Iniciando mais um nova e esquisita fase no Estranhezas Cinematográficas, apresento-lhes: as "Curtinhas de Léo Castelo Branco". Vez ou outra, aqui, você vai encontrar um apanhado de pequenas críticas de filmes mais atuais e outras indicações sem a menor ordem cronológica. Tudo para você aproveitar ao máximo (ou não) sua sessão de cinema.
Discurso feito, vamos aos filmes…
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Karate Kid (Idem, Harold Zwart, EUA, 2010)
Acrobacias de Chan+ pré adolescência bombando+ mudanças drásticas na história original = mais um péssimo e desnecessário remake
Qual o propósito de fazer um remake onde a ambientação da história original muda mais de 20.000 Km? E se o filme original tratava de karatê, porque esse tem que falar de Kung-Fu? Pergunte ao Harold Zwart, diretor de mais um remake sem o menor sentido e depois me explique, porque fiquei realmente curioso. Esse “Karate Kid” bebe na mesma fonte do original, mantendo aquela apelação emocional que força o espectador a escolher o lado do protagonista (Jaden Smith, sem carisma) e se for muito sensível até mesmo chorar no final. Afinal, essa é a proposta de uma obras dessas: entreter pelo tempo de exibição. Só que as 2 horas e 6 minutos cansam, as acrobacias de Chan e o excesso de pré-adolescência no roteiro também não ajudam, mas talvez o público-alvo deva gostar. A história é totalmente diferente do original, se passando na China, quando o garoto Dre se muda com a mãe para Beijing e começa a enfrentar problemas de adaptação principalmente quando se “apaixona” pela bonitinha Mei Ying (Han Wen Wen) e é atacado por uma gang de garotos inconsequentes que mais parecem vilões de filmes de guerra do Vietnam. Sr. Han (Chan) é o zelador do prédio para o qual Dre se muda e, aos poucos começa a gostar do garoto, e lhe ensinar o verdadeiro Kung-Fu para ele poder lutar num torneio onde poderá derrotar os garotos que lhe bateram no ínicio do filme. Não sei vocês, mas eu já cansei de Chan faz tempo, as suas acrobracias parecem coisa de circo e as atuações são todas muito parecidas. E ainda, logo eu, que nunca fui fã de série "Karate Kid" senti saudades de Ralph Macchio e Pat Morita. A questão é que esse "remake" fica muito abaixo do original, feito única e exclusivamente para o público juvenil que não teve contato com os filmes que marcaram época e fizeram muitos garotinhos começarem a praticar karatê.
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O Homem de Ferro 2 (Iron Man 2, Jon Favreau, EUA, 2010)
A estrela de Tony Stark + Mike Rourke tímido + personagens demais = “apenas” uma boa sequência
Sempre digo e vocês sabem, é difícil uma sequência fazer jus ao original. E se tratando exclusivamente de cinema é praticamente impossível. Pois bem, com esse pensamento fui ver a continuação de “Homem de Ferro”, esperando dar boas risadas com o personagem Tony Stark (Robert Doney Jr.), encontrar algumas boas sequências de ação e nada mais que um filme divertido, porém inferior ao original. Acertei em cheio. Doney Jr. está impossível, divertidíssimo em uma atuação impecável, as cenas de ação são muito boas e com um certo charme, tirando o excesso de efeitos computadorizados nas cenas finais e ainda posso dizer também que a obra, vista como um todo, é realmente inferior ao primeiro como era de se esperar. Mike Rourke é o vilão-clichê típico de filmes de super-heróis. E discordo de grande parte da crítica que diz que ele “roubou a cena”. Tirando a melhor cena do filme, a primeira batalha vilão-herói que ocorre durante uma corrida em Mônaco em que ele se apresenta muito bem, o resto da película é apenas normal, o que se falando de Mike Rourke é pouco, não? Outro problema é o excesso de personagens na história, o que pode dificultar bem o entendimento do espectador, principalmente daqueles que não viram o original. O que fica claro é: Tony Stark é quem comanda o show. E, na minha opinião, é a melhor atuação de um herói, quando não usa armadura, do cinema.
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Marley e Eu (Marley and me, David Frankel, EUA, 2008)
História bonitinha+ adaptação de best-seller+ lição de vida = um filme engraçadinho
Para quem acha que sou um dos críticos de cinema mais insesíveis que já habitou a face da terra, se morda de raiva porque eu gostei,sim, desse bonitinho conto sobre crescimento, evolução e a vontade das pessoas se tornarem felizes com elas mesmas. Adaptado do best-seller autobiográfico de Jonh Grogan, “Marley e Eu” narra a história da chegada de um cachorro de raça labrador na vida do casal Grogan (Jennifer Aniston e Owen Wilson), o que era para ser uma espécie de treino para eles antes de terem filhos, até descobrirem que compraram “o pior cão do mundo”. O cachorro é muito bonitinho sim, só que o filme vai muito além dele, combinando drama e humor (contendo alguns exageros do gênero) e jogando na tela muitas situações cotidianas como casamento, trabalho e a formação de uma família. Gostei do resultado, um filme-entretenimento que faz pensar. E o cachorro ajuda, claro…
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Psicopata Americano (American Psycho, Mary Harron, EUA, 2000)
Christian Bale além do Batman+decadência do american way of life+ideia criativa e ousada= obra imperdível
Taí um filme que sempre adiei para ver, todo mundo buzinava na minha orelha dizendo que era do caralho, insano e um dos melhores filmes de serial-killers da história. Verdade, “Psicopata Americano” é um filmaço. Adaptado de um romance de Bret Easton Ellis, “American Psycho”, narra a vida de Patrick Bateman, um filhinho de papai que frequenta os melhores restaurantes de NY, usa as roupas mais caras, tem mais cremes hidratantes que a Monique Evans e tem como principal hobby, junto com seus amiguinhos, ver quem tem o mais estilizado cartão de visitas (!!!). Apesar de ter tudo, Bateman, sente-se vazio e encontra a solução dos seus problemas matando. Ele assassina suas vítimas ouvindo Phill Collins entre outras músicas dignas de um Yuppie e o engraçado é ver tantos artigos de luxo (mostrados a exaustão no começo do filme) dividirem espaço com facas, serras elétricas, entre outros artigos de Filmes-B. Muito original a ideia dessa obra que mistura humor, cinismo, sangue e muita criatividade na melhor atuação da carreira do até então futuro Batman - Christian Bale. Sem esquecer da crítica visível a alta e vazia sociedade norteamericana (e porque não mundial) mostrando que dinheiro não compra amor, gratidão entre outros tantos sentimentos.
Dos lançamentos imperdíveis aos clássicos que nunca saem de moda – o cinema está aqui.
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Curti as curtinhas. Vida longa a elas e ao blog referência do cinema "trash" e suas vertentes.
ResponderExcluiré uma pena a prepotência infantil, o filme "KARATE KID" realmente não faz o menor sentido. Muito legal a novidade do BLOG, curtinhas é uma ideia muito legal, cheia de criatividade!!
ResponderExcluirPorra...agora sim sou mais do que nunca leitor fiel do blog.
ResponderExcluirAcertou a mão, criticas curtas e coesas!
Parabéns!!!
Sucesso ao Blog
Assisti o Marley e Eu, achei bem despretensioso, porem, comprometido e fiel ao livro. BOM FILME!!
ResponderExcluirHomem de Ferro 2 eu concordo com o que você disse, o primeiro é muito superior, mas em suma eu gostei! :) Parabéns!! Beijo!
ResponderExcluirVi Homem de Ferro 2: muita história e pouca ação, na minha opinião. Detestei.
ResponderExcluirAmerican Psycho é um, filmão!!!
ResponderExcluirParabens pelo blog!!!
Valeu!
finalmente enncontrei um verdadeiro critico
ResponderExcluirparabens pelo blog
parabens pelo blog
ResponderExcluiré o melhor q eu já vi