (@NostalgiaNao)</span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span> </span></p></div>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-17178929151542044302011-07-28T13:06:00.000-07:002011-08-11T12:59:03.788-07:00Ed Wood (1994)<div style="text-align: justify;"><b>Idem </b></div><div style="text-align: justify;"><b>Direção: Tim Burton </b></div><div style="text-align: justify;"><b> EUA, 1994</b></div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimMANbroAM-kvw2prQRGWcv4-BXevO_fD3lqswBK_D8nV7sE44Z3i2PQH8u9Y6uZ5ujK1xdhxnK9o3FjUwcc1fk_aezXJZ1P-oKntcUGMdyr-Ph3ILjkfHEn26MdGwrruPkQDZ8ULMTyEL/s200/Ed+Wood.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 128px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5634505906661479570" /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span>Quando se pergunta quem é o </span>melhor di<span>retor de cinema de todos os tempos, mesmo entre os críticos as opiniões divergem. Alguns dirão que é <b>Orson Welles. Outros,<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Coppola, Bergman ou Chaplin.</b> Mas, quando o assunto é o pior diretor, há quase uma </span>unanimidade: Ed Wood,<span style="mso-spacerun:yes"> </span>responsável pelas mais bisonhas películas já vistas.</span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH6CEkaqrUVcOpXAsZqaKRz0IH6fDO3COrqmZVk8Eed5MJ6t9OmRUnhVv5NKoERf0tLK75DVP6E5Y95Mmpm8Y_ObDB_CkzATqCx7b5u9ddzJV7Eob2qRg_cedNVVbkdDO9Z_degPyu92tQ/s200/Ed+Wood+2.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 148px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5634507627861699490" /> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span>Efeitos especiais paupérrimos, contin</span><span>uidad</span>e inexistente, diálogos absurdos... Eram tantas falhas em seus filmes que nem a presença do – já decadente – ator húngaro <i>Béla Lugosi </i>(ícone do terror da produtora Universal) conseguia salvá-los. Cheio de sonhos, porém sem nenhum talento, Ed Wood era uma dessas personalidades fadadas a cair no total esquecimento.</span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTefe2GkL5KIOBqHRMLr8xg1UW1TjGdkJlLeMYqwZ5nrk1zhCXf-cBMNMJZ009nTrtuRpDs5J4NVq-QxxiL-4MwhxlVw0Gsj3Et4qsVEsDcOOmJym-IxptL4CHyD1CBWwPfNFJwfxA_7G2/s200/ed_wood.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 149px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5634507619255449474" /> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span>Mas não caiu. Tendo sua vida (ou parte dela) lev</span>ada às telas por Tim Burton em 1994, Wood (interpretado aqui por aquele que viria a ser o ator preferido de Burton, <i>Johnny Depp</i>), um americano que gostava de se vestir de mulher, tinha tudo para ser retratado como uma figura patética (como de fato era). Mas aqui vira um personagem que mistura graça e lirismo, quase um Dom Quixote. E isso de forma alguma é um demérito ao filme, que consegue, ao mesmo tempo,<span style="mso-spacerun:yes"> </span>ser engraçado e inspirador.</span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8tvnXkp8nIOJFtCBuYQ4QTLS9TDCtrLf9UvHHPD4YifTPsPD31HqkW18ii-w9SKY5lNE45KBrbY_cpk9bE2VyaoZigRH3YCrrLGNA4MCu45JvZ46-kj9VtuhL_uoUysGoh1jLuICO4ONX/s200/ed-wood.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 138px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5634507623573802162" /> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span>A história começa qua</span>ndo Ed, <span>ainda em início </span><span>d</span><span>e “carreir</span><span>a”, descobre que o<span style="mso-spacerun:yes"> </span>produtor George Weiss (<i>Mike Starr</i>) quer financiar a cinebiografia da t</span><span>r</span><span>ansexual </span><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%; ">Christine Jorgensen. Procura Weiss e é informado de que, como não foram conseguidos os direitos de filmagem, a obra terá enredo fictício e se chamará <i style="mso-bidi-font-style:normal">I changed my sex</i>. Empolgado, Ed convence o produtor tanto a contratar seu ídolo Béla Lugosi (<i>Martin Landau</i>, no papel que lhe rendeu o Oscar de coadjuvante), de quem se tornou amig</span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; ">o depois de dar uma carona, como a mudar o título para </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><i style="mso-bidi-font-style:normal">Glen</i></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "> </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><i style="mso-bidi-font-style:normal">ou Glenda</i></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; ">.</span></span></p> <img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCbGsAybMol6rzgMbcZpLNPUsP4DzqQcjsIaLXHoP6k5asZ13Atg7tdK3muxLpGGeA4l8S9xFon24fiqr7ZbI9lKrgKNViLPLJwYR_ZvaSAMUYAXtMgE7WfCX24QADFFl8htWfNyGQkSsM/s200/Bill+Murray.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 153px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5634507625759493154" /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%; ">Ed se acha um <i>Orson Welles</i> (por quem, aliás, em uma das melhores cenas do filme, é incentivado, durante um encontro em um bar). Por isso, fica arrasado com o fracasso de público e crítica de seu primeiro filme, o que não o impede de sair em novas empreitadas. Paralelamente, ele sofre reveses em seu namoro com Dolores (<i>Sarah Jessica Parker)</i>, que não aceita bem seu transformismo, nem seu estranho círculo de amizades, que do qual também fazem parte seus colaboradores habituais: o já citado Lugosi, o travesti B</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><span style="line-height: 115%; "><span style="line-height: 115%; ">unny Breckinridge</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><span class="apple-style-span"><b><span style="line-height: 115%; "> </span></b><span style="line-height: 115%; ">(interpretado magistralmente por <i>Bill Murray</i>), a ex-estrela de TV Vampira (<i>Lisa Marie</i>), cuja única exigência é não ter nenhuma fala, e o lutador sueco Tor Johnson (<i>George Steele</i>).</span></span></span></span></p><div style="text-align: center;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiACmmJjZxlW7e5IajV8uvDmysUUdB22arBnh7D6sXQjeEMTjtI8LWenqldPzJz7B3Ih11B2NIs_P3a4xDsYkK70Dy2WZxOOMEd3ce2lO0kMIIbkuWdwReIhwC4ngGl5UcqkfYjmamcoQXn/s200/lisa-marie-vampira-1.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 138px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5634507632848683938" /></div><div style="text-align: justify;"> <span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%; ">Rodado em belíssimo P&B, <i style="mso-bidi-font-style:normal">Ed Wood</i> ganhou vários prêmios, tendo, inclusive, sido indicado ao Oscar de melhor filme (irônico, não?). Ao final, mostra Ed triunfante. Quem conhece a história verdadeira sabe que ela não acaba assim. Triunfo mesmo é o do espectador, que se diverte com esta pequena obra-prima.</span></span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%; ">
<br /></span></span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%; "><i>Por Leilson de Souza (@NostalgiaNao)</i></span></span></span></span></div>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-64377441145641315302011-07-21T11:57:00.000-07:002011-07-21T13:43:26.954-07:00Curtinhas de Léo Castelo Branco - Parte 4 - Os clássicos<div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><p class="MsoNormal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;font-family: "Times New Roman","serif"">Viciados em cinema, apaixonados pelas películas e analfabetos funcionais <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Léo Castelo Branco </b>está de volta dissecando mais obras cinematográficas para vocês. Depois de uma overdose do gênero fantástico, era preciso dar um tempo. Mudar um pouco os ares. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;font-family: "Times New Roman","serif"">Hoje vou falar sobre alguns clássicos, novos e antigos, que marcaram minha última sessão. São eles <b style="mso-bidi-font-weight: normal">“Um Estranho no Ninho”,</b> <b style="mso-bidi-font-weight:normal">“Mississipi em Chamas”</b> e <b style="mso-bidi-font-weight:normal">“Cisne Negro”. <span style="mso-spacerun:yes"> </span></b>3 grandes obras, uma de cada geração. Se você já as viu é um verdadeiro admirador dos verdadeiros clássicos, se não viu leia as resenhas e não perca tempo, aproveite que o final de semana está chegando.<o:p></o:p></span></p></span></div> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;mso-bidi-font-family: Calibri;mso-bidi-theme-font:minor-latin">*<o:p></o:p></span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDsjrQeuVmyaXrMn9vdGPQPmvIDh1kXLjJzhF7JtmlgYVVOP6Uuu-sZt7drCWkvgtFMEc38PhW8I5SHULJ265rwFmwCYP_X0ZvSNy36B-KRqVVxsviuAWaHnUcKXfqhI6K4FP-3Z_dZtro/s200/estranho_ninho_19751.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 148px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631889533067056386" /> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><b></b></span></p><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "><b><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;font-family: "Times New Roman","serif""><span class="apple-style-span"> </span></span></b></p><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><b><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;font-family:"Times New Roman","serif"">Um Estranho no Ninho <span style="mso-spacerun:yes"> </span>(<span class="apple-style-span"><span>One Flew Over the Cuckoo's Ne</span>st, EUA, 1975)</span></span><span style="mso-spacerun:yes"> </span></b></p></b></span><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><b><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="mso-spacerun:yes"><br /></span></b></p></b></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><b><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="mso-spacerun:yes">*</span></b></p></b></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman', serif; ">A vida como ela é+Jack Nicholson e <span class="apple-style-span">Louise Fletcher inspirados+entrega total do elenco e produção= uma das maiores obras da sétima arte</span></span></i></span></span><p></p><p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%;mso-bidi-font-family:Calibri;mso-bidi-theme-font:minor-latin"> </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%;mso-bidi-font-family:Calibri;mso-bidi-theme-font:minor-latin"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman', serif; ">Uma obra quase real. Na minha visão, apenas saber desse fato já valeria para ver <b>“O Estranho no Ninho”</b> com outros olhos, mais aguçados. Não bastasse isso, o filme é simples e genial, realmente fora de série. Se todas essas qualidades ainda não lhe convenceram, essa obra do diretor <i>Milos Forman</i> e produzida por <i>Michael Douglas e Saul Zaentz</i> pode ser vista tanto pela ótica da comédia , como pela dramática. Baseado no livro de <i>Ken Kesey</i>, que o escreveu através de experiências vividas em manicômios de verdade, <b>“O Estranho no Ninho”</b> é um filme muito próximo da realidade. Na história <span class="apple-style-span">o condenado Randle Patrick McMurphy (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Jack Nicholson</i>) se passa por louco para evitar trabalhar no campo e acaba sendo transferido para um manicômio, onde vai alterar a rotina dos presentes e entrar em conflito com as rígidas normas de controle estabelecidas pela instituição e seguidas à risca pela enfermeira <i>Mildred Ratched</i> (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Louise Fletcher</i>). <i style="mso-bidi-font-style:normal">Jack Nicholson</i> está sublime e sua atuação é o fio condutor que transforma as páginas do livro em imagens no cinema, atuação essa que lhe rendeu a estatueta de melhor ator no ano de 1976. Só por ele o filme já seria excepcional, mas o roteiro de <i style="mso-bidi-font-style: normal">Bo Goldman e Lawrence Hauben</i> desenvolve uma dezena de personagens que são fundamentais nos argumentos da estória. Durante todo o filme é difícil ver uma atuação isolada, porque cada um tem o seu brilho e um “louco” da o tom para outro, como uma família em perfeita sincronia. Vale citar a atuação dos ainda novinhos <i style="mso-bidi-font-style:normal">Brad Dourif, Danny De Vito e Christoper Lloyd </i>que mais tarde viriam brilhar em outros clássicos em nossas telinhas e telonas. Reza a lenda que <i style="mso-bidi-font-style:normal">Jack Nicholson</i> se internou durante 2 meses em um hospício para construir cada detalhe do personagem. Não sei o que ele fez, mas deu certo. O seu MacMurphy está nos detalhes e em atitudes inesperadas, desde bater na mesa do diretor da instituição como quem mata uma mosca até o modo como ele cativa os demais. No fim o que fica é que todos nós somos “loucos”, cada um tem suas manias, alternamos momentos alegres e tristes. Essa é lei da vida, e em <b><i>“O Estranho no Ninho”</i></b> ela é mostrada de várias formas, por isso essa obra prima da sétima arte está tão próxima da realidade. Se você não viu, comece a duvidar do seu gosto pelo cinema. <o:p></o:p></span></span></span></span></p><p></p><p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%;mso-bidi-font-family:Calibri;mso-bidi-theme-font:minor-latin">*<span style="mso-spacerun:yes"></span><span style="mso-spacerun:yes"></span><span style="mso-spacerun:yes"></span><o:p></o:p></span></span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkcvIpeeq6undpTVQ1FZqOzoketumVIV9nCCflk_5D1WP1ltN6W6xtZPLG02gfNXbgX1v8FkEzMU9PflH94bDj5AeFr4anb6bpw6d3-cH9u67RkUqFDJsF9dVIgTHMWEAiRCPTyuEXX5Hx/s200/mississipi_1.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 145px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631889328467956530" /> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;mso-bidi-font-family: Calibri;mso-bidi-theme-font:minor-latin">Mississipi em Chamas (Mississipi Burning, EUA, 1988) </span></b></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;mso-bidi-font-family: Calibri;mso-bidi-theme-font:minor-latin"></span></b></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><i>* </i></span><i><span style="font-size: 12pt; font-family: 'Times New Roman', serif; ">Direção segura+trilha marcante+pouca inovação= um clássico controverso</span></i></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-fareast-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; "> </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; "><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; "><span style="font-size: 12pt; font-family: 'Times New Roman', serif; ">Esse com toda certeza é o mais contraditório dessa edição das <b>Curtinhas de Léo Castelo Branco</b>. Tive 2 impressões com esse filme, uma boa e outra ruim, mas vamos por partes. Assisti <b>“Mississipi em Chamas”</b> quando era mais novo e ingênuo, ainda no colégio, quando estudávamos sobre o preconceito. Na época o adorei e idolatrei. Ao assistir pela segunda vez, agora madurecido me surgiram algumas dúvidas, que contarei após lhes apresentar a sinopse desse controverso clássico. “Mississipi em Chamas” se passa em uma cidade no Sul dos EUA, nos anos 60, época que a <i>KKK </i>estava a pleno vapor. Na cena de abertura dois jovens brancos e um negro são perseguidos em alta velocidade, depois de muita correria eles vêem que é a polícia e param. Um homem branco aparece e após falar <i>“Você já está com o cheiro dos negros, judeuzinho”</i> atira sem pestanejar na cabeça do rapaz branco que estava no volante. E assim os créditos aparecem na tela, juntamente com a certeza que vem chumbo grosso pela frente. O FBI é chamado para resolver o crime, os agentes Rupert Anderson (<i>Gene Hackman</i>) e Alan Ward (<i>Willian Dafoe</i>) vão até o local e sustentam um clichê de um jeito pouco disfarçado (aí começaram os meus questionamentos). Rupert é mais caipira e não gosta de sempre agir de acordo com as regras para fazer justiça, já Ward é mais centrado e certinho (leia-se almofadinha). Logo na primeira cena dos dois, o diretor Alan Parker (<b>“O Expresso da Meia Noite”</b>) mostra que a convivência entre eles não vai ser das mais fáceis, até que descubram que tem mais do que pensam em comum e se unam de verdade para fazer o bem. Clichê, né? Basta lembrar de <i>Riggs e Murtaugh</i>, a dupla explosiva de <b>“Máquina Mortífera”</b> que no início tinha um comportamento parecido e depois de “se resolverem” se transformaram em uma dupla de tiras perfeitos. Não que não goste de <b>“Máquina Mortífera”</b>, pelo contrário, gosto muito, mas em <b>“Mississipi em Chamas”</b>esperava algo fora dos padrões, até porque o tema escolhido era muito pouco explorado na época. Outro detalhe negativo que me chamou a atenção nessa revisão foi à passividade dos negros da cidade, nunca tentavam nada e quando tentavam era apenas superficial. O filme esquece de retratar os processos de mobilização negra que já explodiam nos EUA e<i> Martin Luther King</i> só é citado em piadas racistas dos sulistas. No final, resta ao FBI dos homens brancos salvar a pátria, e cá entre nós, na vida real e na época essa instituição demonstrava ter outros interesses. Mas como afirmei no começo, não é só de coisas ruins que é feito <b>“Mississipi em Chamas</b>”, para mim aliás ele continua um clássico intacto, dentro das suas limitações é claro. A direção firme de Parker leva o espectador de fato a viver a experiência de sentir-se em uma cidade do sul dos EUA nos anos 60, em alguns momentos chega a dar claustrofobia o exagero de detalhes e o clima que vai ficando cada vez mais tenso para os agentes do FBI. A trilha que não fica mais de 5 minutos sem aparecer é assombrosa, uma batida sequencial que parece saída de uma roda de macumba é capaz de deixar os ânimos ainda mais aflorados. As cenas de violência são muito bem feitas e estão presentes durante todas às 2 horas da fita, o que reforça o sadismo da <i>KKK</i>. Entre mortos e feridos,<i><b>“Mississipi em Chamas”</b></i> é um clássico que merece respeito, acima de tudo pela direção sempre segura de <i>Alan Parker</i> e também pelas cenas de ação bem fortes e bem construídas. Mas, na minha opinião, poderia pegar mais na ferida e tocar ainda mais o espectador para esse problema que ainda hoje é presente.<b><o:p></o:p></b></span></span></span></span></p><p></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%;mso-bidi-font-family:Calibri;mso-bidi-theme-font:minor-latin">*<o:p></o:p></span></span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrr6k8xQ10bCKOJSvTl1LgMGfOfUYKS9t0YmJngoRi8jZ3wy30Kpzpa5dUnBD3BtArp4AaN6BOLJz9UwLVcXDa_EgZFGThP0b81wKngXrhmZ13jElD1kdsnP-YsJWdfC6BE_Nz9ZbBJQ0j/s200/cisne-negro-poster.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 136px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631887950045123714" /> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;mso-bidi-font-family: Calibri;mso-bidi-theme-font:minor-latin">Cisne Negro (Black Swan, EUA, 2010) </span></b></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;mso-bidi-font-family: Calibri;mso-bidi-theme-font:minor-latin">*</span></b></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman', serif; ">Estilo Darren Aronofsky+Natalie Portman divina+ detalhes inquietos= Um novo clássico</span></i></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; "> </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 12pt; "><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; "><span style="font-size: 12pt; font-family: 'Times New Roman', serif; ">Um passeio doentio pelas dores</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "> e prazeres</span><span style="font-size: 12pt; font-family: 'Times New Roman', serif; "> de seus personagens. Assim poderia ser descrito o trabalho do diretor americano <i>Darren Aronofsky</i>, que também é perturbador sem deixar de ser vibrante. Apesar de não ser um profundo conhecedor da sua obra, o pouco que conheço já me faz admirá-lo como poucos. E <b>“Cisne Negro”</b> foi fundamental para essa admiração aumentar. Confesso que não estava com a mínima vontade de ver, imaginei que fosse um drama chato e repetitivo. Fui convencido pela minha namorada que sabe muito bem reconhecer aquele filme que se sobressai quando vê um, então fomos lá ver o que p</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">a</span><span style="font-size: 12pt; font-family: 'Times New Roman', serif; ">ra mim ainda era inesperado. O resultado foi surpreendente, muito acima do esperado. Na história,bailarina (<i>Natalie Portman</i>) se vê de frente com a oportunidade de interpretar o papel principal de <b>“Lago dos Cisnes”</b>, escrito por <i>Mark Heyman, Andres Heinz e John J. McLaughli</i>n, mas ela terá mostrar seu lado negro, além do angelical que já tem, para poder ser a estrela do espetáculo. A obra mostra, de maneira sublime, cada passo dessa transformação, nada se perde na câmera de Aronofsky que capta cada lágrimas, sorrisos, o sofrimento do treinamento (em cenas que chegam a dar agonia), o sabor da vitória e da derrota, a inveja das outras bailarinas e a obsessão da mãe. Tudo isso retratado nos mínimos detalhes. É praticamente como se sentíssemos as mesmas sensações da protagonista. Natalie Portman aqui vive sua melhor atuação, a estatueta que levou foi mais que merecida. A sua transformação nesse personagem lembra o <i>McMurphy</i> de <i>Jack Nicholson</i> citado acima em <b>“O Estranho no Ninho”,</b> claro que são mudanças diferentes, mas com a mesma intenção: levar o espectador ao limite. <b>“Cisne Negro”</b> é um filme que mostra os dois lados, seja a dor ou prazer, a vitória ou a derrota, de um jeito muito detalhista e vezes sombrio. O melhor filme que vi nos últimos tempos sem sombra de dúvidas, e como o propósito desse post era falar de clássicos, esse é um da nova geração. Mesmo lançada recentemente, a obra de <i>Darren Aronofsky</i> já se eternizou. E o Oscar não tem nada haver com isso.</span></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 12pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; "><i><b></b></i></span></p><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "><i><b>Mandem opiniões, críticas e sugestões de filmes pelos comentários. E Siga o Estranhezas Cinematográficas (@cinemaestranho) no Twitter para ficar atento as novidades.</b></i></p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 12pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; "><i><b></b></i></span></p><p class="MsoNormal"><i><b>Texto escrito por Léo Castelo Branco (@leocastelob)</b></i></p><p></p><p></p> <p style="line-height:12.0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 18px; "><span style="mso-spacerun:yes"> </span><span style="mso-spacerun:yes"> </span></span><span style="color:black"><span style="mso-spacerun:yes"> </span><o:p></o:p></span></p></div>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-20350485909238565412011-07-13T06:31:00.001-07:002011-07-13T07:16:55.642-07:00Especial – Maratona Stephen King<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQUa5aGJcPPwvTBfVfdlmKcjJkbPjFf5iQe7r8hgi9D8mQG8VZjnCaoQxEm6ooYGCKAnKOf4XnqFba9aB4C5vV_MEdq0y1i9JrDy7TWolyjq2SNDcdLn52utC3pteKv2PmOL074jDCJeR6/s1600/240px-Stephen_King%252C_Comicon.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 305px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQUa5aGJcPPwvTBfVfdlmKcjJkbPjFf5iQe7r8hgi9D8mQG8VZjnCaoQxEm6ooYGCKAnKOf4XnqFba9aB4C5vV_MEdq0y1i9JrDy7TWolyjq2SNDcdLn52utC3pteKv2PmOL074jDCJeR6/s320/240px-Stephen_King%252C_Comicon.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628836704847663522" /><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; "></span></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif_gDS6Tx7dUA2DN0-6wwE9Sv3tEFvcEBHnlq1tU8I_4amTupO2eFZnrV5rmhmqXDvpmst_2UXr4nJmiSnJ7t-zcFisNEVWVOrLZ55q4L5PUhm5LrINPpqU-7xJDDMhLyVsUicqM-eg3-E/s1600/240px-Stephen_King%252C_Comicon.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; ">Cinéfilos, estranhos, lunáticos e curiosos, quem vos fala é Léo Castelo Branco de volta ao Estranhezas Cinematográficas. Passei algum tempo em recesso, mas estou de volta, agora para ficar. E não estou sozinho, nosso amigo Leilson estreou aqui no blog mandando muito bem com a sua resenha sobre o clássico absoluto de Sam Raimi, a trilogia <b>“Evil Dead”</b> e depois com a crítica de <b>“Abismo do Medo”</b>.</span></a><p class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun:yes"></span></p><p class="MsoNormal">Sem mais delongas, vamos ao que interessa. Passei um final de semana literalmente internado no meu quarto revendo, o que na minha opinião,<span style="mso-spacerun:yes"> </span>são 3 dos maiores clássicos do grande mestre Stephen King .</p> <p class="MsoNormal">São eles <b>“A Tempestade do Século”</b>, <b>“IT – Uma Obra Prima do Medo”</b> e <b>“Carrie – A estranha”.</b> O clima frio em São Paulo ajudou e fez com que o suspense permeasse por todo final de semana. E não tem coisa melhor do que ver um filme do gênero nestas circunstâncias, não é?</p> <p class="MsoNormal">Se você não é dessa galáxia e não conhece Stephen King, vou fazer um breve resumo.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>King é um dos maiores escritores fantásticos da atualidade, com livros publicados em mais de 40 países e diversas obras adaptadas para o cinema. Ele também se destacou fora do gênero horror-suspense-fantástico em filmes acima da média como <b>“À Espera de um Milagre”, “Conta Comigo” e “Lembranças de um Verão”.</b></p> <p class="MsoNormal">Abaixo minhas pequenas criticas sobre as obras escolhidas:</p> <p class="MsoNormal">*</p> <p class="MsoNormal"><b><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAi3fsYdxFfNbgQX_AGkirsHoajzL2CcoJ62iRVD7d6Out3IsL9IWcoKgZ_Cn8JPSgEhoF-z8fACaQVzYFHTQQpukdJR0m5rYR9c9qNcuAWLD7xDB9xXLGFtvpC1xTDIVSziSKDPPqiJqR/s400/tempestade+do+s%25C3%25A9culo.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 282px; height: 400px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628832923016436354" /></b></p><p class="MsoNormal"><b>A Tempestade do Século ( The Stor</b><b style="mso-bidi-font-weight:normal">m of the Century, 1999, EUA) </b></p><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal">* </b><i style="mso-bidi-font-style:normal">Suspense de saltar da cadeira+Melhor vilão depois de Jack Torrence+ Película ao melhor estilo King= Obra prima do gênero</i></p><p class="MsoNormal">Esse filme com certeza foi o mais curioso do final de semana. Eu havia visto há anos atrás quando foi lançado, lembro de minha mãe ter alugado, assisti me cagando todo, pois ainda era novinho. Dessa vez o que me deixava assustado é saber exatamente como ele terminava e nada mais. Pensei que pudesse afetar o suspense e deixar a película sem graça, mas logo na primeira cena vi que isso não iria acontecer, devido aos infinitos mistérios que dão alicerce a toda trama. Fiquei puto por ter esquecido essa obra prima, cheia de simbolismo e verdades assustadoras. Realmente um filme que faz você pensar após o seu final, o que é raro hoje em dia, principalmente falando do gênero fantástico. <b>“A Tempestade do Século”</b> é uma pequena mini-série americana (3 capítulos de 1h25) lançada por aqui em 2 fitas VHS. A duração total é de 4h15, mas que passam voando divido ao suspense que permeia até o último segundo da exibição. Uma ilha pacata e distante nos EUA chamada Little Tall tem tudo para quem busca sossego: isolamento, tranquilidade e um povo unido (ao menos é o que parece). Uma tempestade se aproxima e pode acabar com esse sossego, noticiários afirmam que essa será a nevasca mais forte de todos os tempos. O xerife Mike cuida para que tudo saia como esperado durante a tempestade, montando um abrigo para que todos fiquem juntos. Tudo ia como planejado, até um homem estranho e seu cajado chegarem a ilha. Andre Linoge, mata a cajadadas uma senhora dentro de sua casa e espera a polícia chegar sentado e sorrindo.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Quando ele é preso e a tempestade chega coisas mais estranhas começam a acontecer. Suicídios e assassinatos improváveis ocorrem sempre acompanhados da mensagem <i>“Dêem o que quero e eu vou embora”</i> escrita em sangue próxima ao local do crime<i style="mso-bidi-font-style:normal">.</i> Fica cada vez mais difícil não ligar as mortes a Linoge, mesmo preso.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>A partir daí a coisa começa a ficar preta e o mistério de saber o que ele realmente quer fica sempre batendo a porta incomodando o espectador. <span style="mso-spacerun:yes"> </span>Interpretado por <i>Colm Feore</i>, esse é o melhor vilão de King desde <i>Jack Torrence</i> (<b>“O Ilmuniado”</b>). Com sua face obscura e diálogos bem articulados, Linoge não necessita de efeitos especiais ou gráficos para fazer o espectador pular da poltrona, muito pelo contrário, sua principal arma é a verdade. Ele usa e abusa dela, jogando-a constantemente na cara dos ilhéus. É isso que faz de “A <b>Tempestade do Século”</b> um filme original e tão acima da média. Ao descobrir os podres da população de Little Tall, começamos a ver que não existem heróis ou vilões, apenas interesses. <span style="mso-spacerun:yes"> </span>É ai que King quer chegar: usar o suspense para fazer uma critica severa as relações humanas. E isso assusta muito.</p> <p class="MsoNormal">*</p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSRVHt6C6c7qNdA9CeOe1ZSXA015gf16YPCTO0CQsUfH-Kr37kgzU90mn3xGHUssT0rhhwvDWCI5H4zBSUv-eiobtodnvs0kxG0ACANmv8zuYlewW9hJZwMf7o1PunM_0g2F7bZWG-UEfn/s400/it.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 284px; height: 320px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628832414020146130" /> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal">IT – Uma Obra Prima do Medo (IT, 1990, E</b><b style="mso-bidi-font-weight:normal">UA) </b></p><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal">* </b><i style="mso-bidi-font-style:normal">Enredo e narração perfeitos+Palhaço demoníaco+Cenas desnecessárias= Bom filme</i></p> <p class="MsoNormal">Se você como eu odeia clichês e está com os olhos cansados das mesmices do gênero, pode ter certeza que, no mínimo, <b>“IT – Uma Obra Prima do Medo” </b>vai surpreender você. Essa adaptação do livro <i>“A Coisa”</i> de Stephen King, não demora a nos apresenta ao vilão da trama, o demoníaco palhaço Pennywise, que sem delongas já tira a vida de uma criança inocente. O ser maléfico aparece apenas para as crianças, que pouco a pouco vão sumindo do mapa da cidade de Derry, Maine. Até que um grupo de 7 pequeninos, porém valentes (<i>The Lucky Seven</i>) decide ir para cima do monstro, conseguindo depois de um certo esforço derrotá-lo. Feito isso, o esquadrão mirim faz uma promessa que se o palhaço voltar, eles também voltariam para acabar de uma vez por todas com o vilão. É claro que ele volta, 30 anos depois e de fôlego renovado. Até ai pode parecer mais um clichê, só que o interessante é como o diretor <i>Tommy Lee Wallace</i> mostra isso ao espectador. Uma a uma as crianças, agora já adultas, vão recebendo ligações do único integrante do grupo que ainda mora em Derry. Cada um que recebe a notícia, após o choque, volta no tempo e relembra o terror de Pennywise e assim a história vai se encaixando como um quebra-cabeça, aos poucos, sem pressa, afinal o filme tem 180 minutos. A segunda parte se concentra na volta deles a Derry e posteriormente no combate ao mostro, que tentar fazer tudo para deixá-los desunidos e mandá-los para longe. A maioria deles pensa em desistir, mas para conseguir derrotar Pennywise eles precisam estar unidos, assim como eram quando pequenos. Do meio para o fim o filme deixa um pouco a desejar, principalmente pela falta de ritmo e cenas desnecessárias que parecem estar ali apenas para encher linguiça. O final é previsível, porém não deixa de ser interessante. <span style="mso-spacerun:yes"> </span>A moral da história? Adultos são mais fracos na hora de enfrentar seus medos do que as crianças.</p> <p class="MsoNormal">*</p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwzkfXGsyA-0LSfgxYQ9B_UB9VY27oaYhqsMEbV2zxmVtsUvS_vk-9-16LCN9Eg8ZOYohttaKZXf06bAr0VDJcn065Uq4d-vDzYBhcqFkxF2scUvs1woCpP4DQDa7iagJPwOq9k4We17L9/s400/carrie.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 281px; height: 400px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628831907573124258" /> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal">Carrie – A Estranha (Carrie, 1976, EUA) </b></p><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal">* </b><i style="mso-bidi-font-style:normal">Personagens clássicos+Enredo cativante+Toque especial de Bryan de Palma=Um clássico com vida própria</i><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal">Já imaginou sofrer abusos e humilhações todos os dias, não ter sequer um amigo e ainda por cima ter uma mãe que lhe considera fruto do pecado? Bem-vindos à vida de Carrie White. Ela é tímida, fechada, desorientada e vitima constante de bullying de suas colegas. Sua mãe Margaret White (<i>Piper Laurie</i>- aqui em uma atuação magistral) é uma fanática religiosa que violenta a própria filha para que ela cumpra suas obrigações religiosas. Além de toda essa confusão, a garota vai descobrindo que possui poderes telecinéticos, ou seja, pode mexer objetos com a mente. E esse poder fica ainda mais forte quando ela tem algum tipo de estresse. Não precisa ser muito inteligente para imaginar os fatos que sucedem o roteiro, porém esse é dos pontos altos da obra do diretor Bryam de Palma, que através de uma história previsível expõe dois vilões constantemente presentes nas histórias de King: fanatismo religioso e preconceito. Esses exemplos cabem nos 3 filmes criticados neste post, só para deixar mais próximo os que não conhecem bem o estilo de autor. A cena da transformação de Carrie, no baile da escola, é simplesmente sublime. De Palma sabia o que estava fazendo e com maestria torna lento o clímax da mudança, de bela rainha do baile a perversa deusa da morte. Essa atitude mexe propositalmente com a vontade do espectador, que espera ansiosamente por esse momento. É como se o diretor brincasse com quem assiste, nada menos que genial! E não foi à toa que dessa obra surgiram para fama, além dó próprio <i>Bryan de Palma</i>,<i> Jonh Travolta e Sissy Spacek</i> (que concorreu ao Oscar pelo papel).<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Se você não viu, assista já!</p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><b>E aí vocês curtiram a maratona? Mandem suas opiniões, críticias e sugestões de filmes pelos comentários. E Siga o Estranhezas Cinematográficas (@cinemaestranho) no Twitter para ficar atento as novidades.</b></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><b>Texto escrito por Léo Castelo Branco (@leocastelob)</b></span></p>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-77503070008558516622011-07-12T11:28:00.000-07:002011-07-12T14:27:22.807-07:00Abismo do medo<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><b>THE DESCENT</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><b><span class="Apple-style-span">Direção: Neill Marshall</span></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><b>Reino Unido, 2005</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><b><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir14NRnnAsE0oRkhZR0wuOpOh7PDvSv9jVclbwUvOkWGDkem7Axv1MHrkcuk3wiDqQqf58zLzBFK-LZezjFPZr2e5ETv-l-FG-L0gya-9Wfe7WMyU1Gtm13kTwdfL90NwTLebkJiEvLq9L/s200/The+descent.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 136px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628579302586721250" /></b></span></div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span><span><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span><span><br /></span></span></span></div>Pen</span></span>se: que filme de terror original você viu nos últimos, digamos, 10 anos? (Por “original”, entenda-se “que não é remake, continuação, prequel ou adaptação”.) Difícil lembrar, não? E filme de terror bom? Contou nos dedos? Pois bem: “Abismo do medo”, do britânico Neil Marshall, consegue ser as duas coisas. E partindo de uma premissa simples, porém eficiente.</span><p style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2; "><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; margin-right: auto; margin-left: auto;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcW7eKZdDnilR95AZoe3q-c93_5Gvp9Jjy6WG3i6pi6pjsfg1rjEnv_6vRr1dPvKV4MuvB0E6CFBQBEuFPnlTRXnkGiaewkq1d03SPVQpLc10j1QCuCtbiX9b6mLM4O5LCveT3u1RgytHu/s200/The+descent+1.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 130px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628571525563014098" /></span></b></span></p><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span><span><span><br /></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span><span><span>A história começa quando Sarah (</span><span><span style="text-decoration: none; "><span><span style="font-style: normal; "><span>Shauna Macd</span></span></span></span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; ">nald) perde marido e filha em um acidente de carro na Escócia. Passado um ano, ela é convencida pelas amigas Juno (Natalie Mendoza), Beth (Alex Reid), Sam (MyAnna Buring) e Rebecca (Saskia Mulder) a explorar um complexo de cavernas nas Montanhas Apalaches (Carolina do Norte, EUA). A elas junta-se Holly (Nora-Jane Noone), nova amiga de Juno. Chegando às cavernas, elas passam por várias situações adversas, qu</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; ">e só pioram com a companhia de estranhas – e mortais – criaturas.</span></span></div><p style="text-align: center;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.48cm; widows: 2; orphans: 2; "><span class="Apple-style-span"><span><span><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6GMFiDVx6sxh7gojQd2yJfOgsDa1CNKdpSfJbiZscDq4OHvwGpuNyewJdVxSE7NQNzhVv-tjFcYoUMYUCGBuPFq0-CtajAHCdwUrDshYJfyInOc3-7C7IW6UkED2CZbMnh4SBZi22mYs8/s200/The+descent+2.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 130px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628573972899432786" /></span></span></span></p><p style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.48cm; widows: 2; orphans: 2; "><span><span><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.48cm; widows: 2; orphans: 2; "><span><span>P</span></span>or se passar em um cenário tão irregular, e ter um rol de personagens exclusivamente feminino, o filme consegue evitar vários lugares-comuns do gênero (ninguém morre por estar fazendo sexo, por exemplo). E Marshall, que até então só havia dirigido o bem-recebido “Dog Soldiers” (2002), tira o melhor proveito possível de sua ambiência claustrofóbica e do inspirado elenco.</p><p style="text-align: center;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.48cm; widows: 2; orphans: 2; "><span><span><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEHeu1EgxB3cNLj8sr0moodPTK803BiwXtxvvLRJ5R82ID_HbHNLZTiZ3gLSFwM41bSfvFwlwz_VsXlmgzJm2wk3HBCjNPUNAGfjv4oGQMj9UBRHxtSGhyzXAvyoRBqrJFCj2vrjrTWD4D/s200/the-descent.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 142px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628571530033130898" /></span></span></p><p style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.48cm; widows: 2; orphans: 2; "><br /></p><p style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.48cm; widows: 2; orphans: 2; ">Também merecem destaque o roteiro, que não se vale de soluções fáceis, e o trabalho das equipes de efeitos especias e maquiagem, que dá vida a seres cuja aparência provoca um misto de medo e asco. Cabe, no entanto, uma ressalva: em algumas cenas, de tão escuras, não se pode ver com limpidez o que acontece.</p><p style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.48cm; widows: 2; orphans: 2; "><span><span>Por Leilson de Souza (@NostalgiaNao)</span></span></p><p style="text-align: justify; margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2; "><span class="Apple-style-span" style="line-height: 0.48cm; margin-right: auto; margin-left: auto;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWFmeHE06th39Bhppp9kTIp49z6_47imV0pCvxVa7FFk5b-9jkbK_gFzVGAsUddmHXHxFAYia3tHMJ_6nImeDLSkGmNN7lrkoF6wLa50PDFI8eGZiuR0xnEEMiHTx9UbV24oM9TDPHqcMB/s200/the-descent+2.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 132px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628571530527647570" /></span></p>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-80897642275069231492011-06-30T11:29:00.000-07:002011-06-30T16:37:04.502-07:00Trilogia - Evil Dead.<span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; ">Caros amigos, cinéfilos e visitantes. O Estranhezas Cinematográficas <b>(@cinemaestranho)</b>, mais uma vez, está de volta, só que dessa<span style="mso-spacerun:yes"> </span>vez para ficar e com novidade.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Nossa equ</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; ">ipe (antes só o Léo Castelo Branco) agora ganhou um reforço, e já era tempo. Leilson de Souza é fã de cinema em todas as suas vertentes, ligado nas redes sociais e está iniciando nas criticas cinematográficas.</span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; ">E não é que ele surpreendeu? Na sua estreia, faz uma bela análise dos 3 filmes da consagrada série B<b> “Evil Dead”</b>. Leia abaixo e se surpreenda também:</span></div><div><span class="Apple-style-span"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbErP2OPKbI_jdy-TSR-r-axjS6PhsBfz5JTvrBimloQAaYKqBT1z8qgw12pWBAu0tcsbmQjrxtYnQi7jNG58WZVrcJc1hPAOI7uUDwBq9L5STw2w2h7s4aB3FX_amOg2dgiP0eG3zx7Bz/s200/ed-evil-dead-poster.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 134px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5624085517513037394" /></span><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; "><b><br /></b></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; "><b><br /></b></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><b>The Evil Dead - A Morte do Demônio (1981) </b></span></p><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; ">Cinco jovens vão passar alguns dias em uma cabana na floresta e são atormentados – para dizer o mínimo – por forças do mal. Não parece clichê, é. Mas nunca um clichê foi revirado com tanta energia e criatividade como em <b>“Evil Dead”</b> (<i>“A morte do demônio”, no Brasil</i>), de 1981. Estreia na direção de um ex-ajudante dos <i>irmãos Coen</i>, o jovem Sam Raimi (com pouco menos de 22 anos na época), e estrelado pelo carismático canastrão <i>Bruce Campbell</i>, este clássico do gore é uma demonstração de que se pode fazer um (bom) filme com pouco dinheiro.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; ">Ao contrário de suas seqüências, essa parte não tem humor e investe em um horror gráfico e exagerado. O que se vê na tela é sangue e espertos truques de câmera. Ah, sim, antes que me esqueça, a história: Ash (Campbell), sua namorada, Linda (Betsy Baker), sua irmã e um casal de amigos (cujos nomes não fazem a menor diferença) vão passar um final de semana em uma casa no meio do mato (alerta de clichê!) e acabam encontrando pertences de um arqueólogo, entre eles o </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; "><i>“Livro dos Mortos”</i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; "> sumério e uma fita cassete com trechos narrados deste último. É claro que, ao contrário do que o bom senso recomendaria (bom senso? Num filme de terror? Sério?), eles tocam a tal fita, o que provoca o despertar de ferozes entes demoníacos (que, claro, o espectador nunca vê; pouco dinheiro, lembra?). Daí pra frente é uma sucessão de coisas grotescas, que incluem </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; ">desmembramentos, cabeças falantes e árvores estupradoras.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; ">Sem dar um minuto de fôlego ao azarado Ash, a insanidade prossegue até o último minuto, deixando o público esperando a (inevitável?) continuação. Resumin</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; ">do: <b>“Evil Dead”</b> é obrigatório – e isso, sim, é clichê – para os verdadeiros fãs de horror, porém altamente contra-indicado a pessoas sensíveis e estômagos fracos.</span></span></p><span class="Apple-style-span"><b><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span">**</span></p></b><b><div><b><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxmBNPoyksAwX_C4GIopMrjopYngRpq13I6jLHOkp9u3GyNDTEXdebJ4yCmq5_H_orBXFKmYUakXwCDACwh3YuZ0BgGSXlPKA1VsFWS_8Xe2Y5hSZ1HI1A89h-rqOe672ih9qsgfCbFCgn/s200/evil-dead-2-1987.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 138px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5624088232415668434" /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div></b><b><div><span class="Apple-style-span"><b><br /></b></span></div>The Evil D</b><b>ead 2 - Uma Noite Alucinante 2 (1987) Dir: S</b><b>am Raimi</b></span><p></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span"> </span></b></p><div><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span">Ao contrário do que dizem os críticos mais chatos (ou desatentos), <b>“Evil Dead II”</b> (“Uma noite alucinante 2”, no Brasil), de 1987, não é um mero upgrade do primeiro filme. Olhando com mais atenção, percebe-se claramente a intenção do diretor (novamente Sam Raimi) de usar os primeiros minutos como um resumo dos eventos anteriores (eliminando tudo que fosse supérfluo). Aqui, Ash (<i>Bruce Campbel</i>l), depois de se livrar da endemoniada namorada Linda, ser ele mesmo possuído e ter problemas até com a própria mão, é surpreendido pela chegada de Annie, filha do professor Knowby (o arqueólogo dono da cabana, para quem não se lembra), e de um colega dele, além de out</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; ">ras pessoas. A primeira impressão que Annie tem é de que Ash é um assassino, o que faz com que ele logo seja confinado no porão, onde entra <st1:personname productid="em cena Henrietta" st="on">em cena Henrietta</st1:personname>, esposa morta-viva de Knowby e também uma das criaturas mais pavorosas já vistas (por mim, claro) no cinema. Desfeitos os mal-entendidos, tem-se a seguir uma mistura de comédia de humor negro com pastelão (sem esquecer do horror, evidentemente), com destaque para os muitos litros de sangue (verde) e a já icônica imagem de Ash com a motosserra afixada ao braço. (Falando nisso, aqui vai uma curiosidade: a cena do chafariz de sangue vindo da parede é uma homenagem a <b>“A Hora do Pesadelo”</b> (1984), de Wes Craven.). Aqui também descobrimos que o verdadeiro nome do <i>“Livro dos Mortos”</i> é <i>“Necronomicon”</i> (foi “emprestado” da obra de H.P. Lovecraft). Mas enfim, este filme, se não inaugurou o gênero “terrir”, ao menos tornou Raimi um dos seus maiores expoentes</span>, além de nos proporcionar quase 1h30min do mais puro cinema fantástico (e trash).</p></div><div><b>**</b></div></div><div><b><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3dUxyLQBLL1OoLsaVLVi4OT92d5irPtQbfq2DotNAiOnTEU-zLr_kqWnARbzIk51pa9GMXOwOoyGFzcUcySFEI-9jmv6LWLhy2AETaoIbZDOw80rvVRNmjoDokMAyGV-rteag31YbMf6_/s200/evil-dead-3-capa.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 138px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5624089904263322978" /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Army of Darkness: Evil Dead 3 - Uma Noite Alucinante 3 (1992)</b></div><div><br /></div><div>O ano era 1992. Ninguém esperava outro “Evil dead” (mesmo porque ainda não havia internet para nos informar desse tipo de coisa). Mas Sam Raimi surpreendeu e lançou <b>“Army of Darkness”</b> (<i>“Uma noite alucinante <st1:metricconverter productid="3”" st="on">3”</st1:metricconverter>, no Brasil</i>), continuação direta das aventuras – ou seriam agruras? – de Ashley “Ash” Williams (sim, esse é o nome dele, apesar de nunca ter sido citado). Como visto no fim do longa anterior, ele é transportado à Idade Média e, como sempre, tratado como um elemento hostil. Depois de provar seu valor, o que implica em destruir um desmorto, Ash é aclamado e, com ajuda do Sábio, conselheiro de Lorde Arthur (“lorde”, não “rei”) descobre um meio de voltar a sua época. Como não poderia deixar de ser, esse meio envolve o famigerado Necronomicon. E lá vai o anti-herói uma vez mais se embrenhar na floresta, onde se depara com antigas e novas ameaças (o que inclui uma contraparte maligna, o “Evil Ash”). Chegando ao livro, Ash deve recitar 3 palavras mágicas (“klaatu barada nikto”, tiradas de “O dia em que a Terra parou”, de 1951) para poder manuseá-lo com segurança. Mas erra a última e provoca o despertar do tal “exército dos mortos” do título. Devido ao excesso de humor (e a quase total ausência de bizarrices como as dos anteriores), esse é considerado um filme “menor”, quase uma <i>“Sessão da Tarde”</i>. Eu, particularmente, vejo como uma conclusão bem digna da série, que põe no bolso muito blockbuster feito hoje. Em tempo: se puder, procure o desolador (e muito mais engraçado) final original.</div><div><br /></div><div><i>* Por Leilson de Souza (@NostalgiaNao) </i></div><div><br /></div><div><b><br /></b></div>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-74763510196070382592011-05-05T17:36:00.001-07:002011-05-05T19:59:44.595-07:00O Feitiço do Tempo (1993)<div style="text-align: justify;"><b>GROUNDHOG DAY</b></div><div style="text-align: justify;"><b>Direção: Harold Hamis</b></div><div style="text-align: justify;"><b>EUA, 1993</b></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXBmX4hJBwa2ZR3kMtyFTBvXLY4Anw5o0mJtT2XOCB4bzeDlVAd8ccloP5EmUbtLR7dpF4FTKubfmzWP2y4czv1m-douxYiMtIvxcMRc-rq4hruEvD8_p9PGTTvhl_7a2wglFM7-R9S7PG/s1600/Feiti%25C3%25A7o-Do-Tempo+2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="text-align: justify;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 315px; height: 400px; " src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXBmX4hJBwa2ZR3kMtyFTBvXLY4Anw5o0mJtT2XOCB4bzeDlVAd8ccloP5EmUbtLR7dpF4FTKubfmzWP2y4czv1m-douxYiMtIvxcMRc-rq4hruEvD8_p9PGTTvhl_7a2wglFM7-R9S7PG/s400/Feiti%25C3%25A7o-Do-Tempo+2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603407769044949122" /></a><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para celebrar a volta do blog, escolhi uma obra que já estava precisando rever há algum tempo e que tem lugar cativo na minha memória cinematográfica. Trate-se de um filme que quem já viu, certamente guarda uma boa lembrança, nem que seja lá no fundo do cérebro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span><div style="font-weight: bold; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span style="font-weight:bold;">“O Feitiço do Tempo”</span> (<span style="font-style:italic;">Groundhog Day</span>) é uma película que de tão despretensiosa se torna inesquecível. Porquê? Explico com prazer. </span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">A direção assinada pelo ex-Caça Fantasmas <span style="font-style:italic;">Harold Ramis</span> se diferencia, pois não vemos nenhum “vício” de diretor na tela.</span></div><div style="font-weight: bold; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><br /></span></div></span><div style="text-align: justify;">Comparado com o que assistimos hoje, esse filme parece até que não é dirigido por ninguém, ele simplesmente nasceu, tinha que acontecer. É aquele caso raro de simples, porém genial.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">De quebra ainda temos o sempre versátil <span style="font-style:italic;">Bill Murray</span> (também ex-Caça Fantasma) em uma atuação primorosa. E quem acha que ele só virou bom ator depois de velho é porque nunca viu esse filme.</div><div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><div style="text-align: justify;">A história é simples e, como já disse, despretensiosa. O repórter climático de uma emissora de médio porte, Phil Connors (Murray), é enviado para uma pequena cidade onde deve cobrir uma festa local, o Dia da Marmota (daí o título original).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSLF9CZbF0fbGaJP9XSJAcccSPgqK-ElUd6mE_GeHak097OgAAa9AqligEkgSpvHhdMx-QWJtYk3Idg52g__wQnbHrTkphO0UfuFz9pb-Cv_0Gl-drn-plgafCOX_xQRvbcH4A3Of_qxU4/s400/o+feiti%25C3%25A7o+do+tempo.gif" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603411339049506882" style="text-align: justify;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 400px; height: 325px; " /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><br /></span></div></span></div><div><div style="text-align: justify;">Após cobrir o evento há 2 anos, ele não esconde sua frustração em fazer serviço pela terceira vez. Até que algo mágico acontece: os dias e as situações estão se repetindo. Sempre que ele acorda é o mesmo dia de novo, o da festa da marmota.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Durante essa introdução, conhecemos Phil e sua indisfarçável arrogância e má vontade, sua doce produtora Rita (Andie MacDowel) e o câmera man Larry (o sempre animado Chris Elliot).</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEnv1CvgqbLCKbzLXvHzwNCluIb9EAq4gXrizg-vnTOyrDvja5Php1iVF64Tf2yg-xGiSFRoZxFmkPyKP0TJXUYkdFFBb_JgHYups_PGlVfRC9pnGUFXnaTEfuEliYDZNtbRw6C2CtRNt9/s400/feiti%25C3%25A7o+do+tempo.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603409460575711778" style="text-align: justify;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 400px; height: 257px; " /></span></div><div style="text-align: justify;">A partir daí tem início a melhor parte do filme. Depois que percebe que está preso todo dia no mesmo dia, Phil vive um misto das mais diferentes sensações. Surpresa, irritação, raiva, angústia e até prazer. Tudo, sempre, com muito humor.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Não demora o repórter ranzinza se encanta por sua produtora, Rita. O problema é que ele só tem um dia para conquistá-la, portanto se desdobra e começa a dedicar todos os momentos para tal missão.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A entrega e a atuação de Murray são geniais. A transformação do personagem (de arrogante para bom moço) é algo fora do comum quando o assunto é comédia romântica made in USA.</div></div><div style="text-align: justify;">Já a bonitinha Andie MacDowel está na sua melhor atuação, pelo menos falando dos filmes que vi dela, que são poucos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc6YEE-3_lArMwJsaaqNks32a2RMeY-580hn5ZILLSdAXS_8T7SeG68bfpixj5zp-fiQJdu2y3KoepMnwOQDPFJhj0Q9oo4fUs0eBbAx0fbu6ZTEWifcpQTAp8mTW_DFG6LfEcXcYh4A_L/s400/feitico_do_tempo_03.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603409459175543058" style="text-align: justify;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 400px; height: 266px; " /></span></div><div><div style="text-align: justify;">O argumento da história não se baseia em vodu ou magia para explicar o feito, muito pelo contrário. Mas não vou revelar o “segredo” para não estragar a surpresa de quem é de outro planeta e ainda não viu essa novela primorosa sobre a vida privada.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-weight:bold;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span style="font-weight:bold;">“O Feitiço do Tempo”</span> é o clássico exemplo de filme que não envelhece, mesmo sendo reprisado no Intercine mais de 1.000.000 de vezes. Ele fica na memória de quem assiste, vindo à tona e sendo lembrado várias vezes durante toda a vida.</span></div></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><br /></span></div><div><div style="text-align: justify;">Um estudo sobre crescimento e as mudanças que o amor pode trazer na vida de uma pessoa; é isso que essa mágica película representa. E o melhor: fugindo do conceito americano de romance.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Abordar o tema com humor e fazer bonito é tarefa complicada. Ponto para o diretor Harold Ramis, que aqui cumpre sua missão com êxito.</div></div></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcYVr_VIj7FjNUEnHZUgeHhXV1NhHkbxxHEqlX2o4p6-6TALWx_Ibn5VNY7XXjIQQ7SkOPR1oju0pRskMit7-63k7yu65sWVN17W90EkDsgB2BF57RqIr6vDR33MGS3NBLmSayixRbsBRV/s400/feitico+do+tempo+-+300.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603409465005706962" style="text-align: justify;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 300px; height: 225px; " /></span></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-77371731439750752292011-05-05T16:35:00.000-07:002011-05-05T16:44:14.457-07:00Na volta do Estranhezas, você pode ganhar um Pôster no Pânico 4Depois de alguns meses de recesso, o nosso querido Estranhezas Cinematográficas ressurgiu das cinzas, voltando a ativa nesse dia 5/5/2011!!! Peço desculpas pela falta de atualizações, tive alguns contra tempos, como mudanças e trabalhos que seriam impossíveis de conciliar com o blog; que pede muita pesquisa e tempo. E a minha pessoa sempre quer levar o melhor conteúdo para vocês, amantes da sétima arte. <br />Para celebrar esse momento mais que especial, vou sortear um Pôster de Cinema do recém lançado Pânico 4 (que em breve terá seu espaço aqui!) pelo twitter. Para participar é simples:<br /><br /><span style="font-weight:bold;"><br /><br />1 Basta ter uma conta no Twitter<br /><br />2 Ser seguidor do nosso perfil @cinemaestranho<br /><br />3 Dar RT na mensagem; Eu quero ganhar um Pôster de Cinema do Pânico 4 do @cinemaestranho http://kingo.to/ALH<br /><br />4 Não esquecer de postar o link também (ele é usado no sorteio)<br /></span><br /><br />O Sorteio será feito na segunda-feira (9/05/2011) pelo site sorteie.me (sorteie.me)Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-36499109570558794562010-08-30T18:19:00.000-07:002010-08-31T07:20:35.643-07:00Curtinhas de Léo Castelo Branco - Parte 3 - A volta<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDlgFGJts08Dj2OiA4DNUoIu74k8DO06QZNYfItFL8Tpk-HuI4ZS2FOn-WG60mw-HBTazvWuYuC5hFDAKoSyxRV8OrknMTHAWGOPk5g1qFsyNaxx3-DPDXAI0Zb1ZZuWPmRnHmJkxzLufM/s1600/os-mercenarios.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 135px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDlgFGJts08Dj2OiA4DNUoIu74k8DO06QZNYfItFL8Tpk-HuI4ZS2FOn-WG60mw-HBTazvWuYuC5hFDAKoSyxRV8OrknMTHAWGOPk5g1qFsyNaxx3-DPDXAI0Zb1ZZuWPmRnHmJkxzLufM/s200/os-mercenarios.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511381764322672882" /></a><br /><br /><strong><br />Os Mercenários (The Expendables,EUA,2010)</strong><br /><em>Stallone em plena forma+viagem no tempo+nostalgia boa= Um autêntico FILME PRA MACHO!</em><br /><br />Quando surgiram os créditos inicias e os nomes de peso do cinema de ação pipocando na tela me senti aliviado, pois era o sinal que minha ansiedade estava para acabar. Como muitos, esperei bastante para ver o resultado dessa união de testosterona, e aguardava um verdadeiro <em>FILME PRA MACHO!!!</em> As críticas por aí estão muito divididas, alguns amaram outros odiaram. Eu gostei. O filme cumpriu com êxito seu objetivo que era entrar na máquina do tempo e reviver aquele velho cinema de ação dos anos 80. Explosões de exércitos inteiros, piadinhas sem graça (tão sem graças que se tornam hilárias!!), resgate da mocinha revolucionária, um traidor dentro da equipe, um malvado ditador latino americano e bala pra tudo quanto é lado!!! Está tudo lá, dentro de um roteiro pífio que beira o ridículo, mas história pra que? Com um time desses a diversão está garantida. O filme ri de si mesmo, se leva na brincadeira, e é ai que está a graça toda da coisa. A cena em que temos Bruce Willis, Stallone e Arnold Schwarzenegger reunidos é impagável e de total improviso, mas o filme reserva surpresas muito melhores e dignas de uma imensa nostalgia. Que saudade de filmes como <strong>“Duro de Matar”, </strong><strong>“Comando para Matar”, </strong><strong>“Rambo – Programado para matar”, </strong><strong>“Máquina Mortifera”</strong> e <strong>“Robocop”. </strong>Em <span style="font-weight:bold;">“Os Mercenários”</span> o humor é evidente, mas o que me invadiu mesmo e vale ressaltar, foi a nostalgia, que falta fazem os filmes de ação de um tempo pré-CGI, depois dos efeitos especiais parece que os cineastas, em grande parte, se tornaram mais preguiçosos e passaram a valorizar menos o talento humano. Outro fato que o espectador deve notar é que <strong>"Os Mercenários" </strong>é de Stallone e Jason Stahan, o resto do elenco são coadjuvantes de luxo que aparecem nas horas certas, devidamente armados até os dentes ou com golpes e malabarismos cheios de estilo. O destaque especial fica para Terry Crews, o ex jogador de futebol americano se superou em uma de suas melhores atuações, que com certeza deve abrir as portas para ele no cinema de ação. Apesar de serem estilos diferentes, acho Crews muito mais carismático que Stahan que ficou com o "papel principal". Os defeitos existem. O principal deles é a falta de mortes, principalmente dos atores do alto escalão, também é estranho todas as estrelas estarem no mesmo time, com uma exceção que não é tão exceção assim - quem não viu vai descobrir. Mas somando tudo valeu esperar esse legítimo <em>FILME PRA MACHO</em>, ele chegou onde queria. E para os que não gostaram, encarem a vida com mais bom humor!!<br /><br />**<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxvJPEEwfNFqcC6yDECw1vyu5alZAjOhFxBfzSXmfIDEr9H1xoECElww7vFVcj5H2zsuwbAj81Jz2BgKrMI_Ewy57FA-l3HdkhPyrkHPzPo0N5eyDuSkDG_TZb9QtWxRrle_lT9K7Uvmsa/s1600/0920178006.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 145px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxvJPEEwfNFqcC6yDECw1vyu5alZAjOhFxBfzSXmfIDEr9H1xoECElww7vFVcj5H2zsuwbAj81Jz2BgKrMI_Ewy57FA-l3HdkhPyrkHPzPo0N5eyDuSkDG_TZb9QtWxRrle_lT9K7Uvmsa/s200/0920178006.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511381554968609266" /></a><br /><br /><strong>JVCD (Idem,França,2008)</strong><br /><em>Um novo Van Damme+Belíssima fotografia+Desabafo= um filme inimaginável </em><br /><br />Surpreendente! Esse é o adjetivo para descrever o belga Jean-Claude Van Damme numa atuação nunca antes vista, vivendo ele mesmo. Isso mesmo. A história mostra a decadência do ator refletida no seu cansaço, forma física e em sérios problemas como a perda da guarda da sua filha. Portador de uma fotografia cinzenta, muitas vezes incolor, <strong>”JVCD”</strong> é um drama forte e com personalidade do começo ao fim. Já imaginou Van Damme num filme assim? Nem eu. O resultado dessa “loucura” é sublime e se você não gostar, vai pelo menos ver uma obra completamente diferente de todas que o mestre do filmes de pancada já encarnou e só por isso <strong>“JVCD”</strong> já vale a exibição. Outro ponto forte do filme é poder ver e até sentir o descontentamento de Van Damme com a mídia em geral. Em um certo momento ele faz uma oração e seu corpo se eleva como num sonho, então Jean-Claude desabafa e derrama lágrimas que, com certeza, são sinceras e verdadeiras. Ele fala sobre tudo que já citei e mais um pouco. Essa cena ficou martelando na minha cabeça depois que a sessão acabou, quem diria que o astro de filmes como <strong>“Timecop” </strong>(“Guardião do Tempo” no Brasil) e <strong>“Grande Dragão Branco”, </strong>obras essas com grande aceitação popular e exibidas exatas 4300.857 vezes na TV aberta estrelaria uma película tão próxima da realidade como essa. Em uma frase: eu não perderia se fosse você!<br /><br />**<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS4ATQEqOUjyOJwMcIM1ZXbt0UBm9zzzSEqihto4T8zE7IG3tGbf56PdpxqISjeeVgfoz_3edB_ZI30FQxFtOw2pfZmW5jHX4cl7zTLk-BGsauYBm2FQMN85JPoAE8O4rZatYsTnSabCnn/s1600/cloverfield.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 148px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS4ATQEqOUjyOJwMcIM1ZXbt0UBm9zzzSEqihto4T8zE7IG3tGbf56PdpxqISjeeVgfoz_3edB_ZI30FQxFtOw2pfZmW5jHX4cl7zTLk-BGsauYBm2FQMN85JPoAE8O4rZatYsTnSabCnn/s200/cloverfield.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511381389303547826" /></a><br /><br /><strong>Cloverfield – Monstro (Cloverfield,EUA,2008)</strong><br /><em>Caos+medo+gritaria= Mais do mesmo</em><br /><br />Ainda não entendi por que tanto barulho por esse “disaster-movie”, com elementos já usados anteriormente em <strong>“Cannibal Holocaust”</strong> e copiado descaradamente em <strong>“A Bruxa de Blair”. </strong>A mistura desses gêneros sob a ótica do diretor Matt Reeves não me agradou e apesar de todo marketing viral feito antes do lançamento do filme em 2008, só resolvi vê-lo agora e ainda pela coincidência de encontrá-lo passando em um canal de TV a cabo. Não me arrependi. A obra é um amontoado de gritaria, caos, medo e...mais gritaria. Tudo isso registrado por uma pequena câmera portátil, assim como já vimos em outros filmes do gênero, só que agora o terror atinge toda a Big Apple e temos um monstro ao estilo Godzilla destruindo tudo o que vê pela frente. O filme narra a história de cinco jovens, um deles está de mudança para o Japão (terra dos verdadeiros monstros gigantes!!!) e tudo começa na festa de despedida do dito cujo. Um dos seus colegas fica encarregado de filmar tudo o que acontece na festa e não demora muito para a ação começar. O ponto alto da película é mostrar o caos que toma conta de NY de uma maneira diferente, com uma fotografia bem obscura e ousada, mas não adianta porque o resto não empolga. Os personagens também não são nem um pouco carismáticos e o roteirista Drew Goddard deixa eles tão apequenados perto do terror e do próprio mostro que eu não me recordo o nome de nenhum deles. Talvez essa tenha sido a intenção dele e dos produtores, mas eu senti falta, ficou uma espécie de vazio. O monstro, personagem principal, vai sendo mostrado aos poucos e no final também não é grande coisa. Muito efeito especial por nada. <strong>“Cloverfield – Monstro”</strong> é uma tentativa do cinema americano de fazer, mais uma vez, um filme com grandes monstros só que peca pela falta de originalidade, tentando reinventar a roda sem sucesso.<br /><br />**<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgURqlNEaqWULegdd7bY_kBMKQ5c4FUAITbzRsZfk9DT3ltloXQ2LnMN3vNRF0wZZwDuT6lwz-RMklLaS-Ofv7hyUqp4MPCrq1DD2iLAulolLkPwoI7rsS7bREHVV4wgwcom9S7H93lcwRr/s1600/poster2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511381077765529714" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 142px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgURqlNEaqWULegdd7bY_kBMKQ5c4FUAITbzRsZfk9DT3ltloXQ2LnMN3vNRF0wZZwDuT6lwz-RMklLaS-Ofv7hyUqp4MPCrq1DD2iLAulolLkPwoI7rsS7bREHVV4wgwcom9S7H93lcwRr/s200/poster2.jpg" border="0" /></a><br /><br /><strong>O Bebê de Rosemary (Rosemary's baby,EUA,1968)</strong><br /><em>Suspense com pitada de horror+mistério envolvente+roteiro impecável= Um dos melhores filmes da história</em><br /><br />Taí um verdadeiro exemplo de cinema clássico e único. O diretor polonês Roman Polansky, ainda um cineasta em acessão na época, se consolidaria com essa obra de suspense com pequenas pitadas de horror. O casal Guy (Joe Cassavetes) e Rosemary Woodhouse (Mia Farrow) está de mudança para o seu novo apartamento e logo esperam ter um filho. Tudo vai de vento em poupa até conhecerem o casal de vizinhos Minie (Ruth Gordon, no papel que lhe rendeu um Oscar) e Roman (Sidney Blackmer) e pioram ainda mais depois que Rosemary fica grávida de fato. Ela começa a ter sonhos estranhos, ouve barulho nas paredes e enquanto isso o espectador fica sem saber no que acreditar. Sonho ou realidade? Seriam os vizinhos culpados? O marido? Uma história encaixada com milimétrica perfeição em um roteiro maravilhoso, também escrito por Polansky, que deixa o espectador com um senso de ambiguidade na cabeça. Se você não é dessa galáxia e não viu essa obra única, faça como eu, alugue!!!<br /><br /><strong>Escrito por Léo Castelo Branco</strong>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-26415086487644497152010-08-23T20:07:00.000-07:002010-08-24T05:52:56.760-07:00A Hora do Pesadelo 3 - Guerreiros dos Sonhos (1987)<strong>A NIGTHMARE ON ELM STREET 3: DREAM WARRIORS<br />Direção: Chuck Russel<br />EUA, 1987</strong><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIqQd1lG8PwL1ikOaPYB8SR4ASgsOuEfsnn9uKSDkOL70LRb7DHYm2DG1CZtWPWJp8cglH6nvdfcz05zKuZcZ2DawqarFGdFkfCFZ_W8TIeLRm1CVckzWbJf4MdWeCqGJA92xs5sku50cs/s1600/79133_17.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5508810778682201074" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 288px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIqQd1lG8PwL1ikOaPYB8SR4ASgsOuEfsnn9uKSDkOL70LRb7DHYm2DG1CZtWPWJp8cglH6nvdfcz05zKuZcZ2DawqarFGdFkfCFZ_W8TIeLRm1CVckzWbJf4MdWeCqGJA92xs5sku50cs/s400/79133_17.jpg" border="0" /></a><br /><br /><strong>“Sonhos essas pequenas fatias de morte. Como as odeio.”<br />- Edgar Alan Poe.</strong><br /><br />Com essa frase e aquela música tétrica da série que começa <strong>“A Hora do Pesadelo 3 – Guerreiros dos Sonhos”, </strong>um filme divertido e que tem seus momentos brilhantes, porém peca por cair em clichês ridículos. Já reparou como isso é normal em filmes de terror? Mesmo assim esse continua a ser, de longe, meu gênero cinematográfico preferido.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxq93JPuLx8IWw1SwYdc0fVR140opn5j233zvWmlUp2Pa6aoxVd8r0QQZzXYwU8A3dUSA6-kEuL5tdNLf-94wSXij6ZyLcjcWaciodu0k0mXzqJsn6h4R6yF-RcNYfI_mZKWAuVLSHPQ8Q/s1600/A_Hora_do_Pesadelo_3_-_Os_Guerreiros_dos_Sonhos_-_11.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5508811790516936898" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxq93JPuLx8IWw1SwYdc0fVR140opn5j233zvWmlUp2Pa6aoxVd8r0QQZzXYwU8A3dUSA6-kEuL5tdNLf-94wSXij6ZyLcjcWaciodu0k0mXzqJsn6h4R6yF-RcNYfI_mZKWAuVLSHPQ8Q/s400/A_Hora_do_Pesadelo_3_-_Os_Guerreiros_dos_Sonhos_-_11.jpg" border="0" /></a><br /><br />Diferente dos dois primeiros filmes da série, nessa terceira parte, Freddy está um pouco mais “simpático”, falante e piadista, mas como sempre carregando seu trágico humor negro habitual. Nada mal a princípio, o início é até empolgante, do meio para o fim que a coisa descamba, mas deixaremos essa parte para o final.<br /><br />Robert Englund, nunca decepcionou no papel de Freddy, se há vacilos em alguns episódios da série é culpa de roteiristas incompetentes e diretores medíocres que acabaram com toda estrutura do personagem, simplesmente viajando na maionese. Quer um exemplo? O fracasso da segunda parte em que os realizadores “gênios” trouxeram Freddy para o mundo real, assassinando o que a série tem de mais criativo, o mundo dos sonhos.<br /><br />Nessa terceira parte, temos a volta de Nancy (Heather Langenkamp), que para quem não sabe, foi ela a mocinha do primeiro filme da série. Seis anos depois e com mechas brancas, a heroina reaparece para ajudar a última geração de adolescentes da Rua Elm que estão enfrentando problemas com pesadelos.<br /><br />Logo na primeira cena do filme a jovem Kristen (Patricia Arquette) sonha com o já habitual mundo de Freddy, com direito a um ambiente repleto de jovens mortos e pendurados pelo pescoço, um cenário doentiamente belo, mas doentio que belo, certamente.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyo6oDxDlm5BG0u5QfCgzuyV1qXo-Akc2IWkTm5b-Pcd5rCG885MnwC8e4E0x4TA5dRCXyt4bw7dg7RaogpcknE69ja3o7z5Rp4T8FfM7bqvG-8dBnW5F_lyFOLFW4l-kG4slSiFe7ndI4/s1600/A_Hora_do_Pesadelo_3_-_Os_Guerreiros_dos_Sonhos_-_6.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5508811288230256434" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyo6oDxDlm5BG0u5QfCgzuyV1qXo-Akc2IWkTm5b-Pcd5rCG885MnwC8e4E0x4TA5dRCXyt4bw7dg7RaogpcknE69ja3o7z5Rp4T8FfM7bqvG-8dBnW5F_lyFOLFW4l-kG4slSiFe7ndI4/s400/A_Hora_do_Pesadelo_3_-_Os_Guerreiros_dos_Sonhos_-_6.jpg" border="0" /></a><br /><br />Após ter o pulso cortado por Freddy em seu sonho, Kristen acorda. E, logo é internada por sua mãe em uma clínica junto com jovens que a princípio também parecem que tentaram se matar. É aí que conhecemos os personagens secundários da trama.<br /><br />Atenção, contagem de clichês ambulantes: um paralítico, um mudo, um negro, uma jovem viciada, um designer de marionetes (e típico idiota americanizado!!) e uma guria que sonha em ser atriz de TV. Pasmem, esses são os guerreiros dos sonhos!<br /><br />Os jovens são tratados pelo Dr. Neil Gordan (Craig Wasson) que não sabe mais o que fazer, só que com chegada de Nancy Thompson, a personagem sobrevivente do filme original, as coisas mudam. Ela é única que acredita que os adolescentes estão sendo mortos por Freddy e fica até metade da exibição tentando convencer o doutor de que monstro existe e mata pra valer!!!<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEnRK2lNxqYHdlbn-Ybz37uGFelPbGhICtwiX9xl5kYVxxcHHJ5VW6nbfNDMiqsWEmUS6WLrXm5jl_DN8_kgO-RtaxOwmDlh7qLYFqiqwtEPmwTTK61xagLAT9ymp-RNlY0IGBmv43A1b1/s1600/2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEnRK2lNxqYHdlbn-Ybz37uGFelPbGhICtwiX9xl5kYVxxcHHJ5VW6nbfNDMiqsWEmUS6WLrXm5jl_DN8_kgO-RtaxOwmDlh7qLYFqiqwtEPmwTTK61xagLAT9ymp-RNlY0IGBmv43A1b1/s400/2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5508814569901332978" /></a><br /><br />Enquanto isso, nosso mestre do horror se diverte acabando com suas vítimas. Em uma de suas “brincadeiras” mortais ele sai de dentro da TV, com antenas na cabeça (!!!) e antes de enfiar toda a pobre garota dentro da televisão solta a pérola:<em>“Bem vinda ao horário nobre, vadia!”. </em>Essa passagem, com certeza, está imortalizada na mente e nos sonhos dos fãs do mestre dos pesadelos.<br /><br />Outro exemplo desse novo e serelepe Freddy Krueger é a sequência em que ele entra no doce sonho da viciada. Suas garras viram seringas cheias de heroína, que ele injeta na moça e enquanto ela morre, ele ainda blasfema<em>:“Que viagem!”. </em>Fantástico!!!<br /><br />Chega a dar nostalgia quando vemos o Krueger do século XXI. E me pergunto, será que Michael Bay viu os primeiros filmes da franquia? Ao que parece não.<br /><br /><strong>“A Hora do Pesadelo 3 – Guerreiros dos Sonhos”</strong> é um filme que tem suas pretensões e uma história que poderia ser muito bem explorada, mas não foi, falto um algo a mais, a tal cereja do bolo.<br /><br />A partir do momento em que os jovens da clínica formam um time que luta contra o malvadão Freddy Krueger, o ritmo descamba e tudo parece mais com uma fantasia infantil do que o propriamente um filme de terror.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaNb51gXUGxNysjf7NThEmsZzKHZvxRjrL9Ob-xoZ6qkk1MPK6h3PcwDdmPu5zqSAUPWzmapOPHNjewt-DYPsdqw009WwSiZaF3L9PZUtGRdcMtT4a9N9dwk8SFgurD9NqJBFw42PDED1A/s1600/A_Hora_do_Pesadelo_3_2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5508812432315726098" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 233px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaNb51gXUGxNysjf7NThEmsZzKHZvxRjrL9Ob-xoZ6qkk1MPK6h3PcwDdmPu5zqSAUPWzmapOPHNjewt-DYPsdqw009WwSiZaF3L9PZUtGRdcMtT4a9N9dwk8SFgurD9NqJBFw42PDED1A/s400/A_Hora_do_Pesadelo_3_2.jpg" border="0" /></a><br /><br />Dá para acreditar que cada personagem tem um poder especial nos sonhos? O negro tem uma super força, o aleijado pode andar, a viciada vira uma cyber punk (que poder é esse!?) e Kristen, aqui a personagem principal, pode trazer pessoas do mundo real para os seus sonhos. Assim, o filme se perde na sua própria pretensão e nos minutos finais temos mais efeitos especiais do que qualquer coisa. Um show visual, porém muito vazio de conteúdo.<br /><br />O roteiro também tem as suas reviravoltas. Por exemplo, uma freira idosa aparece o tempo todo para o Dr. Neil, em cada aparição ela vai revelando a história e quem realmente foi Freddy Krueger. Pergunta: por que ela não aparece para Nancy ou para os jovens, já que eles , ao que parece, tem essa sensibilidade e que pouco a pouco estão sendo retalhados? A tal freira tem um papel de suma importância na trama, quem não viu veja, porque não vou revelar maiores detalhes.<br /><br />Importante frisar que esse terceiro filme da série marca uma nova Era para Freddy, agora ele passa a matar suas vítimas, quase sempre jovens, baseando-se em suas características, como as mortes da viciada e da menina que sonha em ser estrela de TV já citadas.<br /><br />A partir daqui, seu personagem virou um produto e os jovens atores verdadeiros clichês ambulantes, muitas vezes sem graça alguma. O que me mantém feliz é saber que Freddy (quando interpretado por Englund) nunca perdeu uma boa piada e sempre soube fazer a alegria de seus fãs.<br /><br />Robert Englund merece uma estátua em Hollywood, sua interpretação é de extrema maestria, e em todas as ocasiões em que vestiu a luva com garras, o velho chapéu e o habitual pulôver rubro-negro, fez valer o preço das entradas. Então, por que estragar tudo, hein Michael Bay?<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi337xhyphenhyphenimjaEfHwNCFf8S2Q-knR-Wxwl3xIAsQL3RsrOeU917jNbEb4hPY7UV08FpOudvKItEIO4GeiU291Xmdjwj5Zgh5UDjuSUWn3ub8EGA19X3bTkd9ogCXmm2TJEM88639YhNkVBcp/s1600/10.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi337xhyphenhyphenimjaEfHwNCFf8S2Q-knR-Wxwl3xIAsQL3RsrOeU917jNbEb4hPY7UV08FpOudvKItEIO4GeiU291Xmdjwj5Zgh5UDjuSUWn3ub8EGA19X3bTkd9ogCXmm2TJEM88639YhNkVBcp/s400/10.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5508815528318282002" /></a><br /><br /><strong>“A Hora do Pesadelo 3 – Guerreiros dos Sonhos”</strong> é diferente (diferença que se arrasta para os posteriores filmes da franquia) porque trouxe um Freddy mais comunicativo e o resultado não é ruim não, pelo contrário, eu gostei. Sei que muitos fãs xiitas podem me xingar, mas vou correr esse risco, afinal, vida de crítico de cinema é assim, ainda mais em uma área tão restrita como a do cinema fantástico.<br /><br />Freddy virou um anti-herói e, é impossível não notar seu carisma nessa película, que economiza nas mortes e ganha no humor negro. Essa terceira sequência ficou mais cômica e adaptada para conquistar um público maior, o que de fato aconteceu.<br /><br />O filme não é uma das mil maravilhas, só que prende a atenção do espectador, pelos menos até a metade da exibição e consegue arrancar algumas reações positivas e risadas com as frases célebres do maior vilão do cinema de horror: Freddy Krueger.<br /><strong><br />Texto escrito por Léo Castelo Branco</strong>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-70649805276842744852010-08-10T19:59:00.000-07:002010-08-11T07:54:18.323-07:00Crítica rápida: À Prova de Morte e uma tarde no Espaço Unibanco<strong>DEATH PROOF<br />Direção:Quentin Tarantino<br />EUA, 2007 </strong><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTS6NRt7CcdfQbwEMZWjYGrAEb52GkAoc613f6YmchG59RD4FYZkEulopiFCfuWyO4QyF6D5kIweISSf1XYpgh-aZQAUhZK06lw1K4GAx-47bD0ub9bQ-B96NlFvVjtihlC8MzqTnc4F_g/s1600/a-prova-de-morte-poster03.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTS6NRt7CcdfQbwEMZWjYGrAEb52GkAoc613f6YmchG59RD4FYZkEulopiFCfuWyO4QyF6D5kIweISSf1XYpgh-aZQAUhZK06lw1K4GAx-47bD0ub9bQ-B96NlFvVjtihlC8MzqTnc4F_g/s400/a-prova-de-morte-poster03.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503982280072897442" /></a><br /><br />Nesse último sábado, estive no Espaço Unibanco de Cinema em São Paulo, bem próximo a Avenida Paulista, para conferir o filme de Tarantino <strong>“À Prova de Morte”, </strong>obra de 2007 que só apareceu por aqui três anos depois do seu lançamento lá fora. E pra variar nós estamos sempre atrasados, né?!<br /><br />Mudando de assunto, eu não poderia deixar de falar do Espaço, uma bela iniciativa do Unibanco em prol ao cinema. O local é convidativo, tem até um pequeno bar onde o povo costuma sentar e conversar após a sessão, algo que é muito comum na Europa.<br /><br />Os preços das entradas são um pouco salgados (R$ 18,00 inteira e R$ 9,00 meia), mas vale a pena porque a sala é bem ampla e as cadeiras são muito confortáveis. Em frente ao Espaço ficam alguns ambulantes que vendem DVDs de filmes de arte, livros e outras quinquilharias culturais.<br /><br />O único defeito são os banheiros, ou melhor, o banheiro. Só tem um, por incrível que pareça, e ainda por cima fica aquela fila métrica de gente apertada. Mas é algo facilmente esquecido quando pensamos no bem estar da cultura.<br /><br />Agora falando do filme, Tarantino é Tarantino, só que aqui não me agradou muito não. A história é bem simplória, um dublê (Kurt Russel) persegue grupos de garotas no seu belo Camaro e é basicamente isso (e mais um monte de blá blá blá...), claro que tem o charme “Tarantinesco”. <br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge0EY7Eb-93gvkagqclzQU3rq4W9tSSmpvRQD8_ZYevDbI-hoVerjT6S4EfLlCLki4erLFQbgjaNBBqSmc_7oaiSggBtQqhEdofFSqjnG5aLRGwhjLv3WSE1hYnXGN_U-gjbQCQDBApkJ1/<br />1600/a-prova-de-morte-m-300-338.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 338px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge0EY7Eb-93gvkagqclzQU3rq4W9tSSmpvRQD8_ZYevDbI-hoVerjT6S4EfLlCLki4erLFQbgjaNBBqSmc_7oaiSggBtQqhEdofFSqjnG5aLRGwhjLv3WSE1hYnXGN_U-gjbQCQDBApkJ1/s400/a-prova-de-morte-m-300-338.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503982340860499106" /></a><br /><br />Kurt está muito bem no papel do Dublê Mike, um verdadeiro canastrão. Mas só isso é pouco, as cenas são muito longas, com diálogos em 90% das vezes referentes á drogas ou sexo. Tá, eu sei que é o estilo Tarantino, tudo bem, mas quando quatro pessoas deixam a sessão no meio da exibição é porque algo não está bem.<br /><br />E não estava. A minha esperança de um bom filme foi por água a baixo com as longas conversas que não mudaram em nada o destino do filme, algo até comum hoje em dia, só que dessa vez senti um exagero.<br /><br />A película é cansativa até para o estilo de Tarantino, ela se arrasta por longas duas horas, podendo ser resolvida muito bem em 90 minutos. Já aviso para quem pensa que vai ver perseguições ao estilo <strong>“60 segundos”, </strong>pode esquecer. O filme é totalmente parado, propiciando ao espectador poucas cenas interessantes.<br /><br />Alisando a fotografia também de Tarantino, juntamente com a direção de arte, temos nada menos que a perfeição. Uma sincera e maravilhosa homenagem aos anos 70 e os filmes de velocidade dos 70 - também com diversas citações. Tarantino brinca de fazer cinema mais uma vez, e esse é o ponto alto do filme: a sua liberdade poética e sua estética. O roteiro e os personagens sem o menor carisma deixam muito desejar.<br /><br /><strong>“À Prova de Morte”</strong> é, em suma, uma embalagem muito bonita, porém sem conteúdo.<br /><br />**<br /><br /><object style="background-image:url(http://i4.ytimg.com/vi/WhpfoRj32EQ/hqdefault.jpg)" width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/WhpfoRj32EQ&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/WhpfoRj32EQ&hl=pt_BR&fs=1" width="425" height="344" allowScriptAccess="never" allowFullScreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-68453039088893177322010-07-31T21:30:00.000-07:002010-08-02T05:03:12.704-07:00Sede de Sangue (2009)<strong>BAKJWI
<br />Direção:Park Chon-wook
<br />Coréia do Sul, 2009</strong>
<br />
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipf-jzBk1Q3RAUuvo4VmqAMR8RQpGYl9lWdaGweC6zgrRDQC4ptv6FzpeAh8Ua76ejf0va6wlHbLyEOxlrnKT9FIcsLCoJe_2KGs7dxnKH_AGSoDMWI61xmmvmtF5y1N0jpBqH_HJtsBuS/s1600/poster_sede_de_sangue_1.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 258px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipf-jzBk1Q3RAUuvo4VmqAMR8RQpGYl9lWdaGweC6zgrRDQC4ptv6FzpeAh8Ua76ejf0va6wlHbLyEOxlrnKT9FIcsLCoJe_2KGs7dxnKH_AGSoDMWI61xmmvmtF5y1N0jpBqH_HJtsBuS/s400/poster_sede_de_sangue_1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500465846685089186" /></a>
<br />
<br />Se você é daqueles fãs xiitas de filmes de vampiros e ainda não viu <strong>"Sede de
<br />Sangue”, </strong>então faça qualquer loucura para encontrar essa jóia rara que merece um destaque especial aqui no Estranhezas Cinematográficas por três motivos:
<br />
<br /><strong>1) É único quando o assunto é vampiros no cinema.
<br />2) É divertido e asqueroso ao mesmo tempo.
<br />3) É uns dos filmes mais intensos já vistos por Léo Castelo Branco.</strong>
<br />
<br />Bom, para começar, li umas críticas por aí e vi que meus amigos analistas cinematográficos em sua grande maioria classificaram esse filme como multi-gênero. Pois bem, vou totalmente na contramão, porque além de <strong>“Sede de Sangue”</strong> ser um filme único, na minha visão, criou um gênero único também.
<br />
<br />Os takes do diretor sul-coreano Park Chon-wook (diretor do comentado <strong>“Oldboy”) </strong>são esplendidos, a câmera também é um personagem da trama, só falta conversar com os personagens, os seus movimentos é que dão velocidade aos diálogos e ações.
<br />
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjadYq2yhd40vqSl5PAJ2lZTJ-JdRIkwiNVNWOqBcKWOzGgmZplkAtAoyVk_zcNXTm07eqKqZDKwS19dwsgZli9VCfgeoRVVXUzVUty7fiM0ovZ4m2Tk2hoToWW5BXYjBiQm-j7v9vqB7w_/s1600/sede-de-sangue-687-06.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500294969668881090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjadYq2yhd40vqSl5PAJ2lZTJ-JdRIkwiNVNWOqBcKWOzGgmZplkAtAoyVk_zcNXTm07eqKqZDKwS19dwsgZli9VCfgeoRVVXUzVUty7fiM0ovZ4m2Tk2hoToWW5BXYjBiQm-j7v9vqB7w_/s400/sede-de-sangue-687-06.jpg" border="0" /></a>
<br />
<br />Esse estilo é a marca de Park, mas diferente de <strong>“Oldboy”</strong> e suas outras obras, aqui o diretor brinca com o fantástico de maneira vezes lúdica, vezes doentia. Algo que ele realmente nunca havia feito, surpreendendo mais uma vez.
<br />
<br />A história começa quando o padre <em>Sang-hyeon </em>(Song Kang-ho, de O Hospedeiro), um homem com anseio de fazer o bem, arrisca sua vida se inscrevendo como cobaia para testes na pesquisa de uma doença incurável. Até então, nenhuma das pessoas que se inscreveram para o projeto sobreviveram. Porém, Sang-hyeon consegue resistir inexplicavelmente aos testes realizados com ele.
<br />
<br />Logo ele começa a notar diferenças no seu metabolismo, ganha poderes, aversão ao sol e a necessidade de se alimentar de sangue humano para manter a doença sob controle. Sintomas clássicos do vampirismo.
<br />
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcUaM3QpuWYW5AwmqE2Acw77Q593F4rMu2yA7Hh_V5tfpurJFRLxG4VDWjEn4CwDd4_SW2NXfj6Fu8creSObei2SiD9ceih7pyLWfARj93d4DimUyY_QzoEdpYZW7UyEZ6P-X4EnKhiZRv/s1600/Sede_de_Sangue_1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500295170203156018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcUaM3QpuWYW5AwmqE2Acw77Q593F4rMu2yA7Hh_V5tfpurJFRLxG4VDWjEn4CwDd4_SW2NXfj6Fu8creSObei2SiD9ceih7pyLWfARj93d4DimUyY_QzoEdpYZW7UyEZ6P-X4EnKhiZRv/s400/Sede_de_Sangue_1.jpg" border="0" /></a>
<br />
<br />No começo o padre-vampiro só suga sangue de doentes terminais e suicidas, mas pouco a pouco ele vai se transformando em um monstro, cada vez mais sedento por sangue, no melhor estilo Nosferatu.
<br />
<br />No segundo ato somos a apresentados ao seu amigo de infância <em>Kang-woo</em> (Ha-kyun Shin), sua esposa <em>Tae-ju</em> (Ok-bin Kim) e sua mãe <em>Lady Ra</em> (Hae-sook Kim). Desse núcleo derivam uma série de situações inusitadas, bem ao estilo do diretor Chan-wook, tudo muito intenso e sentido.
<br />
<br />O filme segue e vemos uma bonita história de amor banhada com muito sangue, é claro. Essa história é o fio condutor da película, mas não vou revelar mais detalhes para não perder a graça, porque quem conhece as obras de Park sabe que nada é por acaso e tudo tem um porquê.
<br />
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGNoxQouiq6qIVe3P21mF1IjGCNGWtPEfmSqdCyUjalZhi-2Y6YLurRNtNA4sYqQgFgJSq41BeqEoMNeLlD4rokVBEen0OyTRz_blCby4HaacOi0hTSyWTGAP3hApMm2ZkxiuI56xUMkpX/s1600/sede_de_sangue05.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500295686994169954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 266px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGNoxQouiq6qIVe3P21mF1IjGCNGWtPEfmSqdCyUjalZhi-2Y6YLurRNtNA4sYqQgFgJSq41BeqEoMNeLlD4rokVBEen0OyTRz_blCby4HaacOi0hTSyWTGAP3hApMm2ZkxiuI56xUMkpX/s400/sede_de_sangue05.jpg" border="0" /></a>
<br />
<br />Cenas fortes são uma constante nos filmes do diretor sul-coreano, por isso, para quem gosta, <strong>“Sede de Vingança”</strong> é um prato cheio com direito a entrada e sobremesa. O vampirismo é tratado de maneira carnal e erótica, impossível não sentir um clima perturbador desde que a fita começa a rolar.
<br />
<br />Essa é uma película para quem tem a mente aberta, definitivamente passa longe dos estereótipos de Hollywood e consegue marcar o espectador com cenas que ficam na memória, mesmo que, quem assista não queira rever o filme por um bom tempo.
<br />
<br />Como já falei, a obra consegue ser engraçada em alguns momentos, mas nunca fugindo do seu objetivo nostálgico, esse fato é que diferencia essa das outras obras do diretor oriental. Em <strong>“Sede de Sangue”</strong> Park Chon-wook mostrou ao mundo que hoje ainda é possível ser original, ainda mais em um gênero tão explorado.
<br />
<br />Concluindo: <strong>“Sede de Sangue”</strong> é o filme que <strong>“Crepúsculo”</strong> quer ser quando crescer.
<br />
<br />**
<br />
<br /><object style="BACKGROUND-IMAGE: url(http://i3.ytimg.com/vi/2Cc16OX4zvg/hqdefault.jpg)" height="295" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2Cc16OX4zvg&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/2Cc16OX4zvg&hl=pt_BR&fs=1" width="480" height="295" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-13756602752570179922010-07-19T18:35:00.001-07:002010-07-19T23:05:02.125-07:00Curtinhas de Léo Castelo Branco - Parte 2 - A revanche<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTUigDwUd_mfQVX_hUSr8vTAlVQhmJ5IATX9757RHEMB3HARTyDW7gf5-kQ6lsNBuFdGmJuFm8l5jebpuCBb8n6YuIZ6jlIEMiarHqTrjNS4aYsBjJoVk9Gjrl3digGFsip9vwHq-ubxUj/s1600/O-Golpista-Do-Ano-DownsFree_Biz_.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 150px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTUigDwUd_mfQVX_hUSr8vTAlVQhmJ5IATX9757RHEMB3HARTyDW7gf5-kQ6lsNBuFdGmJuFm8l5jebpuCBb8n6YuIZ6jlIEMiarHqTrjNS4aYsBjJoVk9Gjrl3digGFsip9vwHq-ubxUj/s200/O-Golpista-Do-Ano-DownsFree_Biz_.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495799036483259874" /></a><br /><br /><strong>O Golpista do Ano (I Love you, Phillip Morris,EUA,2009) </strong><br /><em>Ótima narração+Hollywood mentirosa+Jim Carrey impecável = a melhor comédia dramática dos últimos anos</em><br /><br />Qual a melhor maneira de se contar uma história? O que realmente a torna de fato interessante? Os personagens, a narração ou as surpresas reveladas no transcorrer do quebra-cabeça da trama? No caso de <strong>“O Golpista do Ano”</strong> (lixo de tradução) temos todas as alternativas e, de fato, uma história muito bem contada, somada a um protagonista cativante que transborda carisma em um filme que dá pano pra múltiplas interpretações. Com pequenas e grandes reviravoltas no roteiro, “O Golpista do Ano” narra a história real de Steve Russell, um gay espertalhão que vivia de pequenos golpes e burlou diversas vezes o sistema penitenciário do estado do Texas, deixando George Bush, governador do estado na época, puto dos córnos (fato que o roteiro faz questão de frisar com ênfase). Steve fugiu 4 vezes da cadeia, dos modos mais inusitados, enganando o sistema e deixando Bush com cara de tacho, literalmente. Na primeira incursão na cadeia, ele conhece e se apaixona por Phillip Morris (Ewan McGregor, muito bem) e daí pra frente somos apresentados a uma história de amor com as trapaças de Steve de pano de fundo. O personagem de Carrey é aquele tipo que acredita estar acima de tudo e de todos e pode manipular qualquer um, já McGregor está uma menina definitivamente, o que é prova de uma interpretação digna de aplausos. O problema é que o filme insiste, já nos créditos iniciais, em frisar que tudo que se passará a seguir são fatos reais, o que não é verdade. Não acredita? Ou você não sabia que Hollywood é patologicamente mentirosa? Tudo bem, porque a atuação de Jim Carrey apaga qualquer coisa, mais uma vez, ele provou ser um excelente ator multi-gênero e o roteiro juntamente com a narração são os melhores que vi nos últimos anos.<br /><br />**<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi06vK4caP7o7W3hrXy9yz_K5mPKyb3SRpZwDuEJXTRtq_0uN43tC4IZNc8d1SlRNu3dve95N7oOgcF_LKIOk1hBqSITTv66un1v1AMIRLXyjx3TfESC9PIe_evIOv9kt1qV5IAh4tiGY5E/s1600/a-orfa.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 134px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi06vK4caP7o7W3hrXy9yz_K5mPKyb3SRpZwDuEJXTRtq_0uN43tC4IZNc8d1SlRNu3dve95N7oOgcF_LKIOk1hBqSITTv66un1v1AMIRLXyjx3TfESC9PIe_evIOv9kt1qV5IAh4tiGY5E/s200/a-orfa.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495799182287311938" /></a><br /><br /><br />A Orfã (Orphan,EUA,2009)<br /><em>Ambiente clichezento+personagens burros+boas atuações juvenis = um filme mediano</em> <br /><br />Sabe quando você assiste a um filme e tem a sensação de que a história foi mal aproveitada, que poderia ir mais além? Pois bem, senti exatamente isso ao fim da sessão de “A Orfã”. Eu diria que tirando o roteiro que segue a risca quase todos os clichês do gênero, recheado de cenas que parecem já vistas antes em outros filmes, personagens burros que não enxergam o óbvio e um final preguiçoso, até que seria um bom filme. Mas também não é péssimo, é sim salvo pelas boas interpretações juvenis, principalmente da orfã malvada Esther (Isabelle Fuhrman) e da garotinha que faz papel de surda (Aryana Engineer). A história tinha tudo para ser perfeita, mas o diretor espanhol Jaume Collet alterna momentos de extremo suspense com cenas clichezentas o que dá um resultado normal, no máximo podemos chamar esse “A Orfã”de um filme mediano.<br /><br />**<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_48dnfGlvnBfzYN7X8fCYGQExvibrszecSfWvyZ4mjkUDuOTr6if2wQ3Sxg2J5J0rPljO7816QHznv-2x2Ju8-hrtB_ZaxEto15mKO7FipGhaQnVW6vmO1_b0mlnED7tnjQ6GaUOLCJuG/s1600/o-sequestro-do-metro.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 134px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_48dnfGlvnBfzYN7X8fCYGQExvibrszecSfWvyZ4mjkUDuOTr6if2wQ3Sxg2J5J0rPljO7816QHznv-2x2Ju8-hrtB_ZaxEto15mKO7FipGhaQnVW6vmO1_b0mlnED7tnjQ6GaUOLCJuG/s200/o-sequestro-do-metro.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495799388131613378" /></a><br /><br /><strong>“O Sequestro do Metro” (The Taking of Pelhan 1 2 3,EUA,2009)</strong><br /><em>Denzel Washington + Jonh Travolta+filme paradão = sessão entretenimento</em><br /><br />Denzel Washington é Walter Garber, um funcionário do Metro de Nova York, cuja vida vai ser muito afetada devido ao sequestro em uma das estações. John Travolta é Ryder, o autor do crime, que, como líder de uma gangue de quatro pessoas altamente armadas, ameaça executar os passageiros que estão nos vagões a menos que o resgate seja pago dentro de uma hora. Tá, beleza é só mais uma história clichê, já vista antes em diversas outras obras do gênero, como em <strong>“Assalto sobre trilhos”, </strong>por exemplo. E, em <strong>“O Sequestro do Metro”</strong> a coisa não é muito diferente, porém é sempre bom ver Denzel Washington e Jonh Travolta trabalhando separadamente, melhor então juntos. Seria melhor ainda se o filme tivesse mais ritmo, cansa ver os dois protagonistas desperdiçando seus talentos ficando quase o filme todo falando através de um rádio. E a ação? Que o espectador pagou pra ver? Enfim, direto e reto: uma sessão entretenimento, nada mais. Detalhe: o filme é um remake de uma obra de 1974 e Garber foi interpretado por Walter Matthau, já o personagem de Jonh Travolta ficou a cargo do não muito conhecido Robert Shaw.<br />**<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8wLoB2uZ5iIZVU9pYnbMLvRGseN-Dk3ji1upK7lCt2CCMM8gYGzYdOJcSJA0tpWrTmY4OUXfpJqZTHYNXbJG1vl9QReYn16RNm07j0cJUHkW1t6iiGB5O0R4GEZj3bLrwkwj8XnjMd5GQ/s1600/waynes_world.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 134px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8wLoB2uZ5iIZVU9pYnbMLvRGseN-Dk3ji1upK7lCt2CCMM8gYGzYdOJcSJA0tpWrTmY4OUXfpJqZTHYNXbJG1vl9QReYn16RNm07j0cJUHkW1t6iiGB5O0R4GEZj3bLrwkwj8XnjMd5GQ/s200/waynes_world.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495800276170615890" /></a><br /><br /><strong>“Quanto mais idiota melhor” (Wayne’s World, EUA,1992) </strong> <br /><em>Elenco impecável+risadas múltiplas+rock and roll = uma das melhores comédias dos anos 90</em><br /><br />Relembrar é viver, sempre! Ainda mais pra esse filme besta feito para imbecis e que eu adoro. Imbecil ou não, cansei de rever e rachar o bico nos saudosos anos 90. Essa obra hilária traz para a telona nossa dupla Waney (Mike Myers) e Garth (Dana Carvey) que já faziam sucesso no Saturday Night Live. No novo formato, os dois têm um programa altamente cômico em uma rede fechada de TV, só que tudo muda quando eles recebem convite para estrelar um programa em uma grande rede de televisão norteamericana. As confusões e o estilo “todo desleixado” dos protagonistas mantêm os espectadores prontos a rirem a qualquer momento e a obra tem sua missão cumprida, com êxito. É diversão garantida! <strong>“Quanto mais idiota melhor"</strong> contém nos diálogos gírias exclusivas da época como: <em>“detonar”, “no duro” e “da pesada</em>”, e muito mais daqueles ingredientes que tornam tudo mais nostálgico (no bom sentido), falando em diálogos, os dos protagonistas são intocáveis!!! Ah, a trilha sonora também tem muito rock pesado, uma boa pedida para quem gosta do gênero. Para finalizar, <strong>“Quanto mais idiota melhor”</strong> é especial porque ri de si mesmo, atitude que falta a muitas comédias contemporâneas.<br /><br />**<br /> Léo Castelo Branco.Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-33739477266784545822010-07-14T16:08:00.000-07:002010-07-16T12:47:30.889-07:00Beavis e Butthead detonam a América (1996)BEAVIS AND BUTTHEAD DO AMERICA<br />Direção: Mike Judge e Yvette Kaplan<br />EUA, 1996.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLRsghsL474bXPM3uwrMRaU8bXTCg_WgsB4UXGfbomuqof9TpKaGr_9ESK-05ziXHX_AgjTqHakcIM6sKj3OR1pR0KSLcHMKHyN73wZcm2a_WGT1wYJ5EhPknoverCtxDRACvFxcLu4nsg/s1600/beavis_butt-head_detonam_america.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493910510618657426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 216px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLRsghsL474bXPM3uwrMRaU8bXTCg_WgsB4UXGfbomuqof9TpKaGr_9ESK-05ziXHX_AgjTqHakcIM6sKj3OR1pR0KSLcHMKHyN73wZcm2a_WGT1wYJ5EhPknoverCtxDRACvFxcLu4nsg/s400/beavis_butt-head_detonam_america.jpg" border="0" /></a><br /><br />O cinema já produziu grandes duplas que fizeram, ou melhor, fazem a cabeça do público até hoje. E muitas novas ainda surgirão durante a presente e futura modernidade. Martin Riggs (Mel Gibson) e Roger Murtaugh (Danny Glover) do filme “Máquina Mortífera”, Ripley (Sigourney Weaver) e a Criatura nos filmes da série “Alien”, Umma Thurman e John Travolta em “Pulp Fiction”, são só alguns GRANDES exemplos.<br /><br />Já imaginou o Gordo sem o Magro? Jack Lemmon sem Walter Matthau? Oscarito sem Grande Otelo? É difícil, para mim pelo menos. As duplas geralmente criam raízes e fica complicado para o público separá-las, para muitos, eu diria, que é impossível.E não é só no cinema, na música e na literatura as duplas estão sempre lá, uma completando a outra e cativando o público a seu modo.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilNtPgA93eJNH5vGkXmyg2iuZw0UOGA-BmdDhom-bPOs2k-j221OGOqQURtLyzdoxxlHUxJBbyvOUIQknLOieeWIQVz6PdR6yk6xuoN5O2kjbmGUpA8_kq5tEt51Zd-vFZ_2rxolr-tB1D/s1600/00026852.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493910806628811106" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 294px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilNtPgA93eJNH5vGkXmyg2iuZw0UOGA-BmdDhom-bPOs2k-j221OGOqQURtLyzdoxxlHUxJBbyvOUIQknLOieeWIQVz6PdR6yk6xuoN5O2kjbmGUpA8_kq5tEt51Zd-vFZ_2rxolr-tB1D/s400/00026852.jpg" border="0" /></a><br /><br />Enfim, chega de enrolação porque hoje é dia de falar de uma dupla muito especial para mim. Lá nos meus primórdios, 95-96, conheci esse desenho chamado <strong>"Beavis and Butt-Head"</strong> quando a MTV deixava de engatinhar aqui no Brasil.<br /><br />Minha mente juvenil em completa expansão, principalmente por podreiras de plantão, adorou o que viu: dois garotos roqueiros que vivem na cidade fictícia de Highland, na fase pós-puberdade, completamente americanizados, viciados em nachos (uma espécie de Doritos), comentando video-clipes e anarquizando tudo!!!<br /><br />Tá, à primeira vista parece a coisa mais idiota que já foi produzida, só que essa idiotice em excesso é, na verdade, uma crítica aos padrões e à adolescência americanizada da época, e porque não à atual também, afinal, não melhorou muita coisa.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNOqJUojfAkWz55o9r7cfeXSuXmzxoZ7HtX5mh243dgo-wA_7vNk09YMyEIBTTH4MA6DwYbO0XqW5O1m-hSOnCOXokXflUW6ERCi5ZXcoO-rk7Gb6f88NzgR_jYsCvsr6ASaB0ZUQefN5h/s1600/DilworthBeavis02.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493911081934174754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 288px; CURSOR: hand; HEIGHT: 210px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNOqJUojfAkWz55o9r7cfeXSuXmzxoZ7HtX5mh243dgo-wA_7vNk09YMyEIBTTH4MA6DwYbO0XqW5O1m-hSOnCOXokXflUW6ERCi5ZXcoO-rk7Gb6f88NzgR_jYsCvsr6ASaB0ZUQefN5h/s400/DilworthBeavis02.gif" border="0" /></a><br /><br />Para mim <strong>"Beavis e Butt-Head"</strong> está entre as maiores duplas de todos os tempos do meio artístico. Por que? Simples, eles são a escória da sociedade, cabeças de vento, péssimos vizinhos, péssimos alunos e unicamente engraçados.<br /><br />Agora ponha tudo isso no liquidificador, juntamente com traços simples, diálogos mais simples ainda e todos os ingredientes capazes de deixar um moralista de cabelo, barba e bigode em pé. O resultado? O desenho mais politicamente incorreto já produzido até hoje, o que cai como uma luva aqui, no Estranhezas Cinematográficas.<br /><br />A série foi criada no ínicio dos anos 90 por Mike Judge (que mais tarde criaria o pop “O Rei do Pedaço”), e foi inspirada na própria infância-adolescência de seu criador, ele mesmo declarou que Butt-Head se baseia em um colega seu de turma que chamava todos da turma para chutar o seu próprio traseiro e se autodemonominava <em>“Traseiro de Ferro”</em> (Iron Butt).<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVwMcSINc_QI_KudFkuzcXQYJVDtTJwu95t-g0jHpxfla1XCDunNCqT-md9lZYA989u4Dh4oelcBjUDECcoctU2QNBEhfHfQiVjt3RBjhUMGTcAjg1KGBbrzdKhLhS9NLTVaHHA-nUbNrP/s1600/nps75u.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493912000663348178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 211px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVwMcSINc_QI_KudFkuzcXQYJVDtTJwu95t-g0jHpxfla1XCDunNCqT-md9lZYA989u4Dh4oelcBjUDECcoctU2QNBEhfHfQiVjt3RBjhUMGTcAjg1KGBbrzdKhLhS9NLTVaHHA-nUbNrP/s400/nps75u.jpg" border="0" /></a><br /><br />O mais interessante é que, além de criar e escrever, Judge, faz as vozes dos pequenos delinquentes, o que é a marca da registrada da série. As risadas sequenciais e ofegantes da dupla são, de fato, únicas e dão a pitada certa de originalidade, o que estava em grande seca nesse período, porque em se falando em animações adultas, tínhamos apenas os <em>“Simpsons”</em> e alguns outros tímidos exemplos.<br /><br />O linguajar usado pelos dois é praticamente monossilábico e tipicamente maconheiro: <em>“só”, “legal” e “massa”</em> são 90% dos diálogos, os outros 10% ficam por conta de palavrões impublicáveis aqui.<br /><br />Essas características tão peculiares e esse “não compromisso” tornaram <span style="font-weight:bold;">"Beavis e Butt-Head</span>" um sucesso na época, sucesso que em 96, aumentou o formato e foi parar na telona para o delírio dos fãs.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipF6guJSElFQLABqqS546bakWqASDnzeXNl9RvRUa-bW3xOMKBZmBuKz3BTuGvoPagiddtdvEYh05__YODrdrr_G38YGtwps9pzMBswY7kvr54hYKryTQLPQ3vmPJCU3h7CY3J81epfVEg/s1600/beavis_and_butthead_do_america_front.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493913602111936626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 392px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipF6guJSElFQLABqqS546bakWqASDnzeXNl9RvRUa-bW3xOMKBZmBuKz3BTuGvoPagiddtdvEYh05__YODrdrr_G38YGtwps9pzMBswY7kvr54hYKryTQLPQ3vmPJCU3h7CY3J81epfVEg/s400/beavis_and_butthead_do_america_front.jpg" border="0" /></a><br /><br />Por incrível que pareça o filme manteve o espírito da série. Sim, ele consegue até ser ainda mais divertido, levando o espectador a sérios ataques de risos. E, sim, esse é um filme para se ver bêbado e chapado com os amigos.<br /><br /><strong>“Beavis e Butt-Head detonam a América”, </strong>foi uma “aposta” da Paramount mediante ao sucesso da série, produzido com o alto orçamento de 12 milhões de dólares (alto para época e para uma animação) . Infelizmente não achei a bilheteria, se alguém souber, por favor, coloque nos comentários.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyL5J9IMsQEzW6q_STYsCe7csFCwgebY63MasQTvRtzfg3O6ErH8CyvAVBhG4JzHNuzX7I8r10Ds5KEzDvfczLwkcN4DZiSxb6W5Cg4LsZtnvClmdi83oFG5HgzkUXoCpgazhIKMgXtBoz/s1600/i437fc.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 211px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyL5J9IMsQEzW6q_STYsCe7csFCwgebY63MasQTvRtzfg3O6ErH8CyvAVBhG4JzHNuzX7I8r10Ds5KEzDvfczLwkcN4DZiSxb6W5Cg4LsZtnvClmdi83oFG5HgzkUXoCpgazhIKMgXtBoz/s400/i437fc.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493914841705385826" /></a><br /><br />É até engraçado comparar o filme com os primeiros episódios da séria na televisão, a evolução de gráficos é notável. Agora imagine como vai ser o "Beavis e Butt-Head" do século XXI, isso mesmo, grande chance de, em breve, termos a nova versão televisiva da dupla. Não acredita? Copie e cole no seu navegador esse link: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/07/animacao-dos-anos-90-beavis-butthead-pode-voltar-diz-site.html .<br /><br />Voltando à história do filme, tudo começa quando a nossa dupla acorda e descobre que sua preciosa TV foi roubada. A partir daí eles saem em busca do que os mantêm vivos e, de quebra, ainda quem sabe arrumar uma transa pelo caminho, ou como eles dizem, faturar.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5hHNu-opwVpz4eQZLZcHq2aMX0RqmmFWkAboSo2zy1qUnlsQmYb6MxZUAjLgHuK6yFoY00cGB9o-0QXQG4UBjSqAjh1qbT6Topyg-1a4JUn78ykU3IW1uQ_CsrsNWcYnEFXDiwTxBQ-pY/s1600/Beaivis-and-Butthead-788387.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493913236172196834" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 229px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5hHNu-opwVpz4eQZLZcHq2aMX0RqmmFWkAboSo2zy1qUnlsQmYb6MxZUAjLgHuK6yFoY00cGB9o-0QXQG4UBjSqAjh1qbT6Topyg-1a4JUn78ykU3IW1uQ_CsrsNWcYnEFXDiwTxBQ-pY/s400/Beaivis-and-Butthead-788387.jpg" border="0" /></a><br /><br />Não demora muito, eles conhecem Muddy Grimes (dublado por Bruce Willis) que os confunde com matadores profissionais (!!!) e oferece US$ 10 mil para os dois irem a<br />Las Vegas “fazerem a sua mulher”. Só que os garotinhos, confundem “fazer” com “comer” e acham que se deram muito bem, ainda mais depois de verem a foto da gata Dallas Grimes (dublada por Demi More).<br /><br />Preciso falar que a dupla topa de prima? Pois bem, na sequência embarcam para Vegas com os sinceros dizeres de Butt-Head: <em>“Beavis, hoje é o melhor dia de nossas vidas, vamos finalmente faturar e ainda ser pagos para isso...”. </em>Simplesmente impagável, sensacional e degradavelmente cômico.<br /><br />Em Vegas, eles finalmente conhecem Dallas que os dá um perdido, os colocando na linha dos polícias que, agora, querem caçá-los e em pouco tempo eles serão considerados os homens mais perigosos da América (!!!). E, para piorar, Muddy descobre que eles não mataram sua mulher e vai partir atrás da dupla.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZfCeLsO_1i9WHS9Husvvsu5GuSQfZfdeZ3LehBYmC3vdjOZq9rBPL2vbxMk6_IefPO5Bz-oxl3TwqgFnHg0KRIiwrfKop5aBF5u_t59DV6jGYm7rChwuhSuHu762D2cVEwqvcl8Ksg9Su/s1600/0CAJ149XQ.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZfCeLsO_1i9WHS9Husvvsu5GuSQfZfdeZ3LehBYmC3vdjOZq9rBPL2vbxMk6_IefPO5Bz-oxl3TwqgFnHg0KRIiwrfKop5aBF5u_t59DV6jGYm7rChwuhSuHu762D2cVEwqvcl8Ksg9Su/s400/0CAJ149XQ.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493916825268784098" /></a><br /><br />A partir daí, <strong>Beavis e Butt-Head </strong>iniciam uma viagem cruzando (e causando) pelos EUA e o filme entra no seu clímax. Vou deixar de contar para quem ainda não viu descobrir as pérolas que estarão na tela a seguir.<br /><br />Por isso, se você não é dessa galáxia e não viu essa obra-prima do cinema sem noção corra agora pro Google, Torrent ou locadora e assista, pois é simplesmente obrigatório. Os episódios originais da série também podem ser encontrados com facilidade na rede e no Youtube.<br /><br />E aí, vale uma sessão com os amigos e umas cervejinhas?<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibBNal9SpIxiuCCxivUcV1iF7J88YPBLPBlrwM2HOnK3hyphenhyphenfg2cb18afdl0IJPzZF2ld2sv_ufCue5Et-i7th2osywDd9USDJ4rvPCcxnxTCX3rTQUhS26pPBks_Z-MN8Qh19B99SwF2q95/s1600/WVDFnbyyJhoRSUx.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 369px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibBNal9SpIxiuCCxivUcV1iF7J88YPBLPBlrwM2HOnK3hyphenhyphenfg2cb18afdl0IJPzZF2ld2sv_ufCue5Et-i7th2osywDd9USDJ4rvPCcxnxTCX3rTQUhS26pPBks_Z-MN8Qh19B99SwF2q95/s400/WVDFnbyyJhoRSUx.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493915267982102482" /></a>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-65604778132953890162010-07-05T16:55:00.000-07:002010-07-07T06:31:56.711-07:00Curtinhas de Léo Castelo BrancoIniciando mais um nova e esquisita fase no Estranhezas Cinematográficas, apresento-lhes: as "Curtinhas de Léo Castelo Branco". Vez ou outra, aqui, você vai encontrar um apanhado de pequenas críticas de filmes mais atuais e outras indicações sem a menor ordem cronológica. Tudo para você aproveitar ao máximo (ou não) sua sessão de cinema.<br /><br />Discurso feito, vamos aos filmes…<br /><br />**<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNWShBLsj38S8EB5vGOFmF6I4JQ3inkZJ1d7SNgdfDt_2Kp-CvQvlxkLL7DVqWbCgC0ZQ6BLZ4djvUIRVIlGbimbgmRo7yTaQoCd08LQ4DSezhT95D0FHDGnhkHjq0_U207D0XAiBL_3yc/s1600/Karate_Kid_2010.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 135px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNWShBLsj38S8EB5vGOFmF6I4JQ3inkZJ1d7SNgdfDt_2Kp-CvQvlxkLL7DVqWbCgC0ZQ6BLZ4djvUIRVIlGbimbgmRo7yTaQoCd08LQ4DSezhT95D0FHDGnhkHjq0_U207D0XAiBL_3yc/s200/Karate_Kid_2010.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490592885757456146" /></a><br /><br /><strong>Karate Kid (Idem, Harold Zwart, EUA, 2010) </strong><br /><em>Acrobacias de Chan+ pré adolescência bombando+ mudanças drásticas na história original = mais um péssimo e desnecessário remake</em><br /><br />Qual o propósito de fazer um remake onde a ambientação da história original muda mais de 20.000 Km? E se o filme original tratava de karatê, porque esse tem que falar de Kung-Fu? Pergunte ao Harold Zwart, diretor de mais um remake sem o menor sentido e depois me explique, porque fiquei realmente curioso. Esse <span style="font-weight:bold;">“Karate Kid”</span> bebe na mesma fonte do original, mantendo aquela apelação emocional que força o espectador a escolher o lado do protagonista (Jaden Smith, sem carisma) e se for muito sensível até mesmo chorar no final. Afinal, essa é a proposta de uma obras dessas: entreter pelo tempo de exibição. Só que as 2 horas e 6 minutos cansam, as acrobacias de Chan e o excesso de pré-adolescência no roteiro também não ajudam, mas talvez o público-alvo deva gostar. A história é totalmente diferente do original, se passando na China, quando o garoto Dre se muda com a mãe para Beijing e começa a enfrentar problemas de adaptação principalmente quando se “apaixona” pela bonitinha Mei Ying (Han Wen Wen) e é atacado por uma gang de garotos inconsequentes que mais parecem vilões de filmes de guerra do Vietnam. Sr. Han (Chan) é o zelador do prédio para o qual Dre se muda e, aos poucos começa a gostar do garoto, e lhe ensinar o verdadeiro Kung-Fu para ele poder lutar num torneio onde poderá derrotar os garotos que lhe bateram no ínicio do filme. Não sei vocês, mas eu já cansei de Chan faz tempo, as suas acrobracias parecem coisa de circo e as atuações são todas muito parecidas. E ainda, logo eu, que nunca fui fã de série <span style="font-weight:bold;">"Karate Kid"</span> senti saudades de Ralph Macchio e Pat Morita. A questão é que esse "remake" fica muito abaixo do original, feito única e exclusivamente para o público juvenil que não teve contato com os filmes que marcaram época e fizeram muitos garotinhos começarem a praticar karatê.<br /><br />**<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5QpDcPLd4Jam1rRf1Vv6vlRV4JJig2ROentJ4sEEILvZhOhuuH_8X4vNGmw6PbmaTViJAQhO6cf1N1PvhmNecAEEQk5SPMxXOA4OrnkCQnB1XprWpTDC7WbRA6R0qokLi6SpBkqIqGh6p/s1600/ferroman.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 136px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5QpDcPLd4Jam1rRf1Vv6vlRV4JJig2ROentJ4sEEILvZhOhuuH_8X4vNGmw6PbmaTViJAQhO6cf1N1PvhmNecAEEQk5SPMxXOA4OrnkCQnB1XprWpTDC7WbRA6R0qokLi6SpBkqIqGh6p/s200/ferroman.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490593185222771218" /></a><br /><br /><strong>O Homem de Ferro 2 (Iron Man 2, Jon Favreau, EUA, 2010)</strong><br /><em>A estrela de Tony Stark + Mike Rourke tímido + personagens demais = “apenas” uma boa sequência</em><br /><br />Sempre digo e vocês sabem, é difícil uma sequência fazer jus ao original. E se tratando exclusivamente de cinema é praticamente impossível. Pois bem, com esse pensamento fui ver a continuação de <span style="font-weight:bold;">“Homem de Ferro”</span>, esperando dar boas risadas com o personagem Tony Stark (Robert Doney Jr.), encontrar algumas boas sequências de ação e nada mais que um filme divertido, porém inferior ao original. Acertei em cheio. Doney Jr. está impossível, divertidíssimo em uma atuação impecável, as cenas de ação são muito boas e com um certo charme, tirando o excesso de efeitos computadorizados nas cenas finais e ainda posso dizer também que a obra, vista como um todo, é realmente inferior ao primeiro como era de se esperar. Mike Rourke é o vilão-clichê típico de filmes de super-heróis. E discordo de grande parte da crítica que diz que ele “roubou a cena”. Tirando a melhor cena do filme, a primeira batalha vilão-herói que ocorre durante uma corrida em Mônaco em que ele se apresenta muito bem, o resto da película é apenas normal, o que se falando de Mike Rourke é pouco, não? Outro problema é o excesso de personagens na história, o que pode dificultar bem o entendimento do espectador, principalmente daqueles que não viram o original. O que fica claro é: Tony Stark é quem comanda o show. E, na minha opinião, é a melhor atuação de um herói, quando não usa armadura, do cinema.<br /><br />**<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7pXbqQdYoIEgtqiCHtY0wABucQA7UM1CuDYqywBn9zVodThcHXgN8jsLXRDGygz5Zexmt3rdRBC7MzpijA0rG3uaKqE_TrbRvI9j9BVTZsXwY75hlsFs6IU7O8IlmJRck-sqqJGgQ-LwK/s1600/marley_e_eu.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 135px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7pXbqQdYoIEgtqiCHtY0wABucQA7UM1CuDYqywBn9zVodThcHXgN8jsLXRDGygz5Zexmt3rdRBC7MzpijA0rG3uaKqE_TrbRvI9j9BVTZsXwY75hlsFs6IU7O8IlmJRck-sqqJGgQ-LwK/s200/marley_e_eu.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490593413363104418" /></a><br /><br /><strong>Marley e Eu (Marley and me, David Frankel, EUA, 2008)</strong><br /><em>História bonitinha+ adaptação de best-seller+ lição de vida = um filme engraçadinho</em><br /><br />Para quem acha que sou um dos críticos de cinema mais insesíveis que já habitou a face da terra, se morda de raiva porque eu gostei,sim, desse bonitinho conto sobre crescimento, evolução e a vontade das pessoas se tornarem felizes com elas mesmas. Adaptado do best-seller autobiográfico de Jonh Grogan, <span style="font-weight:bold;">“Marley e Eu”</span> narra a história da chegada de um cachorro de raça labrador na vida do casal Grogan (Jennifer Aniston e Owen Wilson), o que era para ser uma espécie de treino para eles antes de terem filhos, até descobrirem que compraram “o pior cão do mundo”. O cachorro é muito bonitinho sim, só que o filme vai muito além dele, combinando drama e humor (contendo alguns exageros do gênero) e jogando na tela muitas situações cotidianas como casamento, trabalho e a formação de uma família. Gostei do resultado, um filme-entretenimento que faz pensar. E o cachorro ajuda, claro… <p></p><br /><br />**<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0P7oG0mzjOg1SclRZ9uC3_q8V7FwA7YcoPAbBpbrO0bcgmfUJWM67MiW3EoY6Li5axvK0A8_nVN5LdoFnIv7rLInWW727iMIktffcgmjHIJqEXgPkx2nJAURMwyIuZxdFgBWiM0WHzqfF/s1600/Psicopata-Americano.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 137px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0P7oG0mzjOg1SclRZ9uC3_q8V7FwA7YcoPAbBpbrO0bcgmfUJWM67MiW3EoY6Li5axvK0A8_nVN5LdoFnIv7rLInWW727iMIktffcgmjHIJqEXgPkx2nJAURMwyIuZxdFgBWiM0WHzqfF/s200/Psicopata-Americano.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490805342629676754" /></a><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Psicopata Americano (American Psycho, Mary Harron, EUA, 2000) </span><br /><span style="font-style:italic;">Christian Bale além do Batman+decadência do american way of life+ideia criativa e ousada= obra imperdível</span><br /><br />Taí um filme que sempre adiei para ver, todo mundo buzinava na minha orelha dizendo que era do caralho, insano e um dos melhores filmes de serial-killers da história. Verdade, <span style="font-weight:bold;">“Psicopata Americano”</span> é um filmaço. Adaptado de um romance de Bret Easton Ellis, <span style="font-weight:bold;">“American Psycho</span>”, narra a vida de Patrick Bateman, um filhinho de papai que frequenta os melhores restaurantes de NY, usa as roupas mais caras, tem mais cremes hidratantes que a Monique Evans e tem como principal hobby, junto com seus amiguinhos, ver quem tem o mais estilizado cartão de visitas (!!!). Apesar de ter tudo, Bateman, sente-se vazio e encontra a solução dos seus problemas matando. Ele assassina suas vítimas ouvindo Phill Collins entre outras músicas dignas de um Yuppie e o engraçado é ver tantos artigos de luxo (mostrados a exaustão no começo do filme) dividirem espaço com facas, serras elétricas, entre outros artigos de Filmes-B. Muito original a ideia dessa obra que mistura humor, cinismo, sangue e muita criatividade na melhor atuação da carreira do até então futuro Batman - Christian Bale. Sem esquecer da crítica visível a alta e vazia sociedade norteamericana (e porque não mundial) mostrando que dinheiro não compra amor, gratidão entre outros tantos sentimentos.Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-4340582069898449502010-06-30T15:04:00.000-07:002010-06-30T18:21:56.560-07:00A Centopéia Humana (2009)THE HUMAN CENTIPEDE - THE FIRST SEQUENCE<br />Direção: Tom Six<br />Holanda e Reino Unido, 2009.<br /><br /><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRY8KpBtJuxTCqmleyhesQ0qbaD0bvt1cn_UBYbk05kUe30P8hiTTzOhWrR69vwKDjq0Iwr43EUZDOdLbFeuaYkoCaAqBOJelEb3qE5SDPlRGHtFB1DEfWTg9wkf-YlULLcQFeLM9dmLX0/s1600/HumanCentipedePoster.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488692363119057090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 269px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRY8KpBtJuxTCqmleyhesQ0qbaD0bvt1cn_UBYbk05kUe30P8hiTTzOhWrR69vwKDjq0Iwr43EUZDOdLbFeuaYkoCaAqBOJelEb3qE5SDPlRGHtFB1DEfWTg9wkf-YlULLcQFeLM9dmLX0/s400/HumanCentipedePoster.jpg" border="0" /></a><br /><br />Existem experiências que só o cinema fantástico é capaz de dar a fórmula e com ela revelar ao mundo algo inovador. Alguns desses experimentos são considerados geniais e inteligentes, outros são arremessados direto no lixo pela crítica especializada, que também nem sempre faz isso com bom senso.<br /><strong><br />”A Centopéia Humana”</strong> (The Human Centipede – The First Sequence, Holanda e Reino Unido, 2009) é um caso que mistura as duas teorias, o famoso “ame ou odeie” na mais literal linguagem popular. Afinal, um filme onde uma centopéia humana é o personagem principal causa, no mínimo, polêmica. Além dos mais diversos sentimentos que vão de nojo a ódio. Não acredita? Pague pra ver.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwfftgXu_83TwJm2Fd88jrFswuC6l30-ujIoFSquS7jHYwBrVPA38F9sNsYwA7870JneDBWkAg9Hb2Ocf9LyBKEzsdjb_PXqSsHFxi6Z_2K0lrdQVRiXWAvbYoYGPVHbFCq6a6ELNIa4B1/s1600/clip1_still.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488694463456448626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 299px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwfftgXu_83TwJm2Fd88jrFswuC6l30-ujIoFSquS7jHYwBrVPA38F9sNsYwA7870JneDBWkAg9Hb2Ocf9LyBKEzsdjb_PXqSsHFxi6Z_2K0lrdQVRiXWAvbYoYGPVHbFCq6a6ELNIa4B1/s400/clip1_still.jpg" border="0" /></a><br /><br />Essa produção em conjunto de Holanda e Reino Unido foi toda filmada em vídeo digital e teve orçamento baixíssimo. Simplesmente: <em>“uma ideia na cabeça e uma câmera na mão</em>”. Esse poder de independência cinematográfica, é algo inexprimível, pois qualquer um pode virar um diretor também. Ainda mais nos dias de hoje, onde é quase obrigatório efeitos e direções de arte milionárias à la Avatar, o que é mais um motivo para destacar essa obra corajosa e única. Uma centopéia humana, isso sim é arte!<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixN4M2M1EPa6ByFftj833kMGGrXRcfdfb9Lv_TaYMHwpC2Ts1PlhmCGfa1vezl55h13teWqC6K0A7JO3LGP8wED9ffxH9tfgla9yO4BwYoXxRauyqMgNmEuZ2otfLpqvgIoPpUcQjZp8U3/s1600/the%2520human%2520centipede%2520still.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488696315843179506" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 225px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixN4M2M1EPa6ByFftj833kMGGrXRcfdfb9Lv_TaYMHwpC2Ts1PlhmCGfa1vezl55h13teWqC6K0A7JO3LGP8wED9ffxH9tfgla9yO4BwYoXxRauyqMgNmEuZ2otfLpqvgIoPpUcQjZp8U3/s400/the%2520human%2520centipede%2520still.jpg" border="0" /></a><br /><br />Escrito e dirigido pelo holandês Tom Six, <strong>“A Centopéia Humana”, </strong>narra a história de duas turistas americanas em viagem pela Europa, Lindslay ( Ashley C. Willians) e Jenny (Ashlynn Yennie), em sua passagem pela Alemanha decidem ir, de carro, a uma balada mais afastada, só que no meio do caminho o pneu fura e elas acabam ficando sozinhas no meio do nada.<br /><br />Aí já viu...<br /><br />Elas decidem procurar ajuda e vão parar na casa do malvadão Dr. Heiter (Dieter Laser), que as recebe prometendo que vai ligar para ajuda. Mas o cientista maluco prefere dopar as gurias e colocar o seu plano maligno de criar uma centopéia humana em ação. As meninas acordam amarradas, junto de um rapaz oriental, que é a outra cobaia... Aí agonia começa a aparecer, aliás, esse é um sentimento que vai permanecer pelo resto da película.<br /><br />Enfim, o Dr. Heiter volta à cena e descreve a operação detalhadamente para seus pacientes, com um cinismo extremo. Abaixo as imagens dos desenhos explicativos da operação:<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB86sNJ4vCs_68-bwat7KpiueUdE1UI84cV9-blcCUHTkjC2iFQrdmxgrusNbAdFtEZMgbx4sAtT9Fi7K_gKIx4MWhhJWXAHpEyIf4QTFyhzeT8IP2Dhrgr2SK7XUlQW0-D1n1QGN-DUUu/s1600/centopeiahumana_01.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488703099680803154" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB86sNJ4vCs_68-bwat7KpiueUdE1UI84cV9-blcCUHTkjC2iFQrdmxgrusNbAdFtEZMgbx4sAtT9Fi7K_gKIx4MWhhJWXAHpEyIf4QTFyhzeT8IP2Dhrgr2SK7XUlQW0-D1n1QGN-DUUu/s400/centopeiahumana_01.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHPa2Rf6SNCP57VTpKwo6BSm_TzgnMbsRZk-oywnEKON5AT-taPtmr_7A8F-IBFA7llA7zRd9w9uCpQT_37DQbB8Qa_bk7CmxaCSmEt9n9hf0qLZifPrgGbPjr69pJuP6Fw99the_lHvwz/s1600/centopeiahumana_00.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHPa2Rf6SNCP57VTpKwo6BSm_TzgnMbsRZk-oywnEKON5AT-taPtmr_7A8F-IBFA7llA7zRd9w9uCpQT_37DQbB8Qa_bk7CmxaCSmEt9n9hf0qLZifPrgGbPjr69pJuP6Fw99the_lHvwz/s400/centopeiahumana_00.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488741737338864018" /></a><br /><br />Esse filme é para quem tem peito e estômago. Acho que até mais peito que estômago, porque ao contrário do que muitos podem pensar, não é extremamente nojento, mas cheio de torturas psicológicas e humilhações que mexem com o espectador.<br /><br />Lembrei-me do período nazista muitas vezes durante a exibição e não só por ser todo ambientado na Alemanha. As experiências bizarras dos médicos alemães, como as de <em>Joseph Mengele </em>que, em campos de concentração, injetava tintas azuis nos olhos de crianças judias, unia veias de gêmeos, deixava pessoas em tanques de água gelada para testar sua resistência, amputava e também coletava órgãos de prisioneiros para as mais diversas finalidades. Esses são alguns exemplos desse tortuoso período da Humanidade. Mengele ficou conhecido como “Anjo da Morte” e morreu no Brasil em 1979. Viu, só? O Estranhezas Cinematográficas também é cultura (hahaha).<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk-F5lzR1Z50tgbyaAjJfOb2J8iKeijAH2PnQxbFT9Kxy4mALnaeXJaDkrM7QDGypkD9edKbl6xrtgzOSs1UfmSahQrG0i0Y6AEdL3I7AEYV4yw7L1Y1WZTihJHyCT0EtZLzvkcgKFMun3/s1600/centipede.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488699001878595746" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 225px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk-F5lzR1Z50tgbyaAjJfOb2J8iKeijAH2PnQxbFT9Kxy4mALnaeXJaDkrM7QDGypkD9edKbl6xrtgzOSs1UfmSahQrG0i0Y6AEdL3I7AEYV4yw7L1Y1WZTihJHyCT0EtZLzvkcgKFMun3/s400/centipede.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDf_N6doSJrPkrPcKTFuc0vynCqNOQpMmj_PhY6T74_Ln82sTbZNfhDbI68lc1efpGKZN33QHQGxIC26nCTApA4XwuqSSDjtd7TGfgArphyxaPtxEHQXO0nGvQ9QxfcWg__Xnhs7dLgtWn/s1600/0.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488707029129071826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDf_N6doSJrPkrPcKTFuc0vynCqNOQpMmj_PhY6T74_Ln82sTbZNfhDbI68lc1efpGKZN33QHQGxIC26nCTApA4XwuqSSDjtd7TGfgArphyxaPtxEHQXO0nGvQ9QxfcWg__Xnhs7dLgtWn/s400/0.jpg" border="0" /></a><br /><br />Depois da pequena aula de História, voltemos à nossa centopéia. A obra demora até mostrar algum tipo de ação, mas na hora que mostra não pára. Esse é um daqueles exemplos de filmes claustrofóbicos em que, cada vez mais, o espectador vai perdendo as esperanças de um final feliz e seus personagens são expostos a situações muito humilhantes.<br /><br />Por onde tem passado esse filme tem tirado espectadores das salas antes do término da sessões, devido as torturas do maléfico Dr. Heiter. Escabroso, excêntrico e maluco, ele se transformou em ícone para muitos, inclusive ganhando comparações com Freddy Krueger (!!!) e Hannibal. A interpretação do ator alemão é perfeita, fugindo daquele clichê do “cientista maluco”e imprimindo uma expressão doentiamente única. Afinal, ele é estrela.<br /><br /><strong>“A Centopéia Humana”</strong> tem momentos previsíveis e alguns clichês que já entramos em overdose de tanto ver por aí, mas ao menos tenta fugir disso (e muitas vezes consegue). Tem ação, suspense em um dos roteiros mais sujos criados para o cinema, tudo isso com uma forte carga emocional capaz de levar o espectador ao limite do suportável. </p><br /><em><strong>Léo Castelo Branco</strong></em>**<br /><br /><br /><p align="center"><object height="295" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/1G18A-ld41c&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/1G18A-ld41c&hl=pt_BR&fs=1" width="480" height="295" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></p>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-82955358125354866292010-06-19T08:17:00.000-07:002010-06-19T13:03:19.541-07:00Batman (1989)<div align="left">BATMAN<br />Direção: Tim Burton<br />EUA, 1989.<br /><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhoOmCMz8UkJb_TAWsHhGNy6HQTIcKwcsWXSxVZN8RkDncZo-nx4NrkS2PhYCYFzckcq4okgsPwxb-ahPEqbNWJsd4eVnoL_-hSHD2N_4GSwiu8YVkiH32F4-EGiPZ0At6fUlCDIZBiBrA/s1600/Batman_1989_Poster.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5484507623890682226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 261px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhoOmCMz8UkJb_TAWsHhGNy6HQTIcKwcsWXSxVZN8RkDncZo-nx4NrkS2PhYCYFzckcq4okgsPwxb-ahPEqbNWJsd4eVnoL_-hSHD2N_4GSwiu8YVkiH32F4-EGiPZ0At6fUlCDIZBiBrA/s400/Batman_1989_Poster.jpg" border="0" /></a><br /><br />Todas as crianças têm seus heróis, dentre eles, cada um tem aquele que considera o mais foda. Aquele que passa segurança mesmo sem existir, estando presente como uma espécie de amuleto da alma. Algumas vezes a admiração dura para sempre, outras vezes é esquecida com a chegada da puberdade.<br /><br />Sim, a minha admiração dura até hoje. E acredito que durará para sempre. Meu super-supremo-super-herói é o <strong>BATMAN</strong>. Ele é meu preferido justamente por não ter nenhum super poder e ser um “alguém” que está sempre abaixo da lei, ou seja, para muitos ele é um criminoso como qualquer outro. Essa vontade extrema de fazer justiça sempre me chamou atenção e tudo isso começou quando eu via seus antigos desenhos nas gloriosas manhãs do SBT (não, nunca tive paciência para HQs).<br /><br />Bruce Wayne, ou Batman como preferirem é (além de playboy) aquele homem obcecado pela justiça, dotado em artes marciais e um exímio estrategista, tendo suas ações sempre muito bem planejadas e executadas com maestria. Fala a verdade, o cara é foda!!!<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbPrjw_R71I7AYjqqXulrUxjZ6BVQ7bXgpQJYprLLMsBkV41fbVMjCREMQgjb65VenIXgUc1QUUm-fMEgp60l_CQO0_xb1Bpg6MB-mjGuUzK50DS-EYZ1D0HDZKOI7R0emGcJdrvoB8nLW/s1600/Batman_384.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5484512987237195554" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 310px; CURSOR: hand; HEIGHT: 298px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbPrjw_R71I7AYjqqXulrUxjZ6BVQ7bXgpQJYprLLMsBkV41fbVMjCREMQgjb65VenIXgUc1QUUm-fMEgp60l_CQO0_xb1Bpg6MB-mjGuUzK50DS-EYZ1D0HDZKOI7R0emGcJdrvoB8nLW/s400/Batman_384.jpg" border="0" /></a><br /><br />Pois bem, hoje estou aqui para falar da primeira adaptação formal do homem-morcego para as telonas, que até então (1989) só havia tido uma aparição nos cinemas em um filme baseado no seriado <em>Batman e Robin</em>, de Adam West nos anos 60. Não sei a data precisa, portanto, trato esse filme de 1989 como a primeira adaptação do homem-morcego para o cinema.<br /><br />Quem viu o seriado notou o seu tom escrachado e humorístico, gerando uma famosa sátira: o <em>“filme do Batima”, </em>em que dois brasileiros redublaram episódios da série a deixando, digamos... muito mais engraçada. Também acaba de ser lançado, baseado na antiga série, <em>“Batman: a XXX parody”</em> um filme pornô do morceguinho onde foram gastos U$$ 60 mil só em figurino (!!!), inacreditável, mas é a mais pura verdade. Dúvida? Veja o trailer dessa obra máxima:<br /><br /><p align="center"><object style="BACKGROUND-IMAGE: url(http://i3.ytimg.com/vi/V0t0u1ofiv0/hqdefault.jpg)" height="295" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/V0t0u1ofiv0&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/V0t0u1ofiv0&hl=pt_BR&fs=1" width="480" height="295" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></p><br /><br />Ainda aqui? Ótimo.<br /><br />Pois escrever sobre esse filme é muito bom. Por que? Explico. Foi um dos muitos clássicos que assisti mais de 100 vezes (e foi mesmo), marcou a minha existência, me recordo, ainda criança sabia decor as falas daquela dublagem tosca da Globo, lembra?<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwujN1SyIm_0S0ELeSn9T-opZgNrS5SwdM_u4SEdmQQ9qq0Bhxci1G5rJtqre9CW0UH__LyrNDN3egNG48zj7mw774Uvzfq-x25B8Bhj9WXK4Rb7y4gqZ7ElbzcCyJeDa6FSYLF4J8Tf31/s1600/156qqnq.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5484514133560395890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwujN1SyIm_0S0ELeSn9T-opZgNrS5SwdM_u4SEdmQQ9qq0Bhxci1G5rJtqre9CW0UH__LyrNDN3egNG48zj7mw774Uvzfq-x25B8Bhj9WXK4Rb7y4gqZ7ElbzcCyJeDa6FSYLF4J8Tf31/s400/156qqnq.jpg" border="0" /></a><br /><br />Enfim...<br /><br />Nostalgia à parte, esse foi o primeiro filme a lucrar de verdade com merchadising , e quando falo merchadising, digo que essa foi a primeira obra cinematográfica a fazer chaveiros, adesivos e todos os tipos de brindes para se promover. Você deve estar se perguntando se valeu a pena. Sim, valeu. Foram gastos U$$ 35 mi e lucrados<br />U$$ 410 mi. Dava para refazer o filme umas sete vezes.<br /><br />O diretor escolhido para comandar o projeto foi o ainda novato Tim Burton. Apesar de vir do sucesso <strong>“Os fantasmas se divertem”</strong> (Beetlejuice, EUA, 1988), ele ainda era novo e inexperiente para muitos, só que provou o contrário combinando a fotografia escura (que ele adora) com personalidade do personagem principal. E deu casamento.<br /><br /><em>(E quem acha que odeio o Burton, taí a prova que acho que ela faz coisa boa, ou... fazia!?)</em><br /><br /><strong>“Batman”</strong> é o marco do começo da “era das megas produções de Hollywood”. Até então era incomum gastar esse absurdo em um filme de super-heróis. Lembremos de <strong>“Capitão América”</strong> (Captain America, EUA, 1990) em que temos um roteiro extremamente infantilizado e o protagonista com uma fantasia comprada na 25 de Março, algo absurdamente ridículo e fora de contexto.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIg3RvFMQsFQBPHpHXgQD-DLn1O70rsQNEDXCn6YR3CZmVhMP7lQSh1-v4OjbZowvjwjhJoDmArKo2MCmFZoL8i9RNu2cpQGxWMQZIVKirhTPC376I_j2b4c-t8hPELQd4c6Z-JaLccyBK/s1600/batman_1989_screen_1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5484516000922947138" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 261px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIg3RvFMQsFQBPHpHXgQD-DLn1O70rsQNEDXCn6YR3CZmVhMP7lQSh1-v4OjbZowvjwjhJoDmArKo2MCmFZoL8i9RNu2cpQGxWMQZIVKirhTPC376I_j2b4c-t8hPELQd4c6Z-JaLccyBK/s400/batman_1989_screen_1.jpg" border="0" /></a><br /><br />Para essa obra não se tornar mais um “obra” trazida das páginas dos quadrinhos, precisavam de um ator de peso, um nome que falasse por si só. Dito e feito, Jack Nicholson foi escalado para o elenco, e melhor, como o vilão mais anarquista de todos os tempos: o incansável Coringa.<br /><br />Michel Keaton, vestiu a armadura do homem-morcego e, na minha opinião, foi muito bem. Ele já havia trabalhado com Burton em “Os fantasmas de divertem”, porém muita gente foi contra ele no papel por conta de sua baixa estatura e por até então ser conhecido pelos seus papéis em comédias. Para esse papel era preciso ser excêntrico e viver uma certa profundeza psicológica. Ele conseguiu. Keaton acertou, porém com um roteiro pouco a seu favor (<strong>alerta: opinião pessoal</strong>), que muitas vezes prefere mostrar um Bruce Wayne apaixonado e até um homem de família, do que sua personalidade abalada e sua sede de justiça, isso ficou de fato esquisito.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdSNw-SPqM70vqCbx2Ua41f9EBLVXZKHCb2q5OHGAIlCLVXMLsSgkzIPlG6uji_DaaRuehPcaCiJVaTQ6baGVNPlBjDureZznpdQVSissCTRbDTuUiEfZ4MF5dXuchb1DnMIVrn7PoFEgq/s1600/89bat03.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5484513807062283554" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 222px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdSNw-SPqM70vqCbx2Ua41f9EBLVXZKHCb2q5OHGAIlCLVXMLsSgkzIPlG6uji_DaaRuehPcaCiJVaTQ6baGVNPlBjDureZznpdQVSissCTRbDTuUiEfZ4MF5dXuchb1DnMIVrn7PoFEgq/s400/89bat03.jpg" border="0" /></a><br /><br />Essa sede de justiça e, por que não vingança, fica evidente em <strong>“Batman – Begins”(</strong>Idem, EUA,2005). O Batman do século XXI, do cineasta inglês Christopher Nolan, é mais humano e menos sensível do que o de Burton, mas vou seguir em frente, pois o objetivo desse artigo não é comparar os dois.<br /><br />A história começa a todo vapor. Com Batman pegando dois batedores de carteira e os deixando “do jeitinho” para a polícia prender e sai de cena falando para um dos marginais: <em>“Eu sou o Batman. Fale pro seus amigos sobre mim”.</em> Detalhe: logo no início já vemos a fotografia de Gothan City de cima, lembrou uma Nova York dos anos 40 com um clima londrino, simplesmente espetacular, em cada detalhe surpreendente.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNAAWnijiRcNto8Y-b6XBeCTagut5hnzrZQnSSBxE0v5WlqFtnLjBPOb7ICrYElCpqfnzWsbF0_ox_NW0Drs3Gr9DUeH4JulHfj0EyJe1FY-tRna3xPEFJYVQYL1yvwfA4AjtFuVK0KSjI/s1600/Gotham_skyline.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5484514453284404994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 230px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNAAWnijiRcNto8Y-b6XBeCTagut5hnzrZQnSSBxE0v5WlqFtnLjBPOb7ICrYElCpqfnzWsbF0_ox_NW0Drs3Gr9DUeH4JulHfj0EyJe1FY-tRna3xPEFJYVQYL1yvwfA4AjtFuVK0KSjI/s400/Gotham_skyline.jpg" border="0" /></a><br /><br />Depois conhecemos toda a história do Coringa, como ele se transformou no bobo da corte mais filho da puta de toda história, até o encontro com o cavaleiro das trevas, tudo com certo cuidado, a falha do roteiro fica mais evidente quando o assunto é Bruce Wayne. A falta de escuridão em seu personagem aparece e não culpo Keaton porque quando ele está com armadura escura sua nota é dez.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitfBK_jVazin9FpGqZm9rVZtyhB1Mak_0KUIszQ-4WGxqtJKUF9hifydnGiL0leN_s30Whc1rCLvJgQ_D4OOmPAz8oUd0cdtH3uwjYqEpxzXEY-LFCsz9Dn0kXjYNCMcpuDCe8D-Pqv1iD/s1600/batman89.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5484519694933766914" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 278px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitfBK_jVazin9FpGqZm9rVZtyhB1Mak_0KUIszQ-4WGxqtJKUF9hifydnGiL0leN_s30Whc1rCLvJgQ_D4OOmPAz8oUd0cdtH3uwjYqEpxzXEY-LFCsz9Dn0kXjYNCMcpuDCe8D-Pqv1iD/s400/batman89.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT95JiZnDtsiLhNNRg8AKmVzOT4CSElA1zsNPpy58iw_S7RcgTuNfyPK4-RjMYhlmGXCqnUfDx1bhp7T9MQHeEwovO-WWdHpWBBB6JIBjnqajMdpl2q3asxCQUqnX8XqVLkKwFCbb9OZ3q/s1600/jack.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5484522753651876418" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 262px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT95JiZnDtsiLhNNRg8AKmVzOT4CSElA1zsNPpy58iw_S7RcgTuNfyPK4-RjMYhlmGXCqnUfDx1bhp7T9MQHeEwovO-WWdHpWBBB6JIBjnqajMdpl2q3asxCQUqnX8XqVLkKwFCbb9OZ3q/s400/jack.jpg" border="0" /> </a><p align="left">Só que quem rouba a cena é mesmo o Coringa de Jack. Autêntico, divertido e vestindo ternos estilosos. A atuação doentia do ator é impecável e marcante, como na cena em que depois de fazer uma vítima, repete gargalhando uma dez vezes: “estou feliz que você esteja morto...”, até de sair de cena. Simplesmente impressionante!!!<br /><br /><strong>“Batman” </strong>tem situações de humor recheadas de ironia, principalmente aquelas que envolvem o Coringa. E não podemos esquecer da Gothan City, com fotografia gótica, elemento presente o tempo todo, em alguns momentos chegando a ser gritante.<br /><br />Os fãs xiitas não gostaram muito desse filme porque houveram algumas mudanças das histórias originais em quadrinhos - o que para mim, como não-leitor de HQs não a faz a menor diferença. <strong>"Batman" </strong>é um filmaço sim, com todos os créditos e méritos de clássico de um cinema, hoje, já "old school”.<br /><br /><strong>Léo Castelo Branco</strong><br /><br />**<br /></p><p align="center"><object height="295" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/VRqa47-jv0M&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/VRqa47-jv0M&hl=pt_BR&fs=1" width="480" height="295" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></p>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-46112031884058976012010-06-09T17:04:00.000-07:002010-06-10T05:18:35.443-07:00O Segredo da Múmia (1982)O SEGREDO DA MÚMIA<br />Direção: Ivan Cardoso<br />Brasil, 1982.<br /><br /><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Miz50LIsfNQOdoJFfZJhirREJLtHbrGnmcQLtgtdEfk9oeJ0v7HQVTTBDTqx3QRfQKqs7L_VGsy4DkNJkJME1LcXspS58M5jg7w2VhhSTVFGPUrrxo3fpkBo9MWsRX1jH5k0B1EK0hI7/s1600/segredo-da-mumia-poster01.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480929783015282466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Miz50LIsfNQOdoJFfZJhirREJLtHbrGnmcQLtgtdEfk9oeJ0v7HQVTTBDTqx3QRfQKqs7L_VGsy4DkNJkJME1LcXspS58M5jg7w2VhhSTVFGPUrrxo3fpkBo9MWsRX1jH5k0B1EK0hI7/s320/segredo-da-mumia-poster01.jpg" border="0" /></a><br /><br />Imagine a cena: um criado daqueles bem clichê de filmes B dos anos 50, que canta ópera e mata quem se colocar no caminho do patrão (que, no caso, é um cientista maluco) e uma múmia serial-killer. Agora imagine tudo isso rodeado de seios, bundas e todos os elementos pornochanchadísticos...<br /><br />Imaginou?<br /><br />Agora, visualize isso tudo se passando no Rio de Janeiro da década de 50. Melhorou? Então é isso (e mais um pouco) o que se passa em <strong>“O Segredo da Múmia”</strong> (Idem, Bra, 1982), esse clássico do cinema <em>–sem noção-</em> nacional que foi esquecido e nunca lançado em DVD, sobrando cópias apenas para garimpeiros de podreiras de plantão, o que é uma pena e um verdadeiro desperdício cultural.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggGbgJLwDyqxab974HAUV5xgc_t9IBZU5ld9IxByAwp4AsdyfOyqZ37PRjuJi0YupXiAeWSOBKNXeotJXnEUddiMP-gKWd_Ls4rO6qEfYsu82gOG0PbGlVDQYMfELS0pf_XchXxUXlQl7o/s1600/20.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480930157268625058" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggGbgJLwDyqxab974HAUV5xgc_t9IBZU5ld9IxByAwp4AsdyfOyqZ37PRjuJi0YupXiAeWSOBKNXeotJXnEUddiMP-gKWd_Ls4rO6qEfYsu82gOG0PbGlVDQYMfELS0pf_XchXxUXlQl7o/s320/20.jpg" border="0" /></a><br /><br />Ivan Cardoso criou esse universo mágico citado acima em 1982, com o seu <strong>“Segredo da Múmia”,</strong> consolidando-se assim como inventor e mestre do <em>“terrir”.</em><br /></p><p>Para quem não sabe o <em>“terrir”</em> é um sub-gênero que surgiu nos anos 80 (oh, época boa!!!) como nada menos que uma bela desculpa para dar risada e ultrapassar o limite do nonsense, tudo com muita mulher gostosa, defeitos especiais e falhas escabrosas no roteiro. Tem coisa mais linda?<br /><br />Seguindo essa linha <strong>“O Segredo da Múmia”</strong> é uma obra cheia de momentos unânimes, irreverentes e divertidíssimos. Afinal, uma múmia no Brasil não pode ser menos que isso.<br /><br /></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj94exWRYz7GycYDIS-_IEb-T-cKL4ok-MCyG7FU7hAh317XGsDMFOL25THTFqwWEy8DEZ7Xkm2fnT1wgETxbsDHgyOV1Y-II_aX380lKoJATAqjtNx5CZZSpgjvpetgt38QjQ9Fo-Av1U2/s1600/24.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480934137272439090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj94exWRYz7GycYDIS-_IEb-T-cKL4ok-MCyG7FU7hAh317XGsDMFOL25THTFqwWEy8DEZ7Xkm2fnT1wgETxbsDHgyOV1Y-II_aX380lKoJATAqjtNx5CZZSpgjvpetgt38QjQ9Fo-Av1U2/s320/24.jpg" border="0" /></a><br /><br />Expedito Vitus é um cientista dotado de uma extrema inteligência, porém ridicularizado pelos seus colegas e pela mídia em geral porque diz ter descoberto o “elixir da vida”. Tudo muda quando ele encontra a famosa múmia “Runamb” no Egito, e a traz para solo tupiniquin, o que é retratado de forma magistral pelos jornais da época e até o famoso <em>“Repórter Esso”</em> fez questão de noticiar o fato!<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgce-JAZj9jNpPrCMXS2lXkzH8V4_NtlNkKdMuMB4gD3rIzdKURs1DxEJYozHeVu_c5hCo5Yxsk15ovz-o7Wgyh8muG6MJQVdawVEGUvC7qEHh4_QaQjcjepDpFfGFZh-wMahUpGV-q9Usw/s1600/25.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480931388548468722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgce-JAZj9jNpPrCMXS2lXkzH8V4_NtlNkKdMuMB4gD3rIzdKURs1DxEJYozHeVu_c5hCo5Yxsk15ovz-o7Wgyh8muG6MJQVdawVEGUvC7qEHh4_QaQjcjepDpFfGFZh-wMahUpGV-q9Usw/s320/25.jpg" border="0" /></a><br />Vitus virou um superstar. Mas ele vai além, testando o elixir na múmia. Daí para frente não precisa ser um gênio para saber que a múmia vai levantar querendo matar qualquer um que passar na sua frente. Isso seria normal em qualquer filme, mas aqui a coisa é <em>"made in Brasil",</em> o que torna tudo muito mais divertido.<br /><br />Wilson Grey está simplesmente genial na pele do excêntrico Dr. Expedito Vitus, em uma interpretação repleta de expressões e caretas dignas de um verdadeiro “cientista maluco”, sua voz também merece destaque, parece que ele está falando para dentro de um funil.<br /><br />A cereja do bolo fica por conta da criadagem do Dr. Vitus. A empregada Regina, interpretada por Regina Casé em uma performance mais bizarra do que qualquer um dos seus atuais programas de TV e o mordomo Igor (Felipe Falcão) que mais parece o “tio Chico” com síndrome de down, e nos faz rir com suas caras e bocas forçadas e, a todo momento, parece que está literalmente se cagando em cena. <em>“Terrir”</em> é isso: não é beirar o rídiculo, é ir além dele.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2lvuoYs2UW9MSwyzhKDNGvEH8wQU-UwG2D6H55qF7Mq0Mqw1v8k4DrV0MQKmUC7P5oTTlSOMugv43zLUu1LaGu6rZ7VWXxqNCkHqr1M9N4hTSruAL_cYMo5wgAmw0KTxbSdW3CKsQcWTH/s1600/4.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480933210103491426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2lvuoYs2UW9MSwyzhKDNGvEH8wQU-UwG2D6H55qF7Mq0Mqw1v8k4DrV0MQKmUC7P5oTTlSOMugv43zLUu1LaGu6rZ7VWXxqNCkHqr1M9N4hTSruAL_cYMo5wgAmw0KTxbSdW3CKsQcWTH/s320/4.jpg" border="0" /></a><br />Regina (magrinha, como nunca) e Igor têm um “caso” e nos propiciam uma cena antológica que escreveu suas letras na história do cinema nacional, se não, ficará para sempre na minha memória, ainda não sei se pelo susto ou pelo valor histórico de tal “atrocidade”.<br /><br />De repente, no meio do clímax da história, aparece um letreiro em tela preta: “enquanto isso..” são os dizeres que aparecem na tela. Corta. Regina (com cabelos no sovaco) nua e jogada na cama junto com Igor que a lambe inteira, com tamanha vontade que achei que fosse pular para fora da tela. A cena em si é de um realismo imenso, o que comparado ao resto da atuação da Regina Casé nesse filme lhe valeria o Oscar de melhor atriz coadjuvante. Nos resta então escutar os pedidos da empregada Regina: <em>“tenha modos, Igor, tenha modos!".</em><br /><br />Falando em atores globais e mais conhecidos do grande público, olha só quem faz parte do elenco: <em>Cláudio Marzo, Anselmo Vasconcelos, Evandro Mesquita, Júlio Medaglia,</em> ainda uma participação especialíssima de <em>José Mojica Marins e Maria Zilda Bethlem</em> em apenas uma cena, digamos, bem picante como você poder ver pela foto abaixo:<br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigQXT8dpmqvn0-moP2M8Jjll_rbKZVQtTRj6WLxwODoqSp1UGPMtwwQxTVVtyAIZT7_Stdgb0vg-HYTHH9TQwkvC3XVCmCIqh154zXRL00T03cApHK0cvXO-xM9hAYbkopcY1su9Ec-Pcc/s1600/15.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480932740141065426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigQXT8dpmqvn0-moP2M8Jjll_rbKZVQtTRj6WLxwODoqSp1UGPMtwwQxTVVtyAIZT7_Stdgb0vg-HYTHH9TQwkvC3XVCmCIqh154zXRL00T03cApHK0cvXO-xM9hAYbkopcY1su9Ec-Pcc/s320/15.jpg" border="0" /></a><br />Com esse time e esse enredo fica impossível perder essa pérola do cinema nacional, isso sem falar do personagem principal, a múmia, que rouba a cena com seu andar meio zumbi e uma força sobrehumana. Tudo aqui é feito em medida milimétrica para arrancar gargalhadas do público. E dá certo.<br /><br />O diretor Ivan Cardoso, até então só havia dirigido curtas-metragens (o primeiro deles têm um nome sugestivo: <strong>“Nosferatu in Brazil</strong>”) fez a sua estreia em longas de maneira sublime, com um filme que não tem medo de ser o que é, e tem sim uma identidade. O nome dela é <em>“terrir”.</em><br /><br /><em>* Em tempo: o blog Estranhezas Cinematográficas anuncia uma parceria oficial com o Scary Blog (http://scaryblog.zip.net) para o bem do cinema fantástico. Lá vocês encontram notícias atualizadas do mundo do terror, e, a partir de agora, algumas críticas minhas voltadas para o gênero. </em><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimpVL-NdB2u1XINEH7XQoSJak8Y7Gyvp9ES61JCQX7mwtn17Z20jCV_iBhtY_ecxYYgAg8vESDNLkpEAlKHB6JIwM9ErWjVbJOVk_xl-TD16Q0Mq64hlsmKY8BpCpwqn58ppPguVaw3CEO/s1600/segredo-da-mumia02.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 373px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimpVL-NdB2u1XINEH7XQoSJak8Y7Gyvp9ES61JCQX7mwtn17Z20jCV_iBhtY_ecxYYgAg8vESDNLkpEAlKHB6JIwM9ErWjVbJOVk_xl-TD16Q0Mq64hlsmKY8BpCpwqn58ppPguVaw3CEO/s400/segredo-da-mumia02.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480941585180850786" /></a>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-69326347494055133882010-06-02T06:16:00.000-07:002010-06-12T19:32:15.023-07:00Eu Matei Lúcio Flávio (1979)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzXmFWi1MvSl4sU8hONu7jPqSG63DlFyenyUn4rqDDvb4IVLKph6Fq4m2kyie26wcJ6ledYteslIHhP9rLq1YSF-CbXZgcdTAVIiw-2JkE1ODlYOxi0PjygGWs-mMYIvMk96-T-TQ4bufV/s1600/eumatei.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478164651093374962" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzXmFWi1MvSl4sU8hONu7jPqSG63DlFyenyUn4rqDDvb4IVLKph6Fq4m2kyie26wcJ6ledYteslIHhP9rLq1YSF-CbXZgcdTAVIiw-2JkE1ODlYOxi0PjygGWs-mMYIvMk96-T-TQ4bufV/s320/eumatei.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 320px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 221px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que dizer de um filme rodado no Brasil em 1979, em que temos cenas de sexo ao som de Belchior, palavrões em 90% dos diálogos e um protagonista com um carisma-cafajeste único?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fácil, ele se encaixa perfeitamente aqui, nesse blog.</div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br />
</span></div><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-weight: bold;">“Eu Matei Lúcio Flávio” </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">(Idem, Bra, 1979) é um filme histórico, obrigatório para qualquer cinéfilo de plantão. Obrigatório porque é um dos filmes mais imorais, violentos e sádicos já feito nesse Brasilzão doido. E mais: tem Jece Valadão no papel principal. O que transforma qualquer filme, num GRANDE FILME.</span></div></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E esse é, sem sombra de dúvida, um grande filme, daqueles que realmente surpreendem o espectador. O roteiro tem suas falhas, sim. Mas nada que ofusca o brilhantismo da obra. E que obra!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dirigido por Antonio Calmon (hoje roteirista de novelas chinfrins da Rede Bobo) o filme narra de maneira romanceada a história real do policial Mariel Maryscötte de Mattos. Uma figura que não saia das páginas policiais no Rio de Janeiro da década de 70, integrante do famoso Esquadrão da Morte da polícia carioca.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGPQ5tWE3X-uHB8w8XgNkJWGqlYL5cmFmf2D5YO6Rl0a-MHlX0gpiliP_O5C7paIpSh3cgLsg7Xlht4Lt1tu3w0oTUpFdxoi8Uj9FSTUjrijoqABtHC7KC8Pf02_c6GgscRwy66KpQ3Gzn/s1600/301EEF_9.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478166581112402370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGPQ5tWE3X-uHB8w8XgNkJWGqlYL5cmFmf2D5YO6Rl0a-MHlX0gpiliP_O5C7paIpSh3cgLsg7Xlht4Lt1tu3w0oTUpFdxoi8Uj9FSTUjrijoqABtHC7KC8Pf02_c6GgscRwy66KpQ3Gzn/s320/301EEF_9.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 247px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com uma mensagem extremamente ultra-direitista, o lema “bandido bom é bandido morto” aqui é levado a sério e vai além disso. Porém, não se engane e não assista ao filme com um “certo preconceito”, faça o contrário, assista-o analisado friamente à época em que foi produzido. E ainda, tendo em vista que esse é, de fato, um bom policial nacional. Lembre-se que hoje nos cinemas temos como exemplo o bisonho <span style="font-weight: bold;">“Segurança Nacional”</span> (Idem,Bra,2010) que a crítica definiu como “o maior desastre do cinema nacional dos últimos tempos.”</div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br />
</span></div><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-weight: bold;">"Eu matei Lúcio Flávio"</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> veio de carona no filme de 1976 do diretor Hector Babenco, </span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-weight: bold;">“Lúcio Flávio - O Passageiro da Agonia”</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> (Idem, Bra, 1976), porém com uma grande diferença: no filme de Calmon, Lúcio Flávio é apenas um mero coadjuvante, enquanto no de Babenco ele é o personagem principal. Calmon teve mais coragem e ousadia ao fazer seu filme, digamos, “menos pop” e que é um verdadeiro tapa na cara de quem o assiste. Diferente do de Babenco, um filme-denúncia, porém sem a mesma ousadia </span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-style: italic;">(alerta: opinião pessoal)</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">.</span></div></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZszbhsZYoH1e2uvl0QxJH99f8nXD7ihazLI4jirGahGhbCAGV-Z4wxyqIVF4q3xAWsMEyGRKBbTKD2O0XOgH3AkIZT-26dI3brdzjnJycUI4mojJb4IpLGjWp2Go-3kXdTFc-mIO0WoOb/s1600/eu-matei-lucio-flavio01-1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478167183380809794" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZszbhsZYoH1e2uvl0QxJH99f8nXD7ihazLI4jirGahGhbCAGV-Z4wxyqIVF4q3xAWsMEyGRKBbTKD2O0XOgH3AkIZT-26dI3brdzjnJycUI4mojJb4IpLGjWp2Go-3kXdTFc-mIO0WoOb/s320/eu-matei-lucio-flavio01-1.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 190px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">Explicação: Lúcio Flavio foi o bandido fodão dos anos 70 no Rio de Janeiro, uma espécie de Fernandinho Beiramar da época, para se ter uma noção. No filme ele é interpretado por Paulo Ramos, porém aparece muito pouco. Sua existência na história é o que mantém o roteiro de pé, deixando o espectador a espera do combate final: Mariel x Lúcio Flávio.<span style="font-weight: bold;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas voltemos ao miolo do filme porque tem gente achando que ando escrevendo demais...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A película mal começa e Mariel (Jece Valadão) já arrebenta, sem dó nem piedade, três manés que estão falando alto durante um show em uma boate da qual ele é segurança, ou, como ele diz, “diretor de disciplina”. Além de exercer essa atividade na noite, Mariel é também salva-vidas durante o dia na praia Copacabana. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifrhNVwPquCKK-BzOHHogFbkDNV1ZQ_Fb1JrSzvvaGXqHV5moDOYtOP54lhqrwFZKno7RIioUo3i1yCnHcPaM2Bxx7X3No883qXV-cQiVBBs1q_aYzWT8mezsamR4tEbITbSpyU6GcntX8/s1600/lucio.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478177003441583474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifrhNVwPquCKK-BzOHHogFbkDNV1ZQ_Fb1JrSzvvaGXqHV5moDOYtOP54lhqrwFZKno7RIioUo3i1yCnHcPaM2Bxx7X3No883qXV-cQiVBBs1q_aYzWT8mezsamR4tEbITbSpyU6GcntX8/s320/lucio.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 302px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ele acaba por salvar a vida de um velho suicída que tentava morrer afogado, e é aí que conhece a mulher por quem se apaixonaria, a filha do velho, Margarida Maria (Monique Lafond, aqui bela). Uma prostituta maluca que toma pico por Copacabana à fora, e que tem uma forte ligação na história, apesar de os roteiristas, Alberto Magno e Leopoldo Serran, aproveitarem muito mal isso. Já se prepare para uma história muitas vezes nada explicativa. Esse é o grande defeito do filme!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Então acontece um dos diálogos mais impagáveis da película, numa cena mais que hilariante. O velho suicída olha para Mariel e diz: “quantas pessoas você já salvou, valentão?”, “47”, ele responde prontamente, depois o velho homem pede para que ele então salve a vida de sua filha que está “perdida nos abismos da loucura”, o que Mariel aceita. Mas antes o velho diz: “Olha bem para minha filha, é uma puta não é? Tá escrito na cara dela”. Num jeito exclusivamente brasileiro, sincero e visceral. Essa foi uma das muitas cenas que fiz questão rever umas 4 vezes e que fazem o filme realmente valer a pena.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Depois dessa introdução emocionante (e hilariante), Mariel, recebe um convite para tentar entrar na polícia. O que ele consegue, como o melhor aluno da turma. Tinha que ter o clichê, né?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI5oAZRlDSd5PbbkhzLQAPYMurZ02Xcl32Z2cWTBDh04kt7VFvEWmol5xwx0KDdHVH-7FnzrbRhEujV5V0dXNXXJ-jB27p76yNtWj1YymfezLqdyVqMHeJsE97NR8vFvSKxkG3evmmjjHI/s1600/eumateilucioflavio2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478169585500810514" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI5oAZRlDSd5PbbkhzLQAPYMurZ02Xcl32Z2cWTBDh04kt7VFvEWmol5xwx0KDdHVH-7FnzrbRhEujV5V0dXNXXJ-jB27p76yNtWj1YymfezLqdyVqMHeJsE97NR8vFvSKxkG3evmmjjHI/s320/eumateilucioflavio2.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 218px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Daí pra frente as coisas começam a esquentar. Mariel pega alguns “bicos”de segurança de políticos até ser chamado para fazer parte do "Esquadrão de Ouro" da polícia, um grupo com os melhores policiais da cidade com carta branca para varrer o crime da cidade do Rio de Janeiro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrhuAPkVByOIWhLVX98nZlZEtii0Bq_W0a6c3JSwz51VgzAutGx9lUisbkaCFn__wTwp1icgLo8O9n2LNpzZJMGWhcC5uZaY3lIpCLNRsNgvRmxWmJ0s2K3xht-Pqbwy9R-zoL_xHfXF5L/s1600/eumateilucioflavio10.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478172112856708610" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrhuAPkVByOIWhLVX98nZlZEtii0Bq_W0a6c3JSwz51VgzAutGx9lUisbkaCFn__wTwp1icgLo8O9n2LNpzZJMGWhcC5uZaY3lIpCLNRsNgvRmxWmJ0s2K3xht-Pqbwy9R-zoL_xHfXF5L/s320/eumateilucioflavio10.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 218px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se você ainda não assistiu (o que está esperando!?) e quer mais motivos para assisti-lo, vou descrever em riqueza de detalhes outra cena antológica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mariel e seu parceiro interpretado pelo ainda novo, e nem por isso menos fantástico Anselmo Vasconcelos (que hoje é um espécie de ator-fixo no Zorra Total, eca!) recebem um chamado de uma ocorrência em um farmácia. <span style="font-weight: bold;">Detalhe: a viatura deles é um fusca amarelo e conversível. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enquanto nossos heróis não chegam para limpar a cena do crime, três malacos tocam o terror no local. Roubando anfetaminas e remédios, até que um dos assaltantes resolve estruprar a recepcionista e a leva para os fundos. Os outros dois marginais ficam torturando um velho (com uma cara engraçadíssima) e uma criança. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigns4m_JxyzyWBm4wYRs5u8wdYDBK0YkWLEaLRuTh3__fyPo0iOTjpwjyIt8P_r2aELCzqmGSJnOOK_nirsQIIMqJFQqI0Gnd5Ud7bE9R75jZEoNjw_J2YkMiRkvLSFextvPCw0_jo2wH2/s1600/301EEF_15.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478165467045748850" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigns4m_JxyzyWBm4wYRs5u8wdYDBK0YkWLEaLRuTh3__fyPo0iOTjpwjyIt8P_r2aELCzqmGSJnOOK_nirsQIIMqJFQqI0Gnd5Ud7bE9R75jZEoNjw_J2YkMiRkvLSFextvPCw0_jo2wH2/s320/301EEF_15.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 240px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Corta.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De novo, a bela recepcionista e o bandido, agora apenas os dois. O malaco diz: “eu quero pouco papo e muita ação” ela atende de bate-pronto. Tira a roupa e surpreendentemente já está sem sutiã (hahaha!), então pega o bandido de surpresa lhe dando uma “agulhada”. Só que de nada adianta. O rapaz a estupra (ou penetra) com a própria arma, o que causa uma certa sensação enjoativa, numa cena que dói nos olhos do espectador. É ver pra crer, ou ver para sentir.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_jzBq3k9vqZv2eRwUtQcx7qOWRuk1KQwGhwn-QAj6lHzT5zgjPYGnxBkCocn5xhyc2YF-dldiLkpMe6CO3RYO1kE00n3zbP_62q1egHH6YZFYgBIjaDOxltpKoCEdTxGxTX3_Yxp134BE/s1600/2609C9_3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478173135924876242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_jzBq3k9vqZv2eRwUtQcx7qOWRuk1KQwGhwn-QAj6lHzT5zgjPYGnxBkCocn5xhyc2YF-dldiLkpMe6CO3RYO1kE00n3zbP_62q1egHH6YZFYgBIjaDOxltpKoCEdTxGxTX3_Yxp134BE/s320/2609C9_3.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 241px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas a festa termina com a chegada de Mariel e seu parceiro ( o qual os roteristas não se preocuparam em nomear), os dois já chegam metendo bala pra tudo quanto é lado e a cena termina com Mariel dando uns dez tiros nos cornos do indivíduo que enfiou o cano na moça. Incrível é o prazer de matar dele, desde o olhar ao sorriso de um verdadeiro filho da puta.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Mariel de Jece é caracterizado com maestria, retratado como um homem ávido de fama, nobreza e publicidade. Dono de um sadismo implacável. O que notamos logo no início, enquanto ele transa com uma guria (uma das dez durante todo filme) ao som de “A divina comédia humana” de Belchior, e se olhando no espelho solta a pérola: <span style="font-style: italic;">“Mariel, você é o maior”.</span> Depois disso para mim, o brega virou algo genial.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMW9g7_JJEhTPNtLq_TpUSfqjiML_0JbLacV9fijj9YOiFQhBaSnSzOWW_4DxwkHSS1_oDzEHsbDLGxna-NXLCId9KNSi_oq2S0MpG3c0EES6SiFPzanZasDNzYa6EKeSAwvYA7ULo0zCS/s1600/eu-matei-lucio-flavio02.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478168866686294098" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMW9g7_JJEhTPNtLq_TpUSfqjiML_0JbLacV9fijj9YOiFQhBaSnSzOWW_4DxwkHSS1_oDzEHsbDLGxna-NXLCId9KNSi_oq2S0MpG3c0EES6SiFPzanZasDNzYa6EKeSAwvYA7ULo0zCS/s320/eu-matei-lucio-flavio02.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 183px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mesmo com todas as canalhices, o espectador, cria empatia com o personagem, porque além da atuação fantástica de Jece, Mariel um é conquistador que cativa o público, o empolga pra valer. O vejo como um super-herói da época, ou uma espécie de Charles Bronson tupiniquim, só que com mais sangue nos olhos e muito mais comedor. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E tem neguinho aí achando <span style="font-weight: bold;">“Tropa de Elite”</span> (Idem, Bra, 2007) inovador, é mole? Calmon fez o mesmo, só que 28 anos antes e pergunte ao Padilha se ele não viu <span style="font-weight: bold;">"Eu Matei Lúcio Flávio"</span> antes de produzir o seu longa sobre o <span style="font-weight: bold;">BOPE.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggcoHuBQjIh95Uwv_pqvLK7SWOwv2VA4tSYNRwlRUnn0y9npl7-tYIjA0ZiwOEPe7dD_Ow7GdW1OrGdLV7oJi3Z6JqpCJRZb_1ktv3Q05Nfmj4NY04rYsQlrxZ7vFhSa5FjGv6-6tLNgg6/s1600/eumateilucioflavio7.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478174171069289602" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggcoHuBQjIh95Uwv_pqvLK7SWOwv2VA4tSYNRwlRUnn0y9npl7-tYIjA0ZiwOEPe7dD_Ow7GdW1OrGdLV7oJi3Z6JqpCJRZb_1ktv3Q05Nfmj4NY04rYsQlrxZ7vFhSa5FjGv6-6tLNgg6/s320/eumateilucioflavio7.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 218px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">"Eu Matei Lúcio Flávio"</span> também foi produzido por Jece Valadão, que era amigo pessoal de Mariel, o que além do talento, ajudou a tornar a sua atuação um primor. Confesso que conheço pouco da trajetória de Jece, mas o que venho descobrindo para fazer esse artigo já é mais do que suficiente para me tornar seu fã de carterinha. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sem mais delongas, estamos diante de uma obra pró-Estado, facista e imoral. Com música brega, muito sexo, sangue e violência. O que, por incrível que pareça, dá certo e empolga. E, para quem quer saber mais sobre a época e Mariel, recomendo o livro: <span style="font-weight: bold;">“Barra Pesada” <span style="font-style: italic;"></span></span>do jornalista Octavio Ribeiro que faz uma releitura da criminalidade no Brasil, passando pela época do nosso querido Mariel. Vale a pena.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUmX2EY_0KyQKD0TSML7f4Yoj8ZFbM-4cHR9bndQ20QVi4D-BfYXsJZHPmr4FKpJpB5rxtQQwwTz3lIkC2euI67HWg9ImtRWem-hPl79LP7McZxK522buqUMYxec-jqLtrnXAxVvXwKaP-/s1600/eumateilucioflavio12.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478177468858233458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUmX2EY_0KyQKD0TSML7f4Yoj8ZFbM-4cHR9bndQ20QVi4D-BfYXsJZHPmr4FKpJpB5rxtQQwwTz3lIkC2euI67HWg9ImtRWem-hPl79LP7McZxK522buqUMYxec-jqLtrnXAxVvXwKaP-/s320/eumateilucioflavio12.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 218px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mesmos se você não gostou de tudo o que foi argumentado a acima, vale a conferida só por poder ver atores como: <span style="font-weight: bold;">Otavio Agusto, Vera Gimenez ( mãe da mãe do filho do Mick Jagger), Nildo Parente e Fábio Sabag</span> em papéis diferente dos que você está acostumado a ver.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E para finalizar: uma dica. Uma boa sessão de cinema é assistir a três filmes do período e com o mesmo conteúdo “sutíl”. Comece com <span style="font-weight: bold;">“República dos Assassinos”</span> (Idem, Bra, 1979), também de 1979, e que aborda o mesmo tema: o Esquadrão da Morte. Só que aqui o papel principal fica por conta de ninguém menos que o mestre Tarcísio Meira. Na sequência, para não perder o ritmo, siga com <span style="font-weight: bold;">"Eu Matei Lúcio Flávio"</span>. Para finalizar em grande estilo recomendo <span style="font-weight: bold;">“O Torturador”</span>(Idem, Bra, 1981) com Jece Valadão mandando bronca e até um padre que cheira cocaína. Impagável!!!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ah, bons tempos do cinema nacional.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Léo Castelo Branco</div><div style="text-align: justify;">**</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ficha Técnica</div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br />
</span></div><span style="font-style: italic;"><div style="text-align: justify;">Eu Matei Lúcio Flávio (1979, Brasil)</div><div style="text-align: justify;">Direção: Antonio Calmon</div><div style="text-align: justify;">Elenco: Jece Valadão, Monique Lafond,</div><div style="text-align: justify;">Anselmo Vasconcelos, Paulo Ramos,</div><div style="text-align: justify;">André Di Biasi e Maria Zilda.</div></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPoA49Xxblj8VKVZcEUqfH48NdRz5YVdMJs6zqU0XG89zp1sfUKlvTEBhuHNvfGeBXD7iv3a0nbxMGqjVYH9HtvBA0SA5mJVaANsHZQgfMZo-Jdj-0NIlWFmkpvd0qH7F3fGuiGtcULH2F/s1600/05-1423513341T.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478176162267464002" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPoA49Xxblj8VKVZcEUqfH48NdRz5YVdMJs6zqU0XG89zp1sfUKlvTEBhuHNvfGeBXD7iv3a0nbxMGqjVYH9HtvBA0SA5mJVaANsHZQgfMZo-Jdj-0NIlWFmkpvd0qH7F3fGuiGtcULH2F/s320/05-1423513341T.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 240px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-9323539246267896762010-05-24T16:34:00.000-07:002010-05-25T05:36:55.317-07:00A Hora do Pesadelo (2010)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxrGxWp6gg5gSqcPH15_8ilCwK7iyjdXbN9XITbjnyHef5hogtraqV05OiQAjxEv5B4wPSCNdIer3tnLu-Hx5P_aJxkD-1T_kuZhMzzy3hYCj7MhmCpUMPbFN2iyA_Kcttrpf2iZ3F6Hdy/s1600/NOES_Poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxrGxWp6gg5gSqcPH15_8ilCwK7iyjdXbN9XITbjnyHef5hogtraqV05OiQAjxEv5B4wPSCNdIer3tnLu-Hx5P_aJxkD-1T_kuZhMzzy3hYCj7MhmCpUMPbFN2iyA_Kcttrpf2iZ3F6Hdy/s320/NOES_Poster.jpg" /></a></div><br /><br /><br />Anoiteceu mais cedo e uma chuva típica dos filmes de terror caia, com direito a trovões que iluminavam todo meu quarto, onde eu começa a ver o remake de “A Hora do Pesadelo” (Nigthmare on Elm Street, EUA, 2010).<br /><br />Cenário perfeito, filme péssimo.<br /><br />E... <br /><br />Antes de mais nada eu adoraria falar que esse é o melhor remake dos últimos tempos, que o novo Freddy é realmente melhor que o antigo, - magistralmente interpretado por Robert Englund (Galáxia do Terror) - e também amaria falar que esse filme chega aos pés do original. Infelizmente isso é tecnicamente impossível.<br /><br />Até fechei um olho e fiz de tudo para tentar esquecer que a película foi produzida por Michael Bay. Isso mesmo, aquele que também produziu (leia-se destruiu) o remake do clássico ‘’O Massacre da Serra Elétrica” (Texas Chainsaw Massacre, EUA, 2003) uma parte da crítica adorou, eu não. Bay ainda produziu bombas como o filme do também novo Jason e ‘’Transformers’’ (Idem, EUA, 2007), além da sequência e o terceiro filme da série que já foi anunciado. <br /><br />Eca!<br /><br />A direção ficou por conta de Samuel Bayer, um diretor de video-clipes de bandas como Metallica e Green Day. Dá pra acreditar? Deram na mão de um estreante uma obra tão conceituada. Só pode ser brincadeira!<br /><br />Apesar de todos os itens citados acima, eu estava com o pensamento positivo, afinal ouvi algumas boas críticas de amigos que já haviam visto o novo visual de Freddy Krueger. Realmente acreditei que o filme poderia dar nova vida a franquia com a saída de Englund e a entrada de Jackie Earle Haley ( o Rorschach de ‘’Watchman’’) no papel do mestre dos pesadelos, seria um novo fôlego, uma tentativa de traduzir Freddy para a uma nova década. <br /><br />Não culpo Jackie porque com tantos efeitos e tamanha maquiagem o vilão parece mais um alien, ou seja, está totalmente sem expressão. Pronto, os gênios conseguiram acabar com um dos pontos mais carismáticos e que eternizaram para sempre o senhor do pulôver rubro-negro. Mas calma amiguinhos, não foi só isso que o diretor e o produtor conseguiram destruir. <br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj86zR2LqcITtueuzUHkKeXC7BcLvRCAgYU-SpU4HVZ-e7wpI_9DvJRWLs5Vy7AanENRF8WOimxvfI9nc_fbHgHOxi5wq4kvrEPVaUghk3AYjumMMMm5LdldtwqI-Ot-gUze5nK9lumZPo/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj86zR2LqcITtueuzUHkKeXC7BcLvRCAgYU-SpU4HVZ-e7wpI_9DvJRWLs5Vy7AanENRF8WOimxvfI9nc_fbHgHOxi5wq4kvrEPVaUghk3AYjumMMMm5LdldtwqI-Ot-gUze5nK9lumZPo/s320/8.jpg" /></a></div><br />Vem mais por aí...<br /><br />Passado esse momento em que o fã falou mais alto que o pseudo-crítico, vamos a minha fria análise sobre esse novo pesadelo. Ou Pesadelo seria ver esse filme?<br /><br />Tudo até que começa bem, com Freddy matando e matando bonito. Não por muito tempo. Logo o espectador entrará em trabalho de tédio, pode acreditar. <br /><br />Mas vamos a história que é o que interessa. <br /><br />Jovens da rua Elm em Springwood, começam a morrer um a um em seus sonhos. Eles sonham com Freddy, que até então ninguém sabe quem é. Só descobrimos realmente qual a ligação entre os jovens que vão morrendo ao longo dos longos 90 minutos, depois da metade da projeção, o que mantém um certo suspense. Mas nada demais.<br /><br />Cabe a mocinha da história Nancy ( a preferida de Freddy) tentar descobrir quem ele é e por que está atrás dos jovens da rua Elm, tudo isso sem dormir. Haja adrenalina e café!<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrnUo_LcU1jvI4oo82_Vo-FafTRzsZgHGr4YfE6PlaFe3xI4tV80FBXD1BHe3N4ovogSI3R1vdx_6BxvC32TfuQIJZZZ4reo5r0A8zDPs0Bipr3T6tt6aD5xRaGF-27MclONgKZt3SIHfp/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrnUo_LcU1jvI4oo82_Vo-FafTRzsZgHGr4YfE6PlaFe3xI4tV80FBXD1BHe3N4ovogSI3R1vdx_6BxvC32TfuQIJZZZ4reo5r0A8zDPs0Bipr3T6tt6aD5xRaGF-27MclONgKZt3SIHfp/s320/untitled.bmp" width="320" /></a></div>Aí que vem mais uma cagada dos idealizadores dessa ideia desnecessária. Nesse remake Freddy em vida era pedófilo (!!!), já no original ele era “apenas’’ um assassino de criancinhas. Não sei vocês, mas eu sempre torci pro Freddy vencer no final. <br /><br />E agora? Como poderia torcer para um pedófilo? (hahaha!)<br /><br />O filme segue e seus protagonistas não tem o menor carisma, a Nancy que no filme original ficou marcada pela interpretação firme de Hethear Langenkamp, nessa nova versão é extremamente chata e sem sal, seu par romântico, antes interpretado por Johnny Deep (em seu primeiro filme, aliás) agora é vivido pelo emo-pop Kyle Gallner outro que abusa no visual e peca em suas atuações. Tipico ídolo teen de revista Capricho.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1o5wn5x2lttN_Ez5aGn2tt5tbi9hLOArO0KtqrYu3-8YX8xMn6turfTYNG794MIkSZT_8Ec6dUryVqib-kQASLz7XzW9mTK0inAqAoPpPN_1Bcm942X6uaHnHTR0goW_p8YHVnsqfXXF1/s1600/0(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1o5wn5x2lttN_Ez5aGn2tt5tbi9hLOArO0KtqrYu3-8YX8xMn6turfTYNG794MIkSZT_8Ec6dUryVqib-kQASLz7XzW9mTK0inAqAoPpPN_1Bcm942X6uaHnHTR0goW_p8YHVnsqfXXF1/s320/0(1).jpg" /></a></div>O roteiro de Wesley Strick (Casa de Vidro e Cabo do Medo) e Eric Heisserer (quem!?) beira o ridículo e foi feito milimetricamente para agradar crianças de 14 anos que não tiveram qualquer ligação com a série até então. A dupla de roteiristas se preocupa demais em contar a história de vida do Freddy, diferente do original, onde Wes Craven se preocupou menos com as origens do mal e mais com clima de suspense e o sarcasmo de Freddy que chupava os dedos e salivava antes de matar suas vítimas. Apesar do orçamento visivelmente baixo do filme de 1984, Englund e Craven criaram um ícone do horror, algo que nem os mesmos esperavam. Diferente dessa bomba que custou muito e agradou pouco. Pelo menos os antigos fãs não agradou em nada, e falo como um. <br /><br />Difícil comparar os dois, já que esse filme de Bayer não é uma cópia fiel. Eu chamaria de no máximo uma “homenagem meia boca”. Já que os produtores queriam uma nova história porque não explorá-la mais a fundo? Seria algo que o desprenderia do título de “remake” e talvez fosse menos malhado pela crítica. Porém, acredito que em quesito ruindade a nota seria a mesma.<br />Enfim... <br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZZRC7EAjpZYM3nWU_AAhtZglLzDE5JLWk3OpDmyMdh4yiMaUU8c0OZIkjm2lo5JDSZp0ljUbZWx5YW-WdxsaSsJuq1bgg9VbU61L_XkqZRiGVkP9boRO4fuYgDXGs8TW8izstGQsshkEa/s1600/a-nightmare-on-elm-street-2010-picture-4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZZRC7EAjpZYM3nWU_AAhtZglLzDE5JLWk3OpDmyMdh4yiMaUU8c0OZIkjm2lo5JDSZp0ljUbZWx5YW-WdxsaSsJuq1bgg9VbU61L_XkqZRiGVkP9boRO4fuYgDXGs8TW8izstGQsshkEa/s320/a-nightmare-on-elm-street-2010-picture-4.jpg" width="320" /></a></div><br /><br />O filme segue e Freddy mantém suas piadinhas sem graças e sua face não humana que parece ter saído de algum filme de ficção aparece pouco, muito pouco. Parece até que o diretor sabia a merda que estava fazendo.<br /><br />Somos apresentados a várias cenas inexplicáveis como a do namoradinho de Nancy pegando no sono em pleno treino de natação, brincadeira? Tudo é uma grande desculpa para encontrarem com Freddy. Tá, beleza. Afinal ele é o dono do show.<br /><br />A fotografia é extremamente escura a ponto de deixar o espectador em dúvida quando é sonho ou realidade. O que provoca sono. Seria um plano maligno de Freddy para fazer os espectadores dormirem? Ou o filme teria um fundo metafórico? Não da para dizer o que passou na cabeça dos realizadores desse desrespeitoso remake. <br /><br />Aliás, dá sim, eles pensaram nas verdinhas, isso sim. O filme feito para a geração que mais consome o horror, a juventude, e não para os verdadeiros fãs desse que foi, na minha opinião, um dos melhores filmes de horror dos anos 80.<br /><br />A película também peca pela falta de nudez e violência. Saudades dos anos 80. Sei que tem dedo na censura nisso aí, mas está claro, como falei acima, a intenção dos idealizadores de atingirem um público mais jovem.<br /><br />O novo Freddy não me fez sequer me lembrar do original. A chuva que despencava dos céus em ritmo frenético me assustava mais que ele. O que fizeram com você, Freddy? <br /><br />Sua face agora, diferente do personagem de Englund, é moldada por efeitos e maquiagem extremos o que tira todo o realismo que o caracterizou. O filme quase não tem violência, até tem, mas é pouco para quem conhece o assassino dos sonhos de outros carnavais. <br /><br />Quando a trilha sonora ficava mais escabrosa era o sinal que o dono do show ia aparecer, é o bom e velho susto-fácil. E o suspense do original? Cadê? Nem para deixarem um pouquinho.<br /><br />Apesar de ser criado um clima de suspense até descobrirmos que Freddy era pedófilo (rarara!) e a ligação dos personagens que vão sendo picotados por ele, isso passa em branco se comparado ao clássico de 1984. Dá até vontade de chorar.<br /><br />Vontade de chorar mesmo é saber que teremos a parte 2, já anunciada para 2012, e comandada pelo mesmo time de ‘gênios’’. Tai um bom motivo para o mundo acabar em 2012.<br /><br />Termino com um pedido: mesmo que você já tenho visto o filme original, assista-o antes de ver esse remake. Vai sentir a diferença escabrosa e passar a odiar mortalmente Bay e sua corja de caça-niqueis, como eu odeio. Eles são verdadeiros serial-killers, serial-killers de grandes clássicos do cinema fantástico. <br /><br />Eu gostaria de acordar de um pesadelo e descobrir que esse filme não foi feito.<br /><br />Alguém ai me belisca?<br /><br /><br /><div style="text-align: right;">Léo Castelo Branco</div><div style="text-align: right;"><br /></div><div style="text-align: center;">**</div><div style="text-align: center;">Ficha Técnica</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;">Diretor: Samuel Bayer</div><div style="text-align: center;">Elenco: Jackie Earle Haley, Rooney Mara, Kyle Gallner, Katie Cassidy, Thomas Dekker, Kellan Lutz, Clancy Brown, Connie Britton.</div><div style="text-align: center;">Produção: Michael Bay, Andrew Form, Bradley Fuller</div><div style="text-align: center;">Roteiro: Eric Heisserer</div><div style="text-align: center;">Fotografia: Jeff Cutter</div><div style="text-align: center;">Trilha Sonora: Steve Jablonsky</div><div style="text-align: center;">Duração: 95 min.</div><div style="text-align: center;">Ano: 2010</div><div style="text-align: center;">País: EUA</div><div style="text-align: center;">Gênero: Terror</div><div style="text-align: center;">Cor: Colorido</div><div style="text-align: center;">Distribuidora: Warner Bros.</div><div style="text-align: center;">Estúdio: New Line Cinema /</div><div style="text-align: center;">*Platinum Dunes </div><div style="text-align: center;">Classificação: 16 anos</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbI4pp0hGz9KJPHS-pfrj3-vK7SqmX5iWrgRD5qDDg5Vwh6quTXGansnFPEqeB6aXHgW-WXW0gg0tQftNFA1S9FMbUElAYxm9zl47YHjl-wCc3fR_NaIt9Z8HdBukcPFmxXYWgGR0RDhIt/s1600/a_hora_do_pesadelo_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbI4pp0hGz9KJPHS-pfrj3-vK7SqmX5iWrgRD5qDDg5Vwh6quTXGansnFPEqeB6aXHgW-WXW0gg0tQftNFA1S9FMbUElAYxm9zl47YHjl-wCc3fR_NaIt9Z8HdBukcPFmxXYWgGR0RDhIt/s400/a_hora_do_pesadelo_3.jpg" width="250" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-75257525003414544252010-05-12T06:52:00.000-07:002010-05-15T09:17:53.574-07:00Alice no País das Maravilhas (2010)<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470388329799797410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGYy8PrXfXDmqCVnx54hynJ63ypGPl476ksxDaUjZk0ghtna583u6N2lbLfJ4c5trJlwLp0TF3ZNgEvgeuxS_OEX6c976NF-AFRLKDv8ak6GNIirDyOxs7T2uZUi1fP5_O_4aGrHR7DDtI/s320/alice_241.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 320px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 216px;" /><br />
<div style="text-align: justify;">2010 começou já tem 5 meses.</div><br />
<div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">E continuo a minha saga de pseudo-crítico de cinema. Sempre vendo a maioria de filmes possíveis e escrevendo alguns longos textos sobre eles (quando dá), o que realmente me traz um prazer imenso.</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">A proposta inicial desse blog era de falar (criticar, elogiar, meter o pau...) e abrir para a discussão filmes estranhos e trash. Ainda é, só que volta e meia me vejo obrigado a falar de grandes blockbusters de Hollywood. Sendo eles sempre as películas mais comentadas pela crítica e chamativas para o grande público, o que, na verdade, não importa. Porque quem entra aqui sabe que um bom filme vai além da bilheteria e das estrelas no elenco.</div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img alt="" border="0" height="198" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470385446524862898" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu5Atdb6CcfLiFRDO-WxuFzZxjyN2MgoJx-mRb8C4ktgUjfc20wTUPIJOIBifDTMNoBNOhWrCU_Bzq8_GjT0j9vTrM8fwdAlMmZGUPtVA4tP2N8TOqtdTfC2Pne7_VxNdtC6Vh3iaId1UH/s400/aliceinwonderland-cha.jpg" style="display: block; height: 159px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" width="400" /></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">E claro que, quem me conhece, sabe que ainda não vi o aclamado “Avatar” (IDEM, EUA, 2009) e não foi por idealismo, pelo contrário, simplesmente não me interessou. </div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Nada no universo dos NAVI me chamou a atenção e não engulo essa história de consciência social (ambiental) do diretor James Cameron, para mim seus filmes são verdadeiras máquinas de fazer verdinhas, vide “Titanic” (IDEM, EUA, 1997).</div></div><div class="MsoNormal"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgzXGBnTj0ZM1Xx7pDZfmKlSi4GF-J0RPktHFD2i1MMbDOuqXcsjn9M0_W-mVTp_Y3Z-PjTSn8AeWmPdHdUN6Dfd09q41-saayCLYetm6fNtsHK_sZrS0iG7n0Hh_UaCBFaRzYmWL9CDmv/s1600/rainha.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470391170323449218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgzXGBnTj0ZM1Xx7pDZfmKlSi4GF-J0RPktHFD2i1MMbDOuqXcsjn9M0_W-mVTp_Y3Z-PjTSn8AeWmPdHdUN6Dfd09q41-saayCLYetm6fNtsHK_sZrS0iG7n0Hh_UaCBFaRzYmWL9CDmv/s320/rainha.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 214px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">Bom, talvez seja um pouco de idealismo sim.</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Foda-se.</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">A única coisa que me interessou em "Avatar" foi a oportunidade de assistir pela primeira vez um filme em 3D no cinema, pois nem isso, nem todas as críticas positivas e o “up” do filme me fez pagar para vê-lo. </div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Quem sabe em vídeo, quem sabe um dia?</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Quer um exemplo do contrário? </div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">“Alice no País das Maravilhas” (Alice in Wonderland, EUA, 2010).</div></div><div class="MsoNormal"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470384488346486402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj189cAjH0sqGPRfbQ1Stgjvb8q22fqKCHh4EkPAtpgCOSwf3TtnAa_fR2HFRzLYjC_qJfBwHji5rR3xgx-eMQ-GyN6y-VR3Fnyta8fki1WinFyttXXzm9Y11LsRr6MiM3BMmUbWHtXnlF6/s400/Imagem1.png" style="float: left; height: 226px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0pt; margin-right: 10px; margin-top: 0pt; text-align: justify; width: 400px;" /><br />
<div style="text-align: justify;">Logo quando o projeto foi anunciado, fiquei muito empolgado. Esperava ver uma versão mais adulta e trabalhada dessa fantasia. E acreditava que Tim Burton poderia transformar esse “clássico” num “belo clássico” ao seu estilo “burtonístico”, tudo isso sem falar nas belas imagens dos personagens pingando pela Internet, antes do filme ser lançado. E olha lá: também poderia ver finalmente meu primeiro filme 3D no cinema.</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Tudo lindo? </div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Nem tanto.</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Acho que com toda empolgação esqueci que Tim Burton tem feito filmes (na minha opinião) muito iguais e que cansam. Nada contra Burton, respeito seu trabalho. Particularmente gosto da sua visão do homem-morcego e de “Noiva Cadáver” (Corpse Bride, EUA, 2005) outro belo filme com uma temática gótica.<br />
<br />
Pois bem, em Alice imaginei algo diferente. Até pela responsabilidade de ter uma obra dessas nas mãos e tudo que circula à sua volta. Faltou química entre os atores, o roteiro é básico demais e os únicos aspectos que se salvam são: o Pais das Maravilhas, os figurinos de Alice e os efeitos especiais.</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Ah, o 3D também, com ele o filme fica ainda mais vivo. Impressionante! Realmente realçaram as cores psicodélicas da fotografia. </div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Mas o que ficou no ar, foi que faltou algo. Ou “algos”.</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Faltou ou repetiu?</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Jonhny Depp e Helena Bonhan no elenco, a trilha sonora executada por Danny Elfman e todo aquele universo gótico, apesar de ser um dos filmes mais coloridos que eu já vi, nesse ponto Burton é genial. Consegue impor o obscuro até mesmo na maior das claridades.</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Acho que faltou e repetiu. </div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Faltou criatividade e repetiu-se o estilo “burtonístico”.</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Mas insisto em afirmar visualmente: Alice é impecável!</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Léo Castelo Branco</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: center;">**</div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">Ficha Técnica</div></div><div class="pequena4 texto nop"><div style="text-align: center;">Diretor: Tim Burton</div></div><div class="pequena4 texto nop"><div style="text-align: center;">Elenco: Mia Wasikowska, Johnny Depp, Michael Sheen, Anne Hathaway, Helena Bonham Carter, Matt Lucas, Alan Rickman, Christopher Lee, Crispin Glover, Stephen Fry</div></div><div class="pequena4 texto nop"><div style="text-align: center;">Produção: Richard Zanuck, Joe Roth, Jennifer e Suzanne Todd</div></div><div class="pequena4 texto nop"><div style="text-align: center;">Roteiro: Linda Woolverton</div></div><div class="pequena4 texto nop"><div style="text-align: center;">Fotografia: Dariusz Wolski</div></div><div class="pequena4 texto nop"><div style="text-align: center;">Ano: 2010</div></div><div class="pequena4 texto nop"><div style="text-align: center;">País: EUA</div></div><div class="pequena4 texto nop"><div style="text-align: center;">Gênero: Fantasia</div></div><div class="pequena4 texto nop"><div style="text-align: center;">Cor: Colorido</div></div><div class="pequena4 texto nop"><div style="text-align: center;">Distribuidora: Disney</div></div><div class="pequena4 texto nop"><div style="text-align: center;">Classificação: 10 anos</div></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxb0_NV2oz6hjk4PMKxmyMyy99SWd-7CwoAQErKF65V85oPKTHJotNbtUHJDZTlmrmGaTd1XN770xhGLxzJAoKpd5ORImuqVeI-Pi7h6gIFMZx4zfaQoD5pcXUAM3l9iq95G655M2xCyC-/s1600/alice_241.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"> <link href="file://localhost/Users/macmini/Library/Caches/TemporaryItems/msoclip/0/clip_filelist.xml" rel="File-List"></link> <style>
<!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 0 0 0 16777216 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} -->
</style> </a> Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-29158541218551500412010-04-29T20:52:00.000-07:002010-05-03T14:08:30.075-07:00Pequenas críticas, grandes filmes<div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div><div style="text-align: justify;">Amigos e amigas, devido ao último post e todas as lembranças nostálgicas dos anos 90, resolvi dedicar uma parte desse insignificante blog para algumas das relíquias da época. Então, peguei um dia para rever 4 grandes filmes do período. Escrevi pequenas resenhas sobre cada um deles e já adianto que podem repetir a minha sessão porque rir é o melhor remédio!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div><div><div style="text-align: justify;">Preferi falar apenas do começo há metade da década, pois os filmes desse período me agradam muito mais e realmente já estava na hora de revê-los. Esses aí marcaram época para mim.</div><div style="text-align: justify;">Risada é o que realmente não vai faltar...</div></div><div><div style="text-align: justify;">A eles...<br />
<br />
<strong></strong><br />
<strong></strong><br />
<strong><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><strong><em>“Billy Madison – Um Herdeiro Bobalhão” ( Billy Madison, EUA, 1995)</em></strong></span></div></div></strong></div></div><div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No post passado citei alguns atores que estouraram na década passada pois bem, tive o prazer de rever esse filme bem engraçado capaz de causar boas risadas e o que me impressionou foi descobrir ( era novo quando vi esse filme) que Sandler assina o roteiro junto com o parceiro Tim Hearly, juntos eles escreveram a 4 mãos outros filmes como o engraçado “Um Maluco no golfe” ( Happy Gilmore, EUA, 1996) e o nem tanto “Little Nicky” (Idem, EUA, 2000).</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuyDqMs_d6pOfMYEJbBFRHg-pe3k7bVWxwSR9drvhlojUVZpY1_PJ7csSYTNUrBE3IvsZETpVeV-DHlRO1-3UeYBG3tHjtPWfiMXK4zoYYz0-sryLfgJ1OcA-jkk9bY9RhgAyyxNDP1th9/s1600/149bf422534e6ddb6680a5f19dea34c6_jpg_195x289_upscale_q90.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465777546239173922" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuyDqMs_d6pOfMYEJbBFRHg-pe3k7bVWxwSR9drvhlojUVZpY1_PJ7csSYTNUrBE3IvsZETpVeV-DHlRO1-3UeYBG3tHjtPWfiMXK4zoYYz0-sryLfgJ1OcA-jkk9bY9RhgAyyxNDP1th9/s400/149bf422534e6ddb6680a5f19dea34c6_jpg_195x289_upscale_q90.jpg" style="float: left; height: 289px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 10px; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 194px;" /></a>Voltando ao Herdeiro bobalhão (mais uma péssima tradução brasileira, meu povo!!), o filme só podia ter a mão de Sandler na produção porque é feito na medida de seus personagens, principalmente como se sagrou no Saturday Nigth Live da NBC, caretas e vozes bizarras em atitudes hilariantes. Humor insano, isso soa bonito não!?</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">A história começa quando Billy Madison o filho de um dono de uma grande rede hotéis, Brain Madison (Darrem McGavin) é desprovido de seu pai de tocar o negócio da família, simplesmente porque ele é um completo idiota que só quer saber de farra com os amigos e revistas pornô, e o pior é que a empresa vai parar mãos do ganancioso Eric Gordon (Bradley Whitford), o qual o herdeiro odeia. Billy volta para refazer todas as séries (desde o jardim de infância), cada uma em duas semanas, para mostrar ao seu velho pai que não é “burro” e poder comandar os negócios da família.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">O filme conta ainda com a linda Bridgette Wilson de par romântico de Sandler, sempre uma beleza que vale a pena conferir e ainda Chris Farley (outro hilário comediante da época, infelizmente morto no ano 1997) no papel de um cômico motorista escolar , juntamente com o show de Sandler que faz o que quer e nos diverte nesse filme que o lançou definitivamente para o sucesso.</div><em></em></div></div><div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><em></em></div><div><div style="text-align: justify;"><em>-<b> Jamaica Abaixo de Zero ( Cool Runnings, EUA, 1993)</b></em></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUJA_Q42MqRgk9h5zyEt8HWmJ5KMoi6gJnT1rXznfmTl_dqQ2SvSmzVbx5DQs2uXCH-mc2ZXp5lXZ3wLINPrVfvdsWh_Zesro6nc_arUKrryyCKaS4JNAmqSmN_9rkWWpytG6lTc5noJz0/s1600/c04xal6.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465780183283475826" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUJA_Q42MqRgk9h5zyEt8HWmJ5KMoi6gJnT1rXznfmTl_dqQ2SvSmzVbx5DQs2uXCH-mc2ZXp5lXZ3wLINPrVfvdsWh_Zesro6nc_arUKrryyCKaS4JNAmqSmN_9rkWWpytG6lTc5noJz0/s400/c04xal6.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 400px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 10px; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 304px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">Realmente me surpreendeu rever esse filme. Bonito, sincero e com uma bela mensagem contra o preconceito como pano de fundo. Sem falar que é uma das últimas atuações do mestre Jonh Candy (falecido precocemente em 1994), sempre com seu carisma hospitaleiro e no papel de quem a vida vem para dar uma lição.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div></div><div><div style="text-align: justify;">Baseado numa história real, sobre uma incomum pretensão, formação e treinamento de uma equipe jamaicana de Bobsled (espécie de esporte de neve em que deve-se andar com um trenó especial numa rápida pista de gelo) que deseja - e consegue - participar das Olimpíadas de Inverno de 1988.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Produzido por ninguém menos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuJ14cOJbAvJ1YFW0KGzxqnubrVF709xBDRav52hV1r6aqru92DJ9FgIaxvL1iSQtNMpbuJNwRSDNUtxbsvlWi7tS10mvOya-L6kuA7PzWx_24WdQaTgGvtPJOvXuR7gonB3XuMLPxs3-5/s1600/jamaica_abaixo_zero.jpg"></a> que a Walt Disney, reprisado muita vezes pela Globo na clássica Sessão da Tarde, essa comédia tem o poder de ser emocionante em diversos momentos, a película realmente prende a atenção e você torce pelo sucesso do time Jamaicano, tem algo que cativa.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Jonh Candy é a estrela com seu jeito bonachão, Doug E. Doug está impossível como o Rastafari Sanka.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Uma sessão da tarde de luxo.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><strong><em>- Marte Ataca ( Mars Attack, EUA, 1996)</em></strong></div></div><div><div style="text-align: justify;">Uma divertida paródia aos filmes de ficção cientifica, principalmente aqueles primórdios dos anos 50, esse projeto de Tim Burton (sempre maluco e genial) também foi visto por muitos como uma sátira aos filmes-catástrofe que saiam na época, com “Independence Day” ( Idem, EUA,1996), já que Marte Ataca trata a invasão de extraterrestres ao planeta terra de maneira cômica, exatamente na linha contrária dos filmes-catástrofe.</div></div><div></div><div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqRYfeNKp0r4UHD75hYm5CvAT_MeFltafXHnJYurou9ir-bW0O8aWsnCO0gG4Ks_RHZ4kuj4RFv2eVKHirVP3Xwr3nAC6dwc1BZn-pxZbljG3SHNQJNuNTng4qoVZ0kkIZwKGynA3av9ub/s1600/mars_attacks_1996_jack_nicholson_glenn_close_annette_bening_pierce_brosnan.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqRYfeNKp0r4UHD75hYm5CvAT_MeFltafXHnJYurou9ir-bW0O8aWsnCO0gG4Ks_RHZ4kuj4RFv2eVKHirVP3Xwr3nAC6dwc1BZn-pxZbljG3SHNQJNuNTng4qoVZ0kkIZwKGynA3av9ub/s400/mars_attacks_1996_jack_nicholson_glenn_close_annette_bening_pierce_brosnan.jpg" width="400" /></a>Os efeitos especiais e a trilha sonora são propositalmente precários, os marcianos têm um “design” um tanto quanto peculiar, parecem vindos direto de um HQ. Não por acaso “Marte Ataca” foi inspirado numa revista em quadrinhos de mesmo nome, que como você já deveria saber nunca foi e, nunca será lançado por aqui.</div></div><div><div style="text-align: justify;">O clima de ficção cientifica barata e a não-pretensão desse projeto que é um grande filme, com um grande elenco, porém não tem ambição em nenhum momento, a não ser a de ser um simplório filme B.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Isso mesmo!</div></div><div><div style="text-align: justify;">E você já viu um filme B com Jack Nicholson, Michael J. Fox, Glenn Close, Pierce Brosnan e Sarah Jessica Parker?</div></div><div><div style="text-align: justify;">Não que esse filme seja B, mas se não é B é uma grande homenagem a eles. </div></div><div></div><div><div style="text-align: justify;">Burton mais criativo do que nunca aproveita também para fazer uma paródia ao “american way of life” há começar da casa branca. O presidente (Jack Nicholson) é um banana, a primeira dama (Glenn Close) é uma mulher fútil que só pensa nas roupas que usa. E os dois estão únicos.</div></div><div><div style="text-align: justify;">E tem mais...</div></div><div><div style="text-align: justify;">Os militares são uns alienados (diferente dos heróis de guerra de Independence Day) e só pensam em ganhar medalhas, já imprensa é representada como tal: suja e facilmente maleável.</div><div style="text-align: justify;">Vale cada minuto de exibição.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><em>- Meu sobrinho é um terror ( Clifford, EUA, 1994)</em></strong></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhib-ZLQZ_26bNooHygYBcwq2uFxyeR_B9khNHrU1rkJ7qq9SpTHhfAh-CagdznoqbPdmHMvtdZwB71aY_LKIeZa5go4y_sfJahyx8wuizRB_hhcKB-v5e20tx2b9yKCHoTveeaIGP-KSMb/s1600/clifford_poster.bmp"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465779366988063378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhib-ZLQZ_26bNooHygYBcwq2uFxyeR_B9khNHrU1rkJ7qq9SpTHhfAh-CagdznoqbPdmHMvtdZwB71aY_LKIeZa5go4y_sfJahyx8wuizRB_hhcKB-v5e20tx2b9yKCHoTveeaIGP-KSMb/s400/clifford_poster.bmp" style="cursor: pointer; float: left; height: 400px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 10px; margin-top: 0px; text-align: justify; width: 259px;" /></a></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Deixei o melhor da sessão para o final. Esse filme verdadeiramente marcou minha infância, uma comédia de humor negro espetacular, não existe outro adjetivo para descrevê-la.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Assim como Sandler, Martin Short, que aqui interpreta Clifford começou no Saturday Night Live, aliás, esteve lá por um longo período (1984-2006). Pois é, Short tem a cara do humor escarrado dos anos 90, não entendo como não fez mais sucesso como Carrey ou Sandler.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Não posso deixar de falar também de Charles Grodin que faz o tio neurótico do menino endiabrado. Os produtores de Clifford com certeza viram “Beethoven, O magnífico” (Beethoven, EUA, 1992) 2 anos antes, porque aqui o papel é praticamente o mesmo, um homem de meia idade a beira de um colapso, só que invés de pirar por causa de cachorro, ele perde o senso por causa do seu sobrinho de 10 anos.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os pais de Clifford (interpretados por Richard Kind e Jennifer Savidge) já estão putos da vida e querem simplesmente matar o garoto e não é pra menos. Logo nos 10 primeiros minutos do filme ele já: acordou seu pai enfiando seu pequeno dinossauro no seu nariz e fez um avião pousar em Los Angeles porque ele está fascinado por um parque de dinossauros que tem na cidade.</div></div><div><div style="text-align: justify;">É aí que entra o Tio Martin (Charles Grodin). O pai do garoto tem uma reunião em São Francisco e com medo que o moleque arrume mais confusão ele liga para o seu irmão pedindo que fique com Cliff no final de semana. Programão, hein?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Tio Martin quer impressionar a linda Sarah Davis (Mary Steenburgen). Ela quer ter filhos e Martin vê a oportunidade perfeita para provar que pode se dar muito bem com crianças.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Só que Clifford vai fazer qualquer coisa para ir ao tal parque. É ver para crer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Um filme totalmente sem escrúpulos, que chega a chocar. Martin Short e Grodin formam a dupla perfeita: o pequeno doente e o tio que aos poucos enlouquece com as peripécias do sobrinho, os ingredientes perfeitos para uma boa dose de risadas.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Espetacular! </div></div></div></div></div>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-76257430582827053872010-04-26T19:16:00.000-07:002010-04-27T15:36:38.494-07:00O Peste (1997)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf9RWP8wcZ8Yi3dF4lqH69St9_uHcJhl7PjgUZld7Bh3e4Vk761q0jYYSWiQUcLfG17t-Pj_0HBIYgC5kQ10wdbIl4hZL4uUykjWqa6d609E5GyzYI5BnUt8bj4JQdiKnW2tocNULAGEUI/s1600/The_Pest.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464645543646978546" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf9RWP8wcZ8Yi3dF4lqH69St9_uHcJhl7PjgUZld7Bh3e4Vk761q0jYYSWiQUcLfG17t-Pj_0HBIYgC5kQ10wdbIl4hZL4uUykjWqa6d609E5GyzYI5BnUt8bj4JQdiKnW2tocNULAGEUI/s400/The_Pest.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 268px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;"><strong><em><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">" Máfia escocesa, um malaco latino, um alemão nazista e uma caçada humana com muita grana em jogo... uma boa ideia, porém mal executada.”</span></em></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div><div><div><div><div><div style="text-align: justify;">Ah, o humor do cinema do anos 90... a década que começou com comédias pouco (ou nada) engraçadas como “Edward Mãos de Tesoura” (Edward Scissorhands, EUA, 1990) e “Uma Linda Mulher” (Pretty Woman, EUA, 1990), filmes feitos como o único intuito de lucrar, que vieram no embalo dos anos 80, mas não chegando nem perto de filmes do final da década anterior como “Os Fantasmas de divertem” (Beetlejuice,EUA,1988) um filmaço de Tim Burton que mescla vários elementos do humor, e tendo um tema que bem trabalhado como foi, vira um bom entretenimento e ainda pode render um bom lucro aos produtores (sanguinários e capitalistas).</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrNDq01N4n9qn8LS2Dt4g4XrmPuG_uZo0brCElGMJWpaGnpfhCl1SCqfNqF7XF60MVD7YnEGa_UiO11_7mWtnGQ3tX8eY1nzTqEPulfb1ZObpr_27n8jxh6zLQTdgq5FOZJtTJQ29CJwUC/s1600/The_Pest111.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464653106753144162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrNDq01N4n9qn8LS2Dt4g4XrmPuG_uZo0brCElGMJWpaGnpfhCl1SCqfNqF7XF60MVD7YnEGa_UiO11_7mWtnGQ3tX8eY1nzTqEPulfb1ZObpr_27n8jxh6zLQTdgq5FOZJtTJQ29CJwUC/s400/The_Pest111.jpg" style="cursor: pointer; float: right; height: 223px; margin: 0px 0px 10px 10px; text-align: justify; width: 400px;" /></a></div><div><div style="text-align: justify;">O que foi feito para tentar inovar (e não deu certo), ou as histórias românticas colegiais que se eternizaram no anos 80 (e voltaram nos 90) chegou a um certo limite. Então começam a aparecer produções interessantes, como “Quanto mais idiota melhor” ( Wayne’s World, EUA, 1992) e sua divertidíssima continuação “Quanto mais idiota melhor 2” ( Waine’s World, EUA, 1993): um filme baseado num esquete do programa "Saturday Nigth Live", da NBC, que levou Mike Myers direto à fama, nos apresentou um humor junkie, o qual jamais havia sido visto. E esses dois filmes ganharão um post aqui no Estranhezas Cinematográficas em breve.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 1993 também vimos coisas boas como “ A Família Buscapé” ( The Beverly Hillbillies, EUA, 1993) uma autêntica gozação ao "american way of life". O que falar então do surgimento de Jim Carrey? Em 1994, com “O Máscara” ( The Mask, EUA, 1994), o personagem Stanley Ipkiss e seu cachorro Milo viraram até desenho depois do sucesso do filme. E é bom lembrar que, antes mesmo do “Máscara”, e no mesmo ano de 1994, Jim Carrey fez o excelente “Ace Ventura – Detetive de Animais “ (Ace Venture, pet detective, EUA, 1994), uma das melhores comédias da década que ganhou uma continuação, também esplêndida.</div></div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464653475412611298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFKLH9vFYtwDIUc4lDjuLElbkcTJURcFXV4JrTOP5gWLxYLhj5lUROrxWrO3-u6Ki7d6MUjkftR_bjJbP3KLX96dsalIJoHV20rr4FfXnVkw6yUA0rTmlZZ2WSouLM0dRSmdn4euge6jlj/s400/pest01.JPG" style="cursor: pointer; display: block; height: 267px; margin: 0px auto 10px; text-align: justify; width: 400px;" /> </div><div></div><div><div style="text-align: justify;">Outro ator cômico que se consagraria na metade da década de 90, não muito longe dali, no ano de 1995, foi o hoje rei-do-blockbuster Adam Sandler. Com “Billy Madison- Um herdeiro bobalhão” –diga-se de passagem horrível o título nacional- ( Billy Madison, EUA, 1995) o modelo paspalhão estava de volta, agora ao extremo. O próprio Sandler participou do filme "Cônicos e Cômicos" ( Coneheads, EUA, 1993) e “Os Cabeça de Vento” (Airheads,EUA, 1994), primores da década.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Depois de uma breve prévia de um pouco das comédias da década vamos ao ponto central desse artigo que é sobre um filme com uma ideia boa, porém mal executada: o bizarro “O Peste” ( The Pest, EUA, 1997) dirigido por Paul Miller é um adaptação do conto "The Most Dangerous Game" de Richard Connell.</div><div></div><div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Miller é péssimo. O roteiro que deixa a desejar da primeira fala ao último crédito. Aí fica difícil, fazia tempo que eu não via um filme e pensava “que filme forçado!”, pois bem foi o que eu pensei. </div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div></div><div><div style="text-align: justify;">E vamos a ele...</div></div><div></div><div><div style="text-align: justify;">Um alemão nazista querendo caçar um latino que, se sobreviver 24 horas, vai ganhar US$ 50 mil. E o mesmo latino deve os mesmos US$ 50 mil à máfia escocesa (!!!). Parece um enredo que pode dar liga, ainda mais dado o gênero de comédias escatológicas da segunda metade dos anos 90? Acho que sim, mas não é o que acontece, o filme é apelativo demais ( temos cenas de uma cagada sonora na mata, vômitos, hormônio do sexo e muito mais para fazer o espectador esquecer o roteiro pífio e se deixar levar pelo bizarro modelo imposto pelas lentes de Miller). </div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464652627979528866" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq_tR15foxKI3rEjXKCZq0KhTdX77XHHv8U52LjSPI_89N0jZwRkrSFUV20aWGR3Ni601X4GHgyI_2Yw1m8auSy4oW05Cqu7e_V4_RutxJAjCSBtUt7jXFbmuUexJTbZ_dd7NbOp22-57g/s400/untitled.bmp" style="cursor: pointer; display: block; height: 391px; margin: 0px auto 10px; text-align: justify; width: 434px;" /><br />
<div style="text-align: justify;">Portanto, se você procura algo sensato e bem elaborado num filme, você vai odiar esse.</div><br />
<div style="text-align: justify;">Pestario Vargas o “Pest” (Jonh Leguizamo, chega a arrancar umas risadas, poucas.) é um malaco latino (bem estereótipo, vestindo sempre jaquetas "Sport" da Nike, aquelas que parecem compradas na 25 de março.) que vive de pequenos golpes e sua família insiste que ele vá pelo “caminho certo”. Ele namora Xantha (Tammy </div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw-l4AghAHsctTMpbedKIPAgFqzVEK5_BKzaZpn9p8wghQs1Yl2YHYhoz89QedLGPPLnOe55mCWBSmaec5Z2gviaBJix73DxD6xZ06MmXfUAMMYoJuI_j-x2oEoQNabglourWAB5J04SxN/s1600/the-pest.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464652172934840290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw-l4AghAHsctTMpbedKIPAgFqzVEK5_BKzaZpn9p8wghQs1Yl2YHYhoz89QedLGPPLnOe55mCWBSmaec5Z2gviaBJix73DxD6xZ06MmXfUAMMYoJuI_j-x2oEoQNabglourWAB5J04SxN/s400/the-pest.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 288px; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify; width: 384px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">Townsend) e está sempre na companhia de seus amigos (estereótipos) Ninja ( Freddy Rodriguez) e o negro estilo rapper, um tipo que começou a aparecer muito em comédias desde então, Chubby (Aries Spears).</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div><div style="text-align: justify;">Gustav Skank ( Jeffrey Jones, já teve momentos melhores, mas também arranca mínimas risadas e só) coleciona cabeças empalhadas de homens de todo mundo, o único exemplar que falta em sua coleção é um latino. Num evento popular ele procura sua última vítima, então indica à distância para seu capanga Angus ( Charles Hallahan) o exemplar ideal, só que o capanga se confunde e acha que Pest é o cara, no típico clichê.<br />
<br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Pest também tem um emprego como entregador de comida chinesa, então Gustav faz um pedido e advinha quem vai entregar? Informado por Angus sobre os problemas de Pest com a máfia escocesa, ele oferece ao latino uma bolsa em uma faculdade no valor de US$ 50 mil, o nosso latino-man topa na hora. Só que a<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0pSRHdaX703yY4Z0aVle3mgEBmvkdI9HLAMf0scvIc-k7gOxSNg-xDz98aF5dUiDV_HYedGy1KpU8bujwxXJgMgNKdmFdB91-y70ebrdCGM1pACXXWG-INhu0d07nv06VmytX6F5g0XS7/s1600/0.jpg"></a>ntes de receber a grana ele vai ter de participar de uma caçada no fim de semana, só que ele ainda não sabe que ele mesmo é a caça.<br />
<br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Até aí eu ainda pensava: “ ele vai caçar o cara, vamos rir um pouco e depois dormir porque amanhã é um novo dia”. Errado, o roteiro daí para frente só fica cada vez mais apelativo e com cenas desnecessárias e mais apelação. Salvo algumas caras e bocas de Leguizamo, alguns trejeitos de Jeffrey Jones que valem pelo menos meio ingresso.</div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div></div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464659110366060578" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsUIJe8tXlORirAW9LMd09sjrg0roUrMx-KM6ALIlshP3dPXF9m8Io3SRVQvmBcmYOB6EBBLWIQZXrvNGrHIdj6uqZyg4FQwwnkix-QtD3l8WbEqleSo-410zAoBxFNeMjlUS9IN_OC8Fj/s400/0.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 300px; margin: 0px auto 10px; text-align: justify; width: 400px;" /><br />
<div></div><div><div style="text-align: justify;">Concluindo...</div></div><div></div><div><div style="text-align: justify;">A ideia mal aproveitada em Pest era o fim de uma era. No final dos anos 90 vierem filmes modernosos e metidos a diferentes como “Quem vai ficar com Mary?” (There's Something About Mary, EUA, 1998) um filminho até que divertido sobre as relações humanas, onde não vejo nada de inovador, é apenas engraçadinho, o mesmo digo de “Shakespeare Apaixonado” (Shakespeare in Love, EUA, 1998), por incrível que parece ganhou o Oscar de melhor filme (!!!) e ainda melhor atriz (Gwyneth Paltrow), melhor atriz coadjuvante (Judi Dench), melhor direção de arte, melhor figurino, melhor trilha sonora de comédia/musical, melhor roteiro original. Filminho engraçadinho, nada mais.<br />
<br />
</div></div><div></div><div><div style="text-align: justify;">O Pest, pelo menos, não veio com o intuito de ser diferente e modernoso e, sim, bizarro e cheio de piadas absurdas. Chega a dar saudade do meio dos anos 90, um cinema verdadeiramente sem escrúpulos e que, dada a sua ruindade (leia-se genialidade) me atrai muito mais que filminhos engraçadinhos.</div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: right;"><div style="text-align: right;">Léo Castelo Branco</div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">**</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">Ficha Técnica</div></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">Direção: Paul Miller </div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">Roteiro: David Bar Katz (história e roteiro), John Leguizamo (história)</div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">Gênero: Comédia </div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">Origem: Estados Unidos</div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">Duração: 84 minutos </div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">Elenco : John Leguizamo <a href="http://www.cineplayers.com/perfil.php?id=523"></a>(Pestario 'Peste' Vargas), Jeffrey Jones <a href="http://www.cineplayers.com/perfil.php?id=861"></a>(Gustav) Edoardo Ballerini(Himmel) </div></div></div></div></div></div></div>Leonardo Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/11434736395890505711noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2954614307828593500.post-72300700495872684662010-04-24T14:18:00.000-07:002010-04-25T16:50:11.694-07:00Natal Sangrento (1984)<div class="separator" style="CLEAR: both; TEXT-ALIGN: center"><img height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBLQ7avCjyhRoES7xKawq-XeZVdiTIKlhW44huk9pNirZuHpeM6xNNI1VUnk62XnsVd749RUydzmqCzx6CqOrIqNd0t3km9EYuGhPhG4GI4MKD_zBu_fbGkaDnethnSWOM7Ga5FkEiqodc/s400/silent-night-deadly-night-1984-poster.jpg" width="258" border="0" tt="true" /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Mais um slasher dos gloriosos anos 80. Nada diferente, só o fato do assassino se vestir de Papai-Noel, de resto temos alguma nudez gratuita e os velhos clichês de sempre. </div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify">O que é sim muito divertido.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none"><a style="CLEAR: left; FLOAT: left; MARGIN-BOTTOM: 1em; MARGIN-RIGHT: 1em; cssfloat: left" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiwJsbwpF1UGHaBgwHAZl2iH5bIti-8hMAh1tgQq1clalse37950F7QG3liI6fl9ofyAfbL-FXYZ6gxEFQgrsraA2nUUyzvUz1CVPRuMI9nM2c98-56ePoG9yWtnQscSjB0TRec6Ek_NRc/s1600/Silent%2520Night%2520Deadly%2520Night.jpg" imageanchor="1"><img height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiwJsbwpF1UGHaBgwHAZl2iH5bIti-8hMAh1tgQq1clalse37950F7QG3liI6fl9ofyAfbL-FXYZ6gxEFQgrsraA2nUUyzvUz1CVPRuMI9nM2c98-56ePoG9yWtnQscSjB0TRec6Ek_NRc/s400/Silent%2520Night%2520Deadly%2520Night.jpg" width="400" border="0" tt="true" /></a>Realizado em 1984 esse filme bebe na fonte de Sexta-Feira 13 e diversos outros slasher’s da época. Ao ser lançado, causou muita polêmica por mostrar o bom velinho como um ser macabro. Para as crianças da época devia ser de borrar as cuecas, definitivamente.</div></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Estamos em 1971, véspera de natal. O pequeno Billy Chapman (Danny Wagner) está ansioso para chegada do Papai-Noel, ele, seu irmãozinho e seus pais estão indo visitar o vovô no asilo, e pela trilha sonora natalina e a neve da paisagem já sabemos que estamos na época mais feliz do ano. </div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Será?</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">As coisas mudariam tragicamente para Billy naquele dia...</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">O seu avô não fala nada, simplesmente vive em estado vegetativo, deixando a família Chapman preocupada, o vovô está a cada dia pior. </div><div style="TEXT-ALIGN: justify"> </div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Oh, céus..</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Os pais e o irmãozinho saem de cena para falar com os médicos deixando Billy a sós com vovô e, por incrível que parece ele começa a falar. Com trejeitos aterrorizantes e uma cara carrancuda ele diz ao neto que se ele foi um mau menino o Papai-Noel vai vir cobrar, pois ele só agradada os meninos que foram bons o ano todo. </div><div class="separator" style="CLEAR: both; TEXT-ALIGN: justify"><a style="MARGIN-LEFT: 1em; MARGIN-RIGHT: 1em" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGcHa1TdaSOIx8D7hinx9zHpTnDChil1ct5W5Nyay_syd2PjHZ9UDchuZaoiz0eE7gnFjEu1DVI77PzJbVG1oukHMZqQxxz51DJAqFeXxmKQPC2LOx711vvtIhEkEXQxzhZrxt64DXAenn/s1600/SilentNightDeadlyNight.jpg" imageanchor="1"><img height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGcHa1TdaSOIx8D7hinx9zHpTnDChil1ct5W5Nyay_syd2PjHZ9UDchuZaoiz0eE7gnFjEu1DVI77PzJbVG1oukHMZqQxxz51DJAqFeXxmKQPC2LOx711vvtIhEkEXQxzhZrxt64DXAenn/s400/SilentNightDeadlyNight.jpg" width="400" border="0" tt="true" /></a></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">O garoto deve ter se cagado ali mesmo, porém o que estava por vir era muito pior...</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Os pais do garoto e o irmãozinho retornam, e olha lá o vovô voltou a estado vegetativo. </div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Billy e família vão para casa e o garotinho começa a questionar sobre a bondade do bom velinho, será ele uma força do mal? </div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Onde estaria ele agora?</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Assaltando uma loja.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Isso mesmo!</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Ele mata o caixa por míseros 32 paus, mostrando que o bom velinho é verdadeiro filho da puta e tem dó não. </div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Cena seguinte...</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Billy e sua família na estrada avistam o Papai-Noel (aquele mesmo fdp) com o carro parado e sinalizando para eles pararem, se Billy ainda não se cagou ainda essa é hora.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">O pai para o carro mesmo contra a vontade do menino, e o pior acontece...</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div class="separator" style="CLEAR: both; TEXT-ALIGN: justify"><a style="MARGIN-LEFT: 1em; MARGIN-RIGHT: 1em; cssfloat: right" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi81d-1ZYEuQmVmM9x4R0-Xzc-HQpXlgT-umGQe3fQI-5_G72HVAlWHwPZNU_DTla7qcP41c5od-Kfu3pWY7Qa7dJDpyxWXG510s-tGoJoEGg0QqaAKE75_NWRWA-qnZPm2JRaVR1JppxQA/s1600/silentnight5.jpg" imageanchor="1"><img height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi81d-1ZYEuQmVmM9x4R0-Xzc-HQpXlgT-umGQe3fQI-5_G72HVAlWHwPZNU_DTla7qcP41c5od-Kfu3pWY7Qa7dJDpyxWXG510s-tGoJoEGg0QqaAKE75_NWRWA-qnZPm2JRaVR1JppxQA/s400/silentnight5.jpg" width="400" border="0" tt="true" /></a></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><br />Aparentemente, o mau velhinho não quer roubar nada. Ele simplesmente mete uma bala nos cornos do papai, arranca a mamãe do carro e tenta estrupá-la só que ela não quer cooperar, então ele decida simplesmente matá-la cortando sua garganta, Billy corre em direção a uns arbustos (sem ligar pro irmãozinho). Escondido ele ainda vê o papai-noel com sua faca suja de sangue blasfemar e o xingar, para então desistir de procurá-lo e fugir.</div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">O irmãozinho também sobreviveu.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify">Os dois crescem num orfanato. </div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><br /><div class="separator" style="CLEAR: both; TEXT-ALIGN: center"><a style="MARGIN-LEFT: 1em; MARGIN-RIGHT: 1em" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZYsuozepNsgnIxK6twx-zKXXoiqm3AEGLTXA28WHEXj1qLLmRH86-uTeRto8_m9eieCt6xIQqvFo1tKL0PrN8vKg_FovigFoST0Y9Yw4DGZc5H_6f3wbUnGNTgXKfIMIQzZ6rpdIP0w8d/s1600/Silent%2520night%2520deadly%2520night_grandpa.jpg" imageanchor="1"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZYsuozepNsgnIxK6twx-zKXXoiqm3AEGLTXA28WHEXj1qLLmRH86-uTeRto8_m9eieCt6xIQqvFo1tKL0PrN8vKg_FovigFoST0Y9Yw4DGZc5H_6f3wbUnGNTgXKfIMIQzZ6rpdIP0w8d/s320/Silent%2520night%2520deadly%2520night_grandpa.jpg" border="0" tt="true" /></a></div><br /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify">No núcleo do orfanato temos a Madre Superior (Lilyan Chauvin) muito severa e sempre pronta para castigar, aquela figura que causa medo e arrepio em qualquer criancinha e com Billy não foi diferente, ele deve ter se borrado muitas vezes. Para sorte dele existe a irmã Margareth (Gilmer Mccornick) que está, ao contrário da Madre Superior, querendo ajudar o garoto Billy ao invés de castigá-lo a cada probleminha. </div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div class="separator" style="CLEAR: both; BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><a style="MARGIN-LEFT: 1em; MARGIN-RIGHT: 1em" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdWmqF9GyQ_0fqcVIjAEKR4ERuj_8MIsKvQKpc7xpv8EOM6R6bb5x8cvM9OPrvQEU7uegkxXZc_Wz3VDy1Syrn0pS2boOdSMfTqCiPMAHcZrCGCyLY_h8gz1T8xLV_JRKtP9EbWDePDVtu/s1600/ntalsangrento.bmp" imageanchor="1"><img height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdWmqF9GyQ_0fqcVIjAEKR4ERuj_8MIsKvQKpc7xpv8EOM6R6bb5x8cvM9OPrvQEU7uegkxXZc_Wz3VDy1Syrn0pS2boOdSMfTqCiPMAHcZrCGCyLY_h8gz1T8xLV_JRKtP9EbWDePDVtu/s400/ntalsangrento.bmp" width="400" border="0" tt="true" /></a></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify">Na primeira metade do filme, vemos o perfil psicopata sendo formado. Billy tem pesadelos e faz desenhos do Papai-Noel armado com facas e animais sem cabeça, a Madre Superior até tenta força-lo a sentar no colo do bom velinho, mas Billy da um saco e nocauteia o velhote, é ver para crer.</div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Passam-se 15 primaveras...</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none">Graças a irmã Magareth, Billy ( agora interpretado por Robert Brain Wilson) consegue um emprego numa loja de utensílios em geral. No começo tudo vai bem, até o natal se aproximar e o passado começar a voltar nas lembranças do jovem Billy... para piorar o seu chefe o obriga a vestir-se com trajes natalinos.</div></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Pronto. </div><div style="TEXT-ALIGN: justify">O psicopata está formado e para a matança começar é questão de tempo. </div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify">Daí pra frente a história é bem previsível e não foge a cartilha. </div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify">Seios, sangue e mortes. </div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify">E Papai-Noel matando e matando e matando. </div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify">O que é sim muito divertido.</div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: justify"><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none"></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none"></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none"></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none"> </div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none">(Download: <a style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-SIZE: 14px; COLOR: #fd6406; FONT-FAMILY: arial" href="http://www.megaupload.com/?d=AE01MZ8A">http://www.megaupload.com/?d=AE01MZ8A</a>)</div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none"><br /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: right"></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: right">Léo Castelo Branco</div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none"><br /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center">**</div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center"><br /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center">Ficha Técnica</div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center"><br /></div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center">Nome: Natal Sagrento (Silent Night, Deadly night)</div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center">Diretor: Charles E. Sellier Jr.</div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center">Roteiristas: Paul Caimi, Michael Hickey</div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center">Elenco: Lilyan Chauvin, Gilmer McCormick, Toni Hero, Robert Brian Wilson</div><div style="BORDER-RIGHT: medium none; BORDER-TOP: medium none; BORDER-LEFT: medium none; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center"></div></div>Unknownnoreply@blogger.com1